quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Falta pouco para o Brasil seguir mudando! De que lado você está?


Faz uns quinze anos que escuto dizer quanto o período de descenso das massas. O governo FHC representou a opção clara de um modelo que arrasou e dilapidou consideravelmente e gravemente o Estado brasileiro, com privatizações e redução de direitos sociais utilizou todos os recursos necessários para perpetuar seu governo numa clara dependencia dos grupos finaceiros e ecnomicos que indicavam inclusive ministros (da fazenda - principalmente), do Banco Central e funcionários de alto escalão.
O projeto neoliberal não cumpriu sua etapa mais cruel no Brasil. A ALCA - Acordo de Livre Comercio das Ámericas colocaria o país no colo do sistema financeiro e auto destrutivo dos EUA, os empregos seriam arrassados pelas multi ou melhor transnacionais, e o continente brasileiro seria um grande mercado consumidor e produtor - ao mesmo tempo - dos benefícios e riquezas dos "ermanos" do norte. Uma vontade mudou esse rumo.
A vontade popular - acumulada - na última decada levou o Lula lá a serio e impôs uma derrota - parcial - nos projetos do capitalismo mundial. É certo dizer que o programa de governo de 2002 vem de recuos, mas a esquerda brasileira seguiu - e seguiu bem este caminho, ao ponto de dizer "tudo bem" a força popular faz o resto...(não deu), ou aqueles que buscavam auto enganar-se dizendo "é cena do Lula pra virar a mesa"...
Nada disso se concluiu. O Brasil governado pelo PT botou na balança do Estado - que estava pensa apenas para um lado - um equilibrio entre desenvolvimento econômico e social, ousou compor um minsitério contraditório, mas muito atuante. Abriu as viceras do Estado com conselhos consultivos e dialogo sobre os instrumentos estatais na vida das pessoas. Foi ortodoxo em manter o modelo neoliberal - financista, e na outra ponta distribuiu parte (parte) da riqueza arrecadada para o Estado e remeteu aos que tem mais direito: os mais pobres.
Avançou mais do que a media dos governos social-democratas, pois embarcou numa conjuntura política que na America latina refletiu-se com sucessivas vitórias da esquerda no continente. Isso sim deve ser levado em conta, a mudança da tática para minar o poder. Chavez (Venezuela), Evo (Bolivia), Correia (Equador), no Uruguai, Paraguai, Argentina...enfim uma onda vermelha e branco avançou aos países sul-americanos. E a ALCA, graças a força popular ficou no esquecimento.
E no Brasil 2010? A esquerda brasileira não abandonou a tática eleitoral, todos - praticamente todos - estão nos seus minutos, segundos e milesimos de segundos da TV. Disputando as eleições nos marcos e ainda dizendo que estão apenas para ter espaço para conclamar as massas suas mensagens. Novamente nada de novo, portanto resistir é necessário.
Eleger Dilma é resistir. Sim, eleger Dilma é nesta conjuntura a melhor opção. Não ha ascenso, não ha levante, não ha nova força política (de esquerda e não de direita renovada), na conjuntura. A política institucional, principlamente parlamentar esta sendo ocupada pelo escraxo, pela baixa qualidade de debate e pior por atores, cantores, comediantes e outros palhaços e oportunistas que não contribuem para mudança da cultura política.
Por isso, eu sei defender minhas candidaturas: sei porque apoio Ana Perugini (13.121), Janete Pietá (1387), Marta Senadora (133), Mercadante governador (13) e Dilma presidenta (13). Sei suas histórias de luta, suas trajetórias e principalmente, compromisso com um país diferente.
Que nós na esquerda brasileira possamos ter mais tempo para refletir e seguir ao combate. Nesse momento é resistir.