segunda-feira, 22 de junho de 2020

Agitar, propagandear e avançar a resistência ao fascismo! Ler é dever revolucionário!

Agitar, propagandear e avançar a resistência ao fascismo! Ler é dever revolucionário!

Leia o Manifesto:
https://www.expressaopopular.com.br/loja/wp-content/uploads/2020/02/manifesto-comunista-EP.pdf



Um fantasma ronda as velhas e carcomidas engrenagens do capitalismo...a exploração não é humana, portanto não deve nunca ser aceitável. Nunca haverá paz para ordem.

"Esquerda precisa apresentar narrativas contra o bolsonarismo", diz Esth...



São os alertas que eu e diversos/as companheiros/as estamos apontando. Há uma força política que emerge das trevas e agora exige o seu lugar na política. E nós? Trataremos a política como "normal"? Ou iremos resistir e fazer subir nossas bandeiras.

quarta-feira, 3 de junho de 2020

Porque teve ato pela democracia domingo?








O de fato estamos numa pandemia, de fato deveríamos estar em isolamento social. Mas porquê essa estratégia ? Porque a doença é nova, os testes são variados e não tem avaliação 100% conclusiva e não ha uma vacina. Evidente que para conter contaminação há propostas de isolamento social pelo grau de contaminação, nesse caso por ar, por toque, enfim.

Mas isso não determina que a consciência do ser social mude por completo. Capitalistas seguem sendo capitalistas (mesmo os bonzinhos), racistas são racistas, machistas seguem machistas...e assim vai. Não haverá mudanças radicais, a não ser pela nossa sobrevivência.

Estamos desde o início da quarentena em completa negação. Deixamos em "stand-by" nossas relações, gostos e até mesmo ideias, vontades, e isso em nome da sobrevivência.

Mas mesmo o próprio governo federal que decretou urgência é o mesmo que desrespeita as normas de isolamento, flerta com manifestações de apoio de todo tipo de lixo humano (racista, oportunista, machista, milico, pedofilo, etc) para apoiar uma afronta as instituições do Estado (que são frágeis, sempre foram) e ainda apoiando volta da ditadura militar.

Imagine milhares ou milhões em negação. Imagine milhares ou milhões que pensaram que durante a pandemia que as botas sujas e os rifles do Estado iam "dar um tempo" nas suas comunidades, pois o vírus chegou com força nas periferias, que não podem se dar ao luxo de um isolamento social ou pedir comida pelos aplicativos, e mesmo assim Joãos, Marias, Amarildos...ainda assim surgem aos montes. O unico consolo das famílias desses jovens negros será a de que poderão velar, já que bala de fogo não é causado pelo Covid-19.

Mas imagine essa insatisfação gerada, aos montes, que em algum grupo social, fração de classe ou coletivo que seja incomodado e provocado direta e indiretamente pelo xurume crescente das ruas em verdeamarelo, em clima de copa do mundo e babando por ditadura e eliminação do outro.

Bom, não há controle para liberdade de expressão, para o sacrifício humano, para o ser social vivo e vivente.

Há no meio das torcidas muitas pessoas, humanas e vivas, que estão a muito tempo entendendo que o seu lazer, seu esporte, seu time do coração não está desassociado desse ser social que é único, que tem particularidade e totalidade, que sabe que quer conviver entre os seus iguais, mas não entre aqueles que ameaçam valores básicos conquistados como vida, democracia, igualdade...

Os EUA tem outro dinâmica, a guerra, a conquista pela força está na base da formação da sociedade estadunidense. Sim, nasceram como uma sociedade fincada numa ariatocracia democratico liberal (ler Tocqueville, "democracia na América). Lá nasce a luta pelos direitos civis, Martin Luter King, Panteras Negras, Malcon X, a "libertação" foi inclusa, nasceu a segregação racial como política institucional e a resistência como resposta.

Aqui fomos domesticados (ler Eduardo Galeano, As veias abertas da America Latina) nossa colonização, monarquia, República foram de sangue, suor e lagrimas dos povos, concentração absurda de riquezas para uma minoria dominante. A alienação imcorporou rápido na década de 1990 a passividade como parte integrante das relações sociais no Brasil (ler Jesse de Souza, "A elite do atraso") e ter assumiu o lugar do ser.

O que assistimos na pandemia não é solidariedade. É um show de horror, onde a periferia é de a jaula e os "doadores" os visitantes, que querem ter a certeza que os animais devem ficar nas suas jaulas com seu cheiro fetido, sua brutalidade controlada e sua razão domesticada.

Isso é uma panela de pressão. E não foi o lado de cá que ligou o foda-se, mas não vamos ver essa pressão   chiar na nossa cara.

Se precisar morrer, melhor morrer vivendo.

Parta de onde partir, a defesa da vida e da democracia não exige carta, autorização, lugar ou pessoas detterminadas ou mesmo identidade. Ela surge, surge porquê desde o primeiro ser humano que descobre o poder da sua práxis é assim, somos contraditórios.