segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

VEJAM, LEIAM E REFLITAM> OU O TRABALHO INFATIL ACABA OU VAI VOLTAR O TRONCO PRA PUNIR OS TRABALHADORES...VAMOS ESCOLHER QUAL HUMANIDADE QUEREMOS...


OLA,

RECEBAM UM VIDEO UMA AULA SOBRE O TEMA TRABALHO INFANTIL...PARA OS ESCLARECIDOS FORTALECEREM SUAS CONVICÇOES, PARA OS MAL INFORMADOS SABEREM EM QUE BRASIL REAL VIVEM E PARA OS PAPAGAIOS DAS ELITES DEFENSORAS DO TRABALHO INFANTIL CALAREM A BOCA E ABRIR A MENTE!

http://www.youtube.com/watch?v=CQswJT7qOKI&feature=related

http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=38311

domingo, 29 de janeiro de 2012

"Criança é pra brincar e não pra trabalhar", o caso da Icegurt em Guarulhos!



Desde a minha gestão na Secretaria Municipal da Assistência Social e Cidadania da Prefeitura de Guarulhos (2009-2010), já acompanhava pessoalmente a fiscalização do CREAS (Centro de Referência Especializada da Assistência Social), no cemitério municipal da Vila Rio de Janeiro.

Combater e erradicar o trabalho infantil é uma das lutas que assumi na minha militância nos movimentos em defesa dos direitos da Criança e do Adolescente, pude participar e acompanhar as ações da Marcha Mundial contra o Trabalho Infantil realizada pelos movimentos contrários a esta força atrasada de "educar" nossas ciranças.

Aqueles (velhos ou atrasados), que defendem o trabalho infantil falam de "trabalho com função pedagógica", da criança "aprender"...entre outras asneiras e imbecilidades. Argumentos propagados pelos empresários, pelas elites e por setores conservadores da economia, porém, quem contribui para espalhar essas idéias é parte do próprio povo que não analisa a história do capitalismo e o papel do sistema.

Criança de rico não trabalha! Os filhos e filhas das elites não trabalham, frequentam aulas de música, cursinhos privados, dança, etc, etc.

Porque os filhos e filhas de trabalhadores (as) precisam trabalhar?

Outra coisa, a grande maioria de adultos que trabalharam quando crianças não tem orgulho nenhum disso e se empenham para que seus filhos e filhas não tenham que passar por esta situação de exploração.

E mais uma coisinha, nos países ou modelos educacionais que possuem educação integral não existe formação para o trabalho, mas oficinas e cursos voltados para experiencias em trabalhos manuais (hortas, laboratórios, etc), no sentido de apreender conhecimentos.

A denúncia abaixo é uma situação que em nossa cidade já esta me incomodando demais, a empresa Icegurt já foi notificada pela nossa prefeitura mais de uma vez pelos mais variados motivos (já registrados na Secretaria de Desenvolvimento Urbano), e o pior continuam permitindo, ou simplesmente passando "panos quentes" diante de um ato que é ilegal, irregular e criminoso: crianças operando carrinhos.




Já existe um processo aberto pela Procuradoria do Trabalho da 2a. Região, veja no link: http://www.prt2.mpt.gov.br/coord1/bdlinks/docs/legis/2011/portaria42c8938e4cf5777700700e642dc2a8cd.pdf

Então o que a empresa pode alegar (ou Mentir) ao público:

1) "Não tem como fiscalizar todos os seus revendedores". JOGAR A CULPA NOS HOMENS E MULHERES QUE ADQUIREM A PROPOSTA DA DITA EMPRESA NÃO A EXIME DA SUA RESPONSABILIDADE';

2) "Os pais e mães que colocam os seus filhos e filhas". A EMPRESA TEM A RESPONSABILIDADE DE ORIENTAR SEUS REVENDEDORES DE QUE HÁ LEIS NESTE PAÍS, SE EU CIDADÃO COMUM NÃO POSSO AFIRMAR DESCONHECE-LAS UMA EMPRESA MENOS AINDA;

3) "Já estamos resolvendo o problema". MENTIRA, NÃO É A PRIMEIRA VEZ QUE EXISTE ESTA DENÚNCIA...

E POR ISSO CHAMO A SUA ATENÇAO: DENUNCIE! TIRE FOTOS E PUBLIQUE NAS REDES SOCIAIS - JÁ QUE OS EMPRESÁRIOS SÓ QUEREM ENRIQUECEM AS CUSTAS DOS FILHOS E FILHAS DE TRABALHADORES (AS), VAMOS MOSTRAR PARA ESSES CANALHAS QUE EM NOSSA CIDADE, GUARULHOS PELO MENOS, NÃO ACEITAMOS O TRABALHO INFANTIL.

VEJA TAMBÉM:

http://diganaoaerotizacaoinfantil.wordpress.com/2007/08/09/campanha-de-combate-ao-trabalho-infantil/

http://www.fnpeti.org.br/

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Governo e sociedade brasileira se mobilizam para o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo


Ubirajara Machado/MDS

Pelo terceiro ano consecutivo, entidades públicas e organizações civis promovem, na última semana de janeiro, atos para marcar o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo (28 de janeiro). As atividades estão programadas em vários estados, para chamar a atenção sobre o problema e avançar na erradicação do trabalho escravo.

O Sistema Único de Assistência Social (Suas) é responsável por incluir no Cadastro Único trabalhadores extremamente pobres resgatados em condições sub-humanas por fiscais do trabalho. Essas pessoas também passam a receber os benefícios dos programais sociais, quando tiverem renda inferior a R$ 140.

Em 2012, a mobilização inclui atividades no Fórum Social Mundial Temático, em Porto Alegre. No sábado (28) haverá um debate com a presença da ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, e do procurador-geral do Ministério Público do Trab alho, Luiz Antônio Camargo. Eles analisarão a relação entre trabalho escravo e danos ao meio ambiente.

O Fórum Social Mundial deste ano será temático e prepararatório para a Rio+20, em junho. Além da discussão no Rio Grande do Sul, estão previstas atividades em pelo menos mais seis estados.

O 28 de janeiro foi oficializado como o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, em homenagem aos auditores do trabalho Erastóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva e o motorista Ailton Pereira de Oliveira, mortos nessa data, em 2004, durante fiscalização na zona rural de Unaí, em Minas Gerais.

fonte> site do MDS

http://www.mds.gov.br/saladeimprensa/boletins/informativo-suas/informativo-suas-43/Trabalho_escravo_programacao.pdf

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O Capo di tutti i capi da “globalização” quer controlar a liberdade de expressão.



Boni é uma das figuras mais marcantes TV brasileira. Uns chama de “gênio”, “mestre”, enfim, outros adjetivos elogiosos. Contudo para outros não passa de um manipulador e funcionário fiel de um dos empresários mais inescrupulosos da mídia nacional, o Mrs. Roberto Marinho – aquele que fez acordos com a ditadura militar em troca de uma emissora de televisão rentável.

Essa figura cumpriu bem as tarefas dadas e bem recompensadas também. “Aposentado” da poderosa Globo, emissora que amarga índices que estão em queda na audiência devido ao maior acesso do público a internet e a maior competitividade das emissoras concorrentes.

A globo se considera um estado com suas próprias leis e defesa dos seus interesses, numa versão geopolítica seria uma ditadura. Onde o senhor é o dinheiro, o lucro e a prevalência de uma elite.

E neste final de década do novo século criou seu “embaixador”, o senhor Boni. Isso mesmo, aposentado e bem pago esta indo nas demais emissoras para falar das estórias da emissora, da defesa moral do império global e até mesmo propondo “restrições” para a liberdade de expressão.

Vamos lá, pergunto: “qual empresa paga dois anos de salário depois que o mesmo se aposenta?”, com certeza uma empresa anticapitalista, talvez? Ele o próprio Boni disse numa entrevista que ainda recebe da empresa global dois anos de salário, quando perguntado se era para pagar o silêncio sobre as informações sigilosas da ex-empregadora, ele enrolou e enrolou.

E no último domingo (15/01) na versão em TV aberta da direita brasileira, na Band, o mesmo “embaixador” disse que a internet, as redes sociais, precisam de regulamentação. Oras, que não há legislação é verdade. Não é verdade que não haja controle social real, isso se comprova quando observamos que nenhuma declaração racista, preconceituosa, homofóbica e outros crimes que não ficam impunes diante do olhar atento dos internautas.

O “BBB” recente mostrou que a força do público pode exigir que não haja impunidade no caso do abuso sexual ali observado e denunciado pelos expectadores assíduos.
Boni mostra que sua nova função, de embaixador da rede global, cumpre o papel que de fora o mesmo pode dizer aquilo que a emissora realmente quer dizer, mas não pode. Seu viés antidemocrático, anti controle da sociedade brasileira, submissa ao capital da mídia e manipuladora da chamada opinião pública.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Creche pública é direito das crianças e dever do Estado!


Escrito por: Maria da Graça Sousa é Secretária Estadual Sobre a Mulher Trabalhadora da CUT/DF
19/11/2008

O direito à creche para crianças de zero a três anos ampara-se na Constituição Federal brasileira, que completou recentemente seu 20º aniversário e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que também já existe há 18 anos. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) reitera o dever constitucional do Estado com a educação infantil (art. 4º) definido-a como a primeira etapa da educação básica, devendo ser oferecida em creches ou em entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade e em pré-escolas para crianças de quatro a seis anos de idade (art. 30º).

No entanto, é comum vermos e ouvirmos diariamente notícias de violação dos direitos da criança. É comum recebermos apelos de mães e pais de crianças pequenas que necessitam da creche como pré-condição para construir a autonomia econômica de suas famílias.

Quando não encontramos uma lista enorme de solicitações de vaga nas instituições, sejam elas públicas ou conveniadas, infelizmente isso não significa que não há demanda, mas que a população perdeu a esperança de ter sua reivindicação atendida.

Dessa forma, a exclusão das famílias mais pobres é acentuada pela ausência de uma política pública de educação no DF, especialmente no que tange à oferta de creches.

Segundo o Ministério da Educação, no ano de 2007, das 224 instituições em funcionamento no DF, apenas 11 eram públicas; sendo que, de 2005 a 2007, o Governo abriu apenas uma nova instituição. O sistema público de creches no DF atende apenas 636 crianças, contra 11.830 do sistema privado (filantrópico), sendo que a soma dessas vagas atinge em média 3% da demanda local. A última Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar (PNAD) aponta que as vagas oferecidas pelo sistema público respondem por apenas 16% das crianças com idade entre zero e três anos, matriculadas em creches na capital Federal. Outras 119 mil crianças nessa faixa etária permanecem à mercê dos arranjos familiares.

Quando as famílias não têm condições de atender minimamente às suas crianças, a ausência de uma política pública que as auxilie acaba alimentando inúmeras violações. Já alijadas de seu direito à educação, as crianças ficam expostas a situações de exploração sexual e trabalho infantil, e os pais podem ter o direito de guarda questionado; tudo isso devido à omissão do Estado.

Eixos da Campanha por Igualdade de Oportunidades da SNMT/CUT em 2009
A Secretaria de Mulheres da CUT relançará, em 2009, uma campanha por igualdade de oportunidades entre homens e mulheres (realizada pela CNMT entre 1995/2000). O objetivo é denunciar e avançar para a superação das desigualdades entre trabalhadores e trabalhadoras, na sociedade, no mercado de trabalho e no movimento sindical.

Um dos eixos centrais dessa campanha é lutar pela ampliação do acesso às creches públicas e pelo compartilhamento entre homens, mulheres e Estado, da responsabilidade com o trabalho reprodutivo e de cuidado com a vida humana.

Dados do relatório do Desenvolvimento Humano da ONU afirmam que as mulheres representam 70% da população mundial que vive em situação de miséria absoluta. Sua jornada de trabalho total é, aproximadamente, 13% superior às dos homens e elas recebem, em média, 30% a menos do que eles. Apesar de o desemprego total ter diminuído nos últimos anos, os indicadores ainda apontam para elevadas diferenças por sexo e raça.

A jornada de trabalho das mulheres é ampliada, devido à necessidade de conciliar o trabalho remunerado com o trabalho doméstico. Além disso, as trabalhadoras são as mais impactadas pelas transformações produtivas, pela flexibilização das relações de trabalho e pela alta rotatividade, o que contribui para ampliar sua presença no mercado de trabalho informal, a domicílio e em tempo parcial. E o baixo investimento público na garantia de creches e escolas em tempo integral agrava ainda mais essa situação: estima-se que as mulheres são responsáveis pelo cuidado não remunerado de 11 milhões de crianças no Brasil.

A CUT entende que a luta pela ampliação das creches públicas é uma reivindicação histórica das mulheres trabalhadoras, já que para além de um direito da criança ao bem-estar e à educação, garante às mulheres maiores possibilidades de inserção e permanência no mercado de trabalho e nos espaços de poder. Apesar de reconhecermos o impacto do estabelecimento de cotas de gênero nos partidos e sindicatos, acreditamos que este mecanismo só terá efetividade se houverem condições reais que possibilitem às mulheres ocupar os espaços a elas reservados, e a creche é uma condição fundamental nesse processo.

No Brasil, as mulheres trabalhadoras foram precursoras dessa luta desde o início dos anos 40, quando exigiram das empresas privadas a oferta de creches para seus filhos. Em 1953, a creche também foi uma das principais reivindicações da I Conferência Nacional de Mulheres Trabalhadoras. Ainda antes de ser incorporado à Constituição Federal em 1988, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo incluiu o direito à creche como cláusula num dissídio coletivo. Mesmo assim, a primeira versão do FUNDEB, discutida em 2007, só incorporou a questão através de emenda parlamentar.

Atualmente o número de creches públicas em nosso país atende somente 11% do total de crianças de zero a três anos, segundo dados do Ministério da Educação. De acordo com o II Plano Nacional de Políticas para Mulheres, o Brasil tem uma meta de construir 1714 creches e pré escolas até 2011, para aumentar em 10% as vagas nas creches.
A Central Única dos Trabalhadores é parceira nesse projeto. No entanto, somos contra qualquer tentativa de resolver o problema através da subcontratação de mães, que em locais inadequados, e sem a capacitação necessária, acabam cuidando de dezenas de crianças, muitas vezes por solidariedade com outras mães. Além de não cumprir o papel de educar, esse tipo de “creche” precariza o trabalho e a vida das mulheres cuidadoras, que não tem carteira assinada, e são alijadas de uma série de outros direitos garantidos à/os trabalhadora/es em educação. Esta solução também viola o direito da criança a uma escola de qualidade e ao convívio democrático, como as leis lhe asseguram.

Portanto, a luta pela creche pública agrega quatro dimensões complementares: a garantia dos direitos da criança, a autonomia das mulheres, a defesa da educação pública, gratuita e de qualidade para todos os níveis de ensino e a garantia de direitos dos trabalhadores em educação.

Para que possamos responder a estas necessidades, precisamos trabalhar de forma articulada com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Com o executivo, para fazer cumprir as metas de construção de novas instituições, ampliação de vagas, contratação e capacitação de profissionais - através de concurso público, e valorização dos salários do/as trabalhadore/as em educação. Com o Legislativo, para que durante a votação do orçamento, o investimento em creches públicas seja prioridade, lembrando que o este é um dever constitucional do Estado. Com o poder Judiciário e o Ministério Público, para que estejam atentos às denúncias da Sociedade Civil e façam cumprir os direitos e deveres previstos em Lei.

Precisamos continuar alertas e unificar nossos esforços, assumindo, a partir de nossos espaços de atuação, um compromisso de luta: com as crianças, com as mulheres e com a educação pública!

Veja também: decisão judicial do Supremo Tribunal reconhece direito a creche!
http://www.conjur.com.br/2005-nov-10/estado_garantir_creche_criancas_anos

http://educarparacrescer.abril.com.br/politica-publica/direito-a-creche-619889.shtml#

Distrito Federal, estados e municípios terão repasses mensais para gerir o Suas!


Foi o governo do PT e sua militância que tornou realidade o investimento na Política Pública de Assistência Social. Enfrentar o assistencialismo e a população esquecida nas cracolândias pelo país, sem repressão. Há muita luta para fazer. O fantasma do assistencialismo, baixos orçamentos na área e falta ainda valorização dos trabalhadores (as) do SUAS. Seguimos para manter nossas conquistas!

Veja a matéria do site do MDS:

13/01/2012 12:25

Portaria define regras de cálculo do incentivo com base na qualidade dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e na execução orçamentária. Valor previsto para o IGD-Suas no orçamento de 2012 do MDS chega a R$ 170 milhões

Brasília, 13 – O Distrito Federal, os estados e os municípios que aderiram ao Sistema Único de Assistência Social (Suas) receberão, este ano, um incentivo mensal para aprimorar a gestão da área. Criado por meio de decreto em 7 de dezembro, o Índice de Gestão Descentralizada do Suas (IGD-Suas) servirá para qualificar os equipamentos e serviços da rede pública em todo o país. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) publicou, em 16 de dezembro de 2011, a Portaria nº 337, que define as regras de cálculo e as formas de repasse, aplicação e fiscalização do IGD-Suas.

Logo após a publicação da medida, estados e municípios, além do DF, que atingiram índices suficientes para ter direito ao incentivo já receberam o primeiro repasse do IGD-Suas. Retroativo a julho, o valor chegou a R$ 53 milhões, transferidos diretamente aos fundos estaduais e municipais de assistência social, em parcela única. Em 2012, o pagamento passará a ser mensal, com base nas regras fixadas na portaria. O MDS reservou R$ 170 milhões no orçamento deste ano para o pagamento do IGD-Suas.

De acordo com o MDS, para ter direito a receber o incentivo, os municípios, os estados e o DF devem atingir um IGD mínimo de 0,2. A avaliação será feita uma vez por ano e definirá o valor das parcelas a receber. Os municípios que tiverem índice de 0,2 receberão o valor mínimo do incentivo, de R$ 500 mensais. Para os estados, o piso é de R$ 10 mil. O valor máximo varia segundo o índice alcançado, o número de famílias no Cadastro Único, a área territorial e a complexidade da rede de assistência social, entre outros fatores.

“O repasse será maior para municípios e estados que concentrarem mais famílias em situação de extrema pobreza, até porque eles precisarão de estímulo maior para reforçar as estratégias de busca ativa e alcançar as metas do Plano Brasil Sem Miséria”, diz a diretora de Gestão Descentralizada do Suas, Simone Albuquerque.

Regras – O cálculo do IGD-Suas nos municípios e o Distrito Federal tem duas variáveis principais: o Índice de Desempenho dos Centros de Referência de Assistência Social (ID-Cras) e a execução orçamentária. “O resultado dessa avaliação será um número entre zero e um, que corresponde ao IGD-Suas. Quanto maior o valor desse número, mais recursos o município recebe.”

O ID-Cras avalia a qualidade dos Cras de acordo com recursos humanos, infraestrutura e atividades oferecidas. Para o cálculo do IGD-Suas, a avaliação dos Cras terá peso 4. Também entra no cálculo do incentivo municipal e do DF a execução orçamentária para a gestão da rede de assistência social, que terá peso 1. Considera-se como parâmetro o saldo em caixa dos recursos repassados pelo Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) para os fundos locais.

“Os municípios com maior saldo em caixa, ou seja, aqueles que receberam recursos do governo federal e não investiram na rede certamente receberão uma avaliação mais negativa”, assinala Simone Albuquerque.

O IGD-Suas estadual usará as mesmas variáveis – ID-Cras e execução orçamentária. Porém, o cálculo será modificado. O ID-Cras médio será o resultado da soma dos ID-Cras de todas as unidades do estado, dividida pelo total de municípios. A execução financeira estadual será obtida por meio de média aritmética da execução financeira ajustada de todos os municípios do estado.

Aplicação – Os recursos do IGD-Suas poderão ser usados na organização do sistema, na gestão integrada de serviços e benefícios socioassistenciais, na articulação com o Programa Bolsa Família e com o Plano Brasil Sem Miséria, em educação, apoio técnico e operacional e implantação da vigilância socioassistencial, entre outras atribuições definidas na Portaria 337/2011.

Para fortalecer os conselhos de assistência social de estados, municípios e Distrito Federal, pelo menos 3% dos recursos transferidos deverão ser gastos com atividades de apoio técnico e operacional aos colegiados. Não será permitido usar os recursos para pagamento de pessoal efetivo e gratificações de qualquer natureza a servidor público estadual, municipal ou do DF.

Transparência – Caberá aos conselhos receber, analisar e manifestar-se sobre as prestações de contas da aplicação dos recursos recebidos a título de IGD-Suas enviadas pelos fundos de assistência social. De acordo com a portaria, os repasses do IGD-Suas serão suspensos se comprovada manipulação indevida das informações que compõem o cálculo do incentivo, a fim de alcançar os índices mínimos.

Além da suspensão do repasse e da regularização das informações, os gestores responsáveis por informações incorretas ficarão sujeitos à reparação do dano e, se for o caso, à instauração de tomada de contas especial, sem prejuízo da adoção de outras medidas previstas em lei.

As informações sobre a aplicação do IGD-Suas deverão integrar as prestações de contas anuais dos fundos de assistência social municipais e estaduais, em item específico destinado à gestão. Mesmo após a aprovação das contas pelo conselho de assistência social, as informações deverão ficar arquivadas por cinco anos, para consulta do MDS e dos órgãos de controle interno e externo.

Saiba mais

http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/legislacao-2011/portarias/2011/PORTARIA%20No%20337-2011%20IGDSUAS.pdf

http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/legislacao-2011/decreto/2011/DECRETO%20No%207.636-%20DE%207%20DE%20DEZEMBRO%20DE%202011..pdf

http://www.mds.gov.br/assistenciasocial/legislacao-2011/leis/1993/Lei%20no%208.742-%20de%207%20de%20dezembro%20de%201993.pdf

Valéria Feitoza
Ascom/MDS
(61) 3433-1070
www.mds.gov.br/saladeimprensa

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Artigo: Juventude e Democracia, da revista Viva Guaru

Colega leitor e leitora, aqui você poderá ler uma matéria recente da revista Viva Guaru que tem a frente o companheiro Chico Soares, militante petista e empreendedor que tem a coragem de manter um novo meio de comunicação com novas idéias para valorizar nossa cidade.

A matéria do companheiro Oluemi Santos que trata do tema, "Juventude e democracia", expõe de forma brilhante as lutas pelas políticas públicas de juventude no Brasil e apresenta a Coordenadoria da Juventude da Prefeitura de Guarulhos, seus projetos, programas e ações.

Parabéns para o Chico e Oluemi, democratizar a informação e inovar sempre!

Boa leitura!





quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Lista suja do trabalho escravo tem número recorde de infratores


O Ministério do Trabalho e Emprego incluiu cinquenta e duas empresas e pessoas físicas na lista, que passa a ter 294 nomes

05/01/2012



Roberta Lopes

Agência Brasil



Cinquenta e duas empresas e pessoas físicas foram incluídas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) na lista suja do trabalho escravo, que passa a contar com 294 nomes. Dois foram retirados por terem comprovado o cumprimento de todos os requisitos para a exclusão do nome. O número é recorde para a lista, que começou a ser feita em 2004 pelo ministério. O levantamento, um cadastro de pessoas físicas e jurídicas flagradas explorando mão de obra escrava, foi criado para coibir a prática no país.

Os nomes que passam a fazer parte da lista ficam impedidos de obter empréstimos em bancos oficiais e entram na lista das empresas integrantes da cadeia produtiva do trabalho escravo no Brasil. O cadastro é usado pelas indústrias, pelo varejo e por exportadores para a aplicação de restrições e para não permitir a comercialização dos produtos oriundos do trabalho escravo.

A lista é atualizada a cada seis meses e os nomes são mantidos por dois anos. Se o empregador não for flagrado novamente e pagar os salários dos trabalhadores, o registro é excluído. A inclusão do nome ocorre após decisão administrativa, com base no auto de infração feito pela fiscalização do trabalho, em que tenham sido identificados trabalhadores submetidos ao trabalho escravo.

Os nomes inseridos na lista suja estão no endereço eletrônico do Ministério do Trabalho. Ou na revista: http://www.reporterbrasil.org.br/listasuja/resultado.php



fonte: http://www.brasildefato.com.br/node/8566

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Moção de Repúdio – Recolhimento e Internação Compulsória


Seg, 05 de Setembro de 2011 09:16
fonte: site do Cress sp

O Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS, em reunião plenária realizada no dia 17 de agosto de 2011, decidiu vir a público repudiar as ações de “RECOLHIMENTO E INTERNAÇÃO COMPULSÓRIA” da população com trajetória de vida nas ruas, em especial de crianças e adolescentes usuárias de crack, fato que vem acontecendo principalmente no Rio de Janeiro e São Paulo, e que tem obtido grande visibilidade na mídia e na sociedade.

Estas ações caracterizam-se pela retirada das pessoas que se encontram em situação de rua, as quais, estando sob efeito de drogas, são encaminhadas para unidades de abrigamento, sem decisão pessoal das mesmas ou de suas famílias. A ação do Poder Público – especialmente das Secretarias Municipais de Assistência Social, que se utiliza da presença ostensiva e arbitrária da polícia – se sobrepõe à decisão e participação das famílias, as quais apenas são comunicadas sobre o lugar para onde as pessoas recolhidas foram levadas, muitas vezes, após ocorrido largo espaço de tempo entre a retirada da rua e o contato com as famílias.

Muito mais do que proteger as pessoas, estas ações podem agravar ainda mais a situação, ao utilizar-se de práticas punitivas e muitas vezes “higienistas” no enfrentamento de um problema tão complexo, numa postura segregadora, que nega o direito à cidadania, de total desrespeito aos direitos arduamente conquistados na Constituição Federal, contemplados no Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, no Sistema Único da Saúde – SUS e no Sistema Único da Assistência Social - SUAS.

O “alvo” destas ações são, em sua maioria, crianças e adolescentes que se encontram em uma situação de extrema vulnerabilidade e risco pessoal e social, muitas vezes provocada pela falta de acesso aos direitos sociais básicos como educação, saúde e assistência social.

Este Conselho não poderia ficar em silêncio diante destes acontecimentos, tendo em vista sua história e sua luta pela consolidação dos direitos sociais e humanos, expressados no SUAS, sistema que defende a intersetorialidade entre as políticas públicas, assegurando atendimento digno a todos os cidadãos que necessitam da assistência social e das políticas públicas de forma ampla.

Sabemos que grande parte dessas pessoas, que se encontra em situação de rua, também são resultados de um processo histórico de exclusão social e de ausência do Estado. Atualmente, esta questão constitui-se em grave problema de saúde pública e não de polícia ou de coerção. Negamos a ação impositiva do estado e defendemos um atendimento digno, compartilhado intersetorialmente entre as diversas políticas que respondem pelo atendimento às pessoas usuárias de drogas, onde o Estado e as famílias possam se co-responsabilizar pela atenção e cuidado dessas pessoas afetadas pela vulnerabilidade das drogas e das ruas.

O trabalho intersetorial e em rede, desenvolvido no próprio território, com ações articuladas de promoção e de proteção, que envolvam equipamentos diversos, como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e Centro Psicosocial Álcool e Drogas (CAPS-AD), os Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e os Centros de Referência Especializado da Assistência Social para população em situação de rua (CREAS-POP), os projetos de redução de danos, a escola, o Programa Estratégia Saúde da Família, poderão garantir o acesso aos direitos sociais e à convivência familiar e comunitária às crianças e adolescentes.

Somente com este olhar poderemos avançar nas lutas democráticas e na construção de políticas públicas que atendam às necessidades de todos os cidadãos

Evoluímos enquanto pessoas humanas? A lei da palmada diz que não!


Muita falsa polêmica e hipocrisia beiram o debate da lei da "palmada"que foi aprovado recentemente.É comum que o pensamento conservador sempre imponha sua opinião através dos meios de comunicação "imparciais" dizendo que essas questões referentes a "palmada" devam ser prerrogativas dos pais e mães, entre outras asneiras ditas e repetidas como uma "verdade".

A humanidade impunha a mulher a virgindade como prova de "pureza", enquanto os homens (gênero)fazia da sua vida sexual o que bem entendesse. Outra vergonha foi a escravidão, tristemente, justificada pelo clero religioso que "afirmava que os povos negros/as não tinham alma".

Outra diferenciação ridícula é a que foi dada para classificar crianças pobres de "menores" e crianças de famílias ricas, claro essas chamadas de crianças.

É repetido o repertório da sociedade que diante de grandes tragédias, violências ou agressões físicas trate como resposta o DIÁLOGO. A imprensa (comercial e conservadora), aponta de forma dócil pela voz dos seus apresentadores/as de que "é possível resolver diferenças por meio da conversa", ou os comerciais de fim de ano que (pasmem)cantarolam paz, gente feliz, etc.

Hipocrisia porquê se vermos em termos de diálogo inclusive entre as classes há diferenças. O sentimento acolhedor das famílias da classe trabalhadora são evidentemente maior, não precisam comprar respeito pelo cartão de credito com presentes caros, não posso dizer o mesmo das famílias das capas da revista "caras".

Fato, o educar pelo bater acontece em todas as classes sim. Mas o modelo ideológico seguido é aquele da barbárie e de conceitos conservadores que pressupõe que a agressão pode ser "educativa", não provado e apenas reproduzido como um mantra mentiroso onde "eu apanhei e aprendi" - psicopatas, assassinos e muita gente violenta vem sendo "educada" com este brilhante método.

A lei criada garante o debate. Propõe mudanças culturais. Permite que possamos pelo menos nos propor a mudar!

http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_da_Palmada

ESTATUTO DO IDOSO EM CORDEL



A Editora CORAG – Companhia Rio-grandense de Artes Gráfica publicou, numa tiragem de 10 mil exemplares, adaptações para o cordel do Estatuto do Idoso e do Estatuto da Criança e do Adolescente, ambas de autoria de Arievaldo Viana, com ilustrações de Jô Oliveira. Os folhetos foram distribuídos gratuitamente durante a 57ª Feira do Livro de Porto Alegre. Vejam, a seguir, trechos do ESTATUTO DO IDOSO EM CORDEL:
Cidadania é um termo
De efeito maravilhoso
Praticá-la é um dever
Melhor é ter o seu gozo
Por isso quero tratar
Do Estatuto do Idoso.

A origem do Estatuto
Quero dizer a vocês
Foi uma Lei promulgada
Em outubro, dois mil e três,
O Presidente aprovou
O Estatuto de vez.

As pessoas que já têm
Sessenta anos ou mais
Podem usar o Estatuto
Com seus poderes legais
Todo idoso tem que ter
Direitos fundamentais.

São seus direitos sagrados:
Saúde física e mental,
Condições de liberdade
Aperfeiçoamento moral,
Espiritual e também
Social e intelectual.

Lazer, esporte e cultura
Representam a liberdade
Trabalho e cidadania
Lhe dão mais dignidade
Para conviver feliz
Em meio a sociedade.

Diz o Capítulo Primeiro
Vigente em toda a Nação
Que a família do idoso
Terá por obrigação
Lhe dar a prioridade
Em toda e qualquer ação.

E não somente a família
Também a comunidade
Bem como o Poder Público
E toda a sociedade
Assegurar ao idoso
Em tudo a prioridade.

Preferencialmente ter
Em órgão público ou privado
Imediato atendimento
E individualizado
Em todo e qualquer serviço
Que a ele seja prestado.

Ter preferência também
Nas políticas sociais
Integração, inclusão,
E respeito dos demais
É válido a qualquer idoso
Do sertão às capitais.

A família do idoso
Deve se conscientizar
Que a máxima prioridade
Para ele deve dar
E só levá-lo ao um asilo
Se não puder sustentar.

Aos serviços de saúde
Garantir o seu acesso,
Pois ele já trabalhou
Contribuiu com o progresso
Apoiá-lo é um dever
Para que tenha sucesso.

Ele tem prioridade
Também perante a Fazenda
Quando da restituição
Do seu Imposto de Renda;
Faça valer seus Direitos
Sem precisar de contenda.

O Artigo quarto combate
Crueldade, negligência,
Qualquer discriminação
Opressão ou violência;
Precisa a sociedade
Desse artigo ter ciência!
(…)

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Estatuto da Juventude só deve ser examinado em 2012 pelo Senado



Segue a notícia (trágica), de que o estatuto da Juventude só será discutido em 2012. As conquistas garantidas pela Câmara dos Deputados (as) podem ser perdidas no Senado.

Romero Jucá mostra que o compromisso do PDMB NÃO É COM A JUVENTUDE, e ainda debocha do Estatuto. Uma vergonha!

E a deputada Manuela (pcdob), que deveria defender os interesses da juventude, prefere defender os interesses do seu partido. Meia entrada é um direito da juventude trabalhadora.

Vejam a matéria.

O projeto, que tramitou durante sete anos na Câmara, não será votado em regime de urgência e será discutido nas comissões

AGÊNCIA ESTADO

O Senado só deve examinar o projeto de lei que institui o Estatuto da Juventude no ano que vem. O texto aprovado pelos deputados no mês passado trata como jovens pessoas com idade entre 15 a 29 anos. E a elas são asseguradas, em todo o País, meia-entrada em eventos de lazer e meia passagem nos transportes intermunicipais e interestaduais "independentemente da finalidade da viagem".

O governo considera esses pontos "preocupantes", segundo o líder no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) e quer modificá-los. "Isso cria uma dificuldade econômica séria para vários setores", lembra o líder, antecipando que o pedido de votação em regime de urgência de iniciativa do líder do PDT, senador Acir Gurgacz (RO), será retirado. "Não votaremos em regime de urgência, a proposta tem de ser discutida nas comissões". O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) é o relator no Senado. O projeto, de 2004, tramitou durante sete anos na Câmara.

Jucá informa que dia 17 será conhecida a posição do governo com base na avaliação que está sendo feita pela Secretaria de Relações Institucionais (SRI) e pela Casa Civil. Caberá aos órgãos da Presidência da República definir sobre a meia passagem e sobretudo sobre a aplicação da meia-entrada nos jogos da Copa do Mundo de 2014, rejeitada pela Fifa. "Esse é um dos pontos que está sendo discutido, uma das possibilidades é excluir eventos internacionais mas, se fizer isso, dará tratamento diferenciado aos eventos nacionais", disse. "Na verdade, não sei se este é o melhor caminho, nós vamos ter de estudar".

O líder disse desconhecer o que levou a Câmara a estender o limite da juventude até 29 anos, estendendo os parâmetros previstos nas leis e código que estão em vigor. Além do impasse, ele lembra da dificuldade em votar o estatuto este ano, numa pauta sobrecarregada com as propostas da Desvinculação da Receita da União (DRU) e do Código Florestal.

Relatora na Câmara, a deputa Manuela D'Ávila (PCdoB-RS), informou que o limite de juventude até 29 anos é internacional, definido pela Organização das Nações Unidas (ONU). Ela reconhece que o texto foi aprovado antes de ser devidamente debatido, o que - espera - ocorra agora o Senado.

A deputada disse que enviará aos senadores o resultado de um acordo feito entre a União Nacional dos Estudantes (UNE) e artistas, regulamentando a meia-entrada. Um dos itens estipula que ficarão fora do benefício os estudantes de cursos de língua e outros paralelos fora do ensino fundamental e universitário. "Muitas pessoas da sociedade só alertam para um projeto depois que ele é aprovado", lembrou. Manuela disse que os representantes da Fifa em nenhum momento procuraram a Câmara para tratar de meia-entrada, "aprovada de maneira genérica", o que, espera, seja diferente no Senado.

http://gazetaonline.globo.com/_conteudo/2011/11/noticias/minuto_a_minuto/nacional/1024238-estatuto-da-juventude-so-deve-ser-examinado-em-2012-pelo-senado.html