segunda-feira, 30 de maio de 2011

Prefeitura promove lançamento da Conferência Municipal da Juventude nesta terça


A Coordenadoria Municipal de Políticas da Juventude faz o lançamento nesta terça-feira, dia 31, às 18 horas, no auditório do Paço Municipal (avenida Bom Clima, 91 - Jardim Bom Clima), da II Conferência Municipal de Juventude, que terá o tema “Juventude, Desenvolvimento e Efetivação de Direitos” e que também integra a 2ª Conferência Nacional de Juventude.

Na oportunidade, o prefeito Sebastião Almeida deve assinar o decreto de convocação da Conferência, acompanhado do coordenador de Juventude, Wagner Hosokawa, e do presidente do Conselho Municipal da Juventude, Arthur Carlos Rocha. Também confirmaram presença autoridades e lideranças jovens.

O evento será aberto ao público e a Prefeitura convida todas as associações de bairros, entidades e movimentos de juventude no município e membros do Conselho Municipal de Juventude para participarem do lançamento da Conferência, que será realizada no dia 18 de junho, no Centro Educacional Adamastor, das 8 às 18 horas.

Mais Informações podem ser obtidas na Coordenadoria de Políticas da Juventude pelo telefone 2475-8616 .

“Os desafios da política juvenil no governo de Dilma Rousseff” (Severine Macedo)

POR RODRIGO LUPPI, 18.04.11

A Secretaria Nacional de Juventude tem novos desafios na gestão da presidenta Dilma Rousseff. Desde 2005, quando foi instituída a Política Nacional de Juventude, o tema registrou importantes avanços e conquistou, pela primeira vez, visibilidade nacional.http://www.anfermed.com.br/redeop/newop/wp-content/uploads/2011/04/severine.jpg Avançamos na discussão de um marco legal para o segmento, estabelecemos o diálogo entre governo e sociedade civil, por meio do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), ampliamos o debate do tema com a primeira Conferência Nacional, realizada em 2008, e mobilizamos parte dos gestores estaduais e municipais para um compromisso conjunto com a agenda juvenil.

No que diz respeito ao marco legal, aprovamos a PEC da Juventude, que inseriu o termo “jovem” no capítulo dos Direitos e Garantias Fundamentais, dando um importante passo para assegurar a continuidade da política juvenil independente de quem esteja governando. Neste momento, é importante reforçar o debate sobre o Estatuto e o Plano Nacional de Juventude, que estão em tramitação no Congresso Nacional. O Plano estabelece um conjunto de metas que os governos – federal, estaduais e municipais – deverão cumprir em relação aos jovens em um período de dez anos.

Desde 2003 a juventude foi contemplada com diversas iniciativas, como a criação de mais escolas técnicas federais, maior acesso ao ensino superior, por meio do Prouni e Reuni, à cultura e ao esporte, através dos Pontos de Cultura e das Praças da Juventude, além de programas como o Projovem Integrado, que oferece elevação de escolaridade e capacitação profissional aos jovens que estão fora da escola e do mercado de trabalho.

Agora, precisamos dar novos passos para consolidar a nossa agenda, o que implica assegurar a transversalidade do tema nos diversos ministérios que executam a política juvenil; priorizar as iniciativas que integram educação e trabalho, com foco especial na reestruturação do ensino médio; desenvolver ações que reduzam a mortalidade juvenil e utilizar as oportunidades que eventos como as Olimpíadas e a Copa do Mundo poderão trazer para esse público, abrindo novas oportunidades de acesso ao mundo do trabalho. Tudo isso respeitando a rica diversidade da juventude brasileira e combatendo todas as formas de preconceito, a exemplo do racismo e da homofobia.

Diante desses desafios, sinto-me bastante otimista em relação aos próximos quatro anos. Primeiro, porque a presidenta Dilma Rousseff assumiu, ainda em campanha, o compromisso de priorizar a agenda juvenil, o que já foi ratificado após sua posse. Um compromisso que contempla toda a juventude, desde aquela que se encontra em situação de risco e, portanto, exige ações emergenciais, até os jovens de classe média e alta, estimulando todos a participar dos processos decisórios do país.

Embora esse estímulo à participação tenha crescido muito nos últimos anos, a presença dos jovens no cenário político e econômico ainda é muito pequena. Basta observar o número de parlamentares jovens, tanto na Câmara dos Deputados quanto nas assembléias legislativas nos estados. Portanto, um dos itens prioritários da nossa pauta é trazer os jovens para o debate, para que questionem, sugiram e disputem seu espaço nas discussões prioritárias da agenda nacional.

Além do apoio da presidenta Dilma e do governo federal como um todo, me anima muito o otimismo que a nossa juventude tem em relação ao Brasil. Uma pesquisa realizada no início do ano, em 25 países, pela Fundação para a Inovação Política (Fundapol) da França, mostrou que a juventude brasileira é a segunda mais otimista do mundo em relação ao próprio futuro e a terceira a acreditar nas perspectivas do seu país. De acordo com o estudo, 87% dos jovens brasileiros acreditam que terão um futuro promissor. Esse dado é um reflexo do ciclo de desenvolvimento pelo qual o Brasil vem passando nos últimos anos e revela que essa geração vê com bons olhos o projeto que está em curso.

A segunda Conferência Nacional de Juventude, agendada para o mês de setembro, será uma ótima oportunidade de reforçar essa participação, afinando o debate sobre a agenda que queremos construir para os próximos quatro anos. Tenho certeza de que os jovens responderão positivamente a este convite, marcando presença e trazendo contribuições importantes para a conquista dos desafios que temos pela frente.

A QUEM INTERESSAR POSSA - Mais um agricultor foi morto no Pará


Sim,

A QUEM INTERESSAR POSSA.


Infelizmente.

Os agricutores, os mais explorados, os mais oprimidos, os mais pobres e suas famílias e companheiros não têm dossiês para chantagear os senhores do poder e dos governos.

Os agricutores, os mais explorados, os mais oprimidos, os mais pobres e suas famílias e companheiros apenas têm dois ouvidos onde são despejadas promessas eleitorais, ou de um Tour post mortem nos Jardins do Eden.

Mais grave, ainda:
Os agricutores, os mais explorados, os mais oprimidos, os mais pobres e suas famílias e companheiros não têm têm condição de instalar válvulas hidra em seus ouvidos.

Mas não escreverei muito extensamente para não tomar o precioso tempo que por ordem superior, devemos todos usá-lo urgentemente para defender o ministro Antônio Palocci.

Portanto, simplesmente,

A QUEM INTERESSAR POSSA.

Era apenas um agricultor pobre.
E, com o novo Código Florestal,
agricultores são como árvores:
podem ser destruídos legalmente.

Putabraço,
Alipio Freire




http://www.rededemocratica.org/index.php?option=com_k2&view=item&id=242:mais-um-agricultor-foi-morto-no-par%C3%A1
RedeDemocratica
Dom, 29 de Maio de 2011 13:32

Mais um agricultor foi morto no Pará

Escrito por Pedro Alves
http://www.youtube.com/watch?v=78ViguhyTwQ&feature=player_embedded#at=13

Mais um agricultor foi morto no Pará. Esta já é a quarta morte em uma semana. O corpo foi encontrado no sábado, dia 28 na mesma área onde morreram José Claudio e Maria do Espírito Santo.
Segundo o advogado da Comissão Pastoral da Terra em Marabá, José Batista Afonso, a vítima é Erenilto Pereira dos Santos, de 25 anos, que levou um tiro na cabeça. Ele seria uma das testemunhas que viram os suspeitos de matar o casal ambientalista José Claudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva, mortos na terça-feira, dia 24 de maio.

Na sexta-feira, dia 27 de maio, o agricultor Adelino Ramos, de 56 anos, foi assassinado em Vista Alegre do Abunã, um distrito de Porto Velho, em Rondônia. Segundo informações da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Dinho, como era conhecido, foi alvejado por um motociclista quando estava em seu carro na companhia da esposa e de duas filhas.

Ele chegou a ser socorrido em um hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo a CPT, Ramos vinha sendo ameaçado há algum tempo por madeireiros da região. A pressão teria piorado após ações do Ibama que resultaram em apreensão de madeira extraída ilegalmente e de cabeças de gado.

Ramos era um dos sobreviventes do massacre de Corumbiara, ocorrido em 1995 em Rondônia, e integrava o Movimento Camponês de Corumbiara. Apontado pelos latifundiários locais como um dos líderes do movimento, o camponês passou a sofrer perseguições, assim como o filho, Claudemir Ramos,

Como é comum no Brasil, de vitimas foram transformados em criminosos pela justiça de Gilmar Mendes: os dois chegaram a ser processados com base na investigação do Ministério Público Estadual, que por sua vez levou em conta a apuração conduzida pela Polícia Civil, dominada pelas madeireiras do local. Claudemir acabou condenado e, desde 2004, é dado como foragido. Adelino se livrou do processo, mas não das perseguições. Pai e filho não se viam há dez anos.

O Massacre de Corumbiara
O massacre de Corumbiara foi o resultado de uma ação violenta de jagunços e policiais ocorrido em 9 de agosto de 1995 no município de Corumbiara, no estado de Rondônia. O conflito começou quando policiais e jagunços foram desalojar camponeses sem-terra que estavam ocupando uma área.
Em agosto de 1995, cerca de 600 camponeses haviam se mobilizado para tomar a Fazenda Santa Elina, tendo construído um acampamento no latifúndio improdutivo. Na madrugada do dia 9, por volta das três horas, pistoleiros armados, recrutados nas fazendas da região, além de soldados da Polícia Militar com os rostos cobertos, como se fossem bandidos, criminosos, iniciaram os ataques ao acampamento.
Mulheres foram usadas como escudo humano pelos policiais e pelos jagunços do fazendeiro Antenor Duarte. A pequenina Vanessa, de apenas seis anos, teve o corpo trespassado por uma bala "perdida", quando corria junto com sua família. Cinquenta e cinco posseiros ficaram gravemente feridos. Os laudos tanatoscópicos provaram execuções sumárias. O bispo de Guajará Mirim, dom Geraldo Verdier, recolheu amostras de ossos calcinados em fogueiras do acampamento e enviou a Faculté de Médicine Paris-Oeste, que confirmou a cremação de corpos humanos no acampamento da fazenda.
Desde 1985 os camponeses se organizavam, tendo criado as vilas de Alto Guarajús, Verde Seringal, Rondolândia, e mais tarde o povoado de Nova Esperança - posteriormente cidade de Corumbiara. Dez anos depois, foram vítimas da chacina. E até hoje os parentes das vítimas aguardam a indenização. É uma das vergonhas de Rondônia. É uma das vergonhas nacionais.
A assessoria jurídica da CPT RO e a CJP (Comissão Justiça e Paz de Porto Velho) acompanham o processo judicial a favor da indenização das famílias vítimas da chacina.

O PMDB e o Ministério da Agricultura

Quando o vice-presidente, Michel Temer, chama o ministério da agricultura de 'ministério de merda', fato amplamente noticiado nos jornais de sabado dia 28 de maio, fica claro, para todos, a importância (de merda) que o PMDB, aliado do governo, dá a reforma agraria no Brasil e a necessida de mudanças nas relações agrárias e na questão da propriedade rural.

Não há como, depois destas palavras, apagar da memória e superar o massacre de Corumbiara, em que Dinho, Adelino Ramos, foi um dos líderes do movimento e um sobrevivente, assim como o filho, Claudemir Ramos.

O massacre foi realizado pelo Comando de Operações Especiais, comandado na época pelo capitão José Hélio Cysneiros Pachá, que jogou bombas de gás lacrimogênio e acendeu holofotes contra as famílias. A chacina ocorreu no governo do agora senador Valdir Raupp(PMDB).

Ou seja, os patifes, bandidos, responsáveis pela impunidade do massacre, alojam-se hoje na mesma sigla: o PMDB. Com isto, sai governo, entra governo, continuam sempre em postos importante, seja como vice-presidente ou como senador.

Por falar em impunidade, quando se defende a anistia a desmatadores, que é o que Aldo Rabelo do PCdoB faz, isto representa, em sua essência, a defesa da impunidade.
Não adianta as pretensas boas leis de hoje se amanhã alguém virá defender no congresso uma lei que irá perdoar os crimes de hoje.
Isto, no fundo, representa a mais descarada e cinica defesa da impunidade.

Setorial Nacional LGBT do PT divulga carta à presidenta Dilma Rousseff


Carta aberta à Presidenta Dilma

Presidenta:

Nós, do Setorial Nacional LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) do Partido dos Trabalhadores, instância formal que organiza a intervenção da militância petista na luta anti-homofóbica, queremos dialogar publicamente com a senhora, nossa companheira na construção de um Brasil mais justo.

Gostaríamos de conversar a respeito da polêmica envolvendo os materiais educativos do projeto Escola Sem Homofobia, do MEC (apelidado de “Kit gay”, por conservadores).
Ficamos perplexos com as notícias veiculadas ontem, 25 de maio, informando que a senhora teria, em reunião com a “bancada evangélica”, decidido suspender a disponibilização dos materiais que estão sendo preparados pelo MEC, no contexto das políticas públicas de promoção do respeito à diversidade nas escolas brasileiras.

Admiramos sua vocação democrática, sua competência e seriedade. Sabemos que é preciso ouvir todos os segmentos da sociedade brasileira, buscando composições e sínteses, implementando as políticas públicas com eficácia, pautadas em critérios técnicos.

Nosso Partido é pioneiro no combate à discriminação contra homossexuais e nos orgulhamos do discurso do ex-presidente Lula, já em 1981, repudiando o preconceito. Somos vanguarda na luta pela afirmação da igualdade – criamos, já em1992, o primeiro núcleo LGBT em um partido político no país. Estamos juntos ao movimento social LGBT brasileiro, há anos batalhando contra a discriminação.

A maioria das leis e projetos de leis garantindo direitos à população LGBT, em todo o Brasil, são de iniciativa de parlamentares petistas. Marta Suplicy, já em 1995, propôs projeto de lei que estabelecia a união civil homossexual. Várias resoluções de Encontros Nacionais e Congressos do PT – e também nosso estatuto – ratificam esse compromisso com de combate ao preconceito e a discriminação em geral, e à homofobia em particular.

O ex-presidente Lula fez história, ao criar, em 2004, o primeiro programa governamental – Brasil Sem Homofobia – destinado a promover a igualdade entre todas as pessoas, de qualquer orientação sexual ou identidade de gênero.

Em 2008, o Governo Federal promoveu a 1ª Conferência LGBT, pioneira no mundo. No ano seguinte, foi criado o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e dos Direitos Humanos LGBT – depois uma Coordenadoria e, posteriormente, um Conselho Nacional.

A maioria do movimento LGBT organizado e dos ativistas de Direitos Humanos fizeram campanha e votaram Dilma, trabalhando dia e noite pela sua eleição. Acreditamos no aprofundamento das políticas cidadãs iniciadas no governo do ex-presidente Lula.

Contudo, temos de reafirmar: o ESTADO BRASILEIRO É LAICO. Nossa Constituição traz entre seus princípios fundamentais, o combate a toda forma de discriminação, a dignidade humana e o pluralismo.

A recente decisão do Supremo Tribunal Federal, igualando as uniões estáveis homossexuais à heterossexuais reafirmou esses princípios básicos da Constituição Federal, assegurando a laicidade do Estado. Uma vitória da democracia brasileira.

Nessa mesma direção, enfatizamos a necessidade de aprofundar as políticas públicas que promovam a diversidade e o respeito às pessoas. Não concordamos, em nenhuma hipótese, com a possibilidade dos materiais elaborados pelo projeto Escola sem Homofobia não chegarem a seus destinatários.

Presidenta:

Um governo progressista, protagonizado por um partido de esquerda, dirigido por uma militante com a sua biografia, não pode transigir com princípios fundamentais da democracia.

A senhora tem deixado muito claro, em diversas ocasiões, que não transigirá na Defesa dos Direitos humanos. Pois bem, é disso que se trata. Não se trata de “costumes”, como foi mencionado, mas de direitos civis e políticos, do combate ao preconceito, de políticas pública de promoção da cidadania.

Ficamos muito satisfeitos com o fato de a senhora ter convocado há poucos dias, junto com a companheira Maria do Rosário, a 2ª Conferência Nacional LGBT, uma inequívoca demonstração de continuidade das políticas iniciadas no governo Lula, reafirmando assim o compromisso desse governo com o enfrentamento da homofobia.

O chamado “kit gay” é apenas um singelo material didático, elaborado por especialistas, referendado por entidades como a UNESCO, o Conselho Federal de Psicologia, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, a UNE, a UBES entre outras.

Esse “kit” foi objeto de uma sórdida campanha, cheia de mentiras e distorções, que criou um sentimento de pânico moral em setores da nossa sociedade. A maior parte das pessoas que o repudiam não conhece seu conteúdo. Não há nada de inadequado, qualquer conteúdo sexual, nenhum beijo, nada, absolutamente nada que poderia atentar contra a qualidade educativa do material.

O objetivo do MEC com esse programa é apenas combater o bullying, que causa tanto sofrimento a milhões de “brasileirinhos”, em nossas escolas, fazendo com que muitos se evadam, perdendo o direito humano que têm à educação. O bullying é algo perverso, provoca discriminação, dor, exclusão e até suicídios - pode provocar tragédias.

O Brasil não cederá à chantagem de religiosos homofóbicos, que confundem templo com parlamento, que ignoram a laicidade, o pluralismo e a dignidade humana.

A opinião de alguns deputados fundamentalistas cristãos NÃO É a opinião da maioria do Congresso Nacional, muito menos da maioria da sociedade brasileira. No Congresso, por exemplo, há uma Frente Parlamentar que defende a cidadania LGBT com 175 deputados e senadores.

Presidenta Dilma:

Nós, seus companheiros de Partido e de jornada, ajudamos a elegê-la e também somos responsáveis pelo seu governo. Temos certeza que as políticas de promoção à cidadania LGBT não serão interrompidas.

A democracia brasileira não será chantageada por obscurantistas de plantão. Acreditamos no seu compromisso inabalável com os Direitos Humanos e com a cidadania plena. Seu governo construirá um Brasil melhor para todas e todos.

Apoiamos a continuidade das ações do projeto Escola Sem Homofobia e de todas as políticas inclusivas de seu governo. Sem retrocessos. Solicitamos, portanto, a continuidade imediata da disponibilização do “kit” para as escolas brasileiras.

Não basta combater a pobreza se junto não erradicarmos a violência do preconceito e da discriminação que está ao seu redor. Estarmos certos de contar com sua determinação.

Julian Rodrigues
Coordenador Nacional do Setorial LGBT

segunda-feira, 23 de maio de 2011

CONGRESSO MUNICIPAL DA AE, MANTER VIVO O PT SOCIALISTA!


O 1º Congresso da Articulação de Esquerda (AE) começa nos congressos de base (municipais ou regionais), previstos para os meses de abril e maio, onde elegeremos os delegados aos congressos estaduais, que devem ocorrer nos meses de junho e julho. A plenária final do 1º Congresso está marcada para os dias 5, 6 e 7 de agosto de 2011, na cidade de Brasília.

A pauta do Congresso da AE inclui um balanço do período precedente, uma discussão sobre estratégia e programa, sobre conjuntura e tática, sobre a construção do PT e da própria tendência. Inclui, também, a eleição da nova direção e da comissão de ética.

Para estimular o debate, o regimento do Congresso estabeleceu uma novidade: não haverá documento base, elaborado pela direção nacional. No lugar disto, o regimento do Congresso prevê que os militantes da tendência inscrevam propostas de texto-base, a partir do dia 30 de março de 2011, até o dia 30 de julho de 2011.

Também segundo o regimento, as propostas de texto-base devem versar sobre cada ponto da pauta do 1° Congresso.

A pauta do Congresso inclui os seguintes pontos: I. Balanço do período, até a eleição de 2010; II. Estratégia e programa para o próximo período; III. Conjuntura e tática; IV. Construção do PT e da AE; V. Eleição da nova direção nacional e da comissão de ética.

Para dar uma idéia de conjunto dos problemas envolvidos, o primeiro ponto de pauta (balanço do período) deveria abordar os seguintes temas: 1) a luta pelo socialismo no mundo; 2) o quadro latino-americano; 3) a situação geral no Brasil; 4) a trajetória do PT e sua situação atual; 5) a trajetória da AE (1993-2011) e nossa situação atual.

As formulações sobre o segundo ponto de pauta (estratégia e programa) deveriam incluir, em tópicos distintos mas articulados, nossa posição sobre: 6) o programa para o Brasil; 7) a estratégia de construção e conquista do poder; o detalhamento das diferentes formas de luta e o papel dos diferentes instrumentos organizativos das classes trabalhadoras; 9) a análise crítica da estratégia & programa propostos pelas demais forças da esquerda brasileira.

O terceiro ponto de pauta (conjuntura e tática), deveria incluir uma análise: 10) das tendências da conjuntura, de hoje até 2014, bem como a apresentação da nossa pauta de desafios táticos; 11) dos desafios do governo Dilma e de nossos objetivos em 2014; 12) dos desafios dos governos estaduais dirigidos pelo PT; 13) dos desafios dos governos municipais dirigidos pelo PT e da preparação das eleições municipais de 2012; 14) de nossos objetivos no Congresso Nacional e nos parlamentos estaduais; 15) das lutas sociais no período; 16) de nossa política internacional.

Acerca do quarto ponto da pauta (a construção do PT e da AE), o nosso Congresso deveria abordar: 17) a postura da AE na disputa de rumos do PT; 18) as propostas da AE para o congresso extraordinário do PT; 19) nossa tática para o PED de 2013; 20) nossa atuação nos movimentos sociais; 21) nossa atuação na Juventude Petista, bem como nos movimentos sociais juvenis; 22) nossa conduta na luta cultural, comunicacional, ideológica; 23) a organização da AE, inclusive de nossos setoriais sindical, de juventude e de mulheres.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Uma editora diferente: comprometida com uma nova sociedade!

Eu conheço a editora Expressão Popular. Eu a vi nascer nas lutas contra o projeto neoliberal de FHC em 1998 a primeira versão de se criar uma editora que publicasse livros a serviço do pensamento mais democrático, progressista e revolucionário, um horizonte socialista.

Escrevo com emoção porque parte da literatura relacionada a formação critica para além do capital tem sido relegada nos tempos do "pensamento único" do neoliberalismo.

A Expressão Popular cresceu, se abriu para outras editoras e não se curvou ao mercado editorial que publica seus livrinhos de auto-ajuda, os vampirinhos modernos, os sensacionalismos vazios...enfim como o papel depende de árvores, devemos no mínimo imprimir o que importa para sociedade.

Aos leitores do meu blog uma dica: visitem o site e vejam os títulos. Com certeza algum atrairá sua curiosidade.

grande abraços. saudações socialistas.



Editora Expressão Popular

Livros bons, de boa qualidade e a preços acessíveis. Esse foi o móvel que reuniu, em torno da nossa editora – a expressão Popular –, um conjunto de homens e mulheres das mais diversas faixas etárias, de diferentes profissões, mas cujas trajetórias tinham (e têm) um traço comum: o compromisso com a construção de um novo mundo, a convicção de que um novo mundo é possível e, por fim, a certeza de que essa possibilidade será tanto maior quanto maior for o acesso dos homens e mulheres, sujeitos e protagonistas dessa construção, aos saberes desenvolvidos nesse rumo.

Mas como oferecer livros bons, de boa qualidade e a preços acessíveis, se o custo de produção de um livro é tão elevado?
Como compatibilizar boa qualidade, preços acessíveis e custos elevados? Racionalizar o processo de produção, enxugar ao máximo os gastos com equipamentos etc., pesquisar preços de fornecedores e de materiais, isso não seria suficiente para atingirmos nosso objetivo. Toda editora séria o faz e nem por isso consegue baratear suas publicações de modo a torná-las acessíveis ao grande público.

Na verdade, só havia um caminho: combinar a prática de preços acessíveis com a do trabalho voluntário militante.

Foi então que, a partir de 1999, fomos organizando o comprometimento de centenas de profissionais que pensam no mesmo rumo e transformando nossas idéias em realidade: temos hoje mais de 100 títulos publicados, com preços de capa entre R$ 3,00 e R$ 22,00, com várias edições esgotadas.

Assim, exceto a parte administrativa, que é profissionalizada (recebe salários), a diagramação, que exige trabalho profissional especializado, a impressão em gráfica empresarial, além de uma ou outra ajuda de custo para serviços longos e demorados, funcionamos fundamentalmente com trabalho voluntário militante. Publicamos obras de domínio público, outras originais e outras ainda que já tiveram publicação anterior, mas cuja editora não mais se interessa pelo título, ou simplesmente encerrou suas atividades, e cujos autores e/ou tradutores nos cederam/cedem seus direitos.


EDITORA EXPRESSÃO POPULAR LTDA.
Rua Abolição, 197 - Bela Vista 01319-010 – SÃO PAULO / SP
www.expressaopopular.com.br
Tel. (11) 3105-9500 – telefax: (11) 3112-0941

quinta-feira, 5 de maio de 2011

É direito pelo SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: direito a união civil homoafetiva!




Finalmente, um direito civil que o Supremo Tribunal Federal garantiu textualmente e incontestávelmente agora é reconhecida. Os movimentos sociais que lutam pelo respeito e direito a diversidade sexual conquistaram uma vitória que deve ser lida como importante avanço de uma sociedade que precisa se libertar do conservadorismo da sociedade patriarcal que faliu já faz um tempo.

Os Bolsonaros, Demos e outros podem chorar, espernear ou até mesmo se manifestar (nós somos defensores da democracia mesmo, não eles), aos poucos e com muita luta transformamos o mundo.

Na mesma semana que no PT de Guarulhos nasceu o Núcleo LGBT, da militância que quer fazer ir pra frente no debate das politicas públicas, das ações e bandeiras que querem inclusive banir os crimes cometidos contra a população LGBT. Salve, salve aos lutadores e lutadoras.

Aos cretinos que agridem gratuitamente os irmãos do nordeste, a população LGBT e negra do nosso povo um aviso: o ridículo da violência vai ser marcada pela resposta gigante de milhões de brasileiros (as) que querem um país onde direitos civis sejam direitos para todos (as) os civis.

domingo, 1 de maio de 2011

Direção Nacional da Articulação de Esquerda. Direção adota posição sobre o caso Delúbio.


Aos que tem medo de se posicionar ou se esconde em desculpas que não pertencem a realidade ou não querem construir o PT de lutas, das políticas públicas, da justiça social, do socialismo.


Aos que insistem em "passar" pelo partido como se fosse mais uma legenda continuamos na luta, nas ruas e nas esperanças do povo. Esta é a minha posição (coletiva) no PT. Deliberada pelos companheiros (as) da direção da AE.


Direção adota posição sobre o caso Delúbio

Delúbio Soares de Castro foi expulso do Partido dos Trabalhadores, em 2005. A expulsão foi aprovada por maioria de votos no Diretório Nacional. Em 18 de março de 2009, Delúbio Soares dirigiu uma carta ao presidente Ricardo Berzoini, solicitando sua “reintegração” ao Partido. A mesma carta foi enviada a todos os membros do Diretório Nacional do PT, com ampla repercussão na imprensa. Posteriormente, Delúbio Soares retirou este pedido. No início de 2011, a imprensa voltou a noticiar que Delúbio Soares reapresentaria seu pedido de filiação ao PT. Delúbio Soares tem o direito de pedir reintegração? Sim. Delúbio Soares agiria corretamente ao encaminhar este pedido diretamente à direção nacional do PT? Sim, pois dada a gravidade do caso, seria um erro tentar reintegração disfarçada, através de um diretório de base. Delúbio Soares, caso solicite, deveria ser reintegrado ao PT? Em nossa opinião, não. Em 2005, votamos pela expulsão de Delúbio Soares. Não achamos que expulsões devam ser eternas. Mas só caberia reintegrar Delúbio Soares ao PT caso ele reconhecesse os erros políticos e administrativos que cometeu. Delúbio Soares não reconheceu seus erros, em 2005. Cabe lembrar que, ao contrário de Sílvio Pereira, Delúbio Soares lutou contra sua expulsão, exatamente porque considerava que seus erros não eram de tal monta que fosse cabível sua expulsão. Ele não reconheceu seus erros posteriormente. E não vemos nenhum sinal de que venha a reconhecer estes erros agora, estando como está em meio a um processo judicial. Sem este reconhecimento dos erros, sem uma autocrítica cabal, filiar Delúbio Soares ao PT seria reintegrar o mesmo Delúbio Soares que foi expulso em 2005. Na prática, se apresentada e aprovada a filiação, seria como se o atual Diretório Nacional estivesse anulando a pena aplicada pelo Diretório Nacional em 2005. Sendo assim, da mesma maneira e pelos mesmos motivos que votamos anteriormente pela sua expulsão, caso seja apresentada novamente, novamente votaremos contra sua refiliação. As eleições de 2006 e de 2010 mostraram a forte incidência de temas como ética, corrupção e promiscuidade entre público e privado. Reintegrar Delúbio Soares, sem que este faça autocrítica dos erros cometidos, produzirá um impacto político negativo, alimentará o jogo da oposição, provocará insatisfação em amplos setores de nossa base eleitoral e partidária, prejudicando nossa unidade partidária e tirando o foco daquilo que é o principal: a disputa dos rumos do Brasil.


Direção Nacional da Articulação de Esquerda






Primeira Bicicletada da Juventude de Guarulhos: ocupamos as ruas!

A galera estava animada, pedindo mais! É neste clima que marcamos o dia primeiro de maio de forma diferente: bicicletando!!! No dia dos trabalhadores (as) estavámos todos/as no portão principal do Bosque Maia para reunir a família ciclista de Guarulhos.

Nosso trajeto foi tranquilo do Bosque Maia até a ciclofaixa do Parque Cecap com apoio importante da GCM de bike e dos motociclistas da Secretaria de Transportes e Trânsito, reunimos ciclistas inclusive da cidade de São Paulo que vieram prestigiar o evento.

Esse dia esta registrado nos blog`s, fotos...mas principalmente do gosto de "quero mais"que ficou no sentimento de cada participante indepentende da idade, do sexo ou da forma estavam todos/as seja em grupos de cicilistas, famílias ou bicicleteiros independentes.

A Coordenadoria da Juventude novamente mostra o que o governo do prefeito Sebastião Almeida quer: ampliar as políticas públicas para toda juventude.

O compromisso assumido pelo governo durante a realização é de (a) garantir os recursos para a construção de ciclovias pelo PAC da Mobilidade Urbana; (b) ampliar a informação sobre os direitos dos ciclistas, já previsto no Código de Trânsito; (c) apoiar a bicicleta como meio de transporte alternativo, não poluente e saudável.

Assim terminamos a bicicletada, indo e voltando (isso mesmo), voltado do Cecap para o Bosque Maia tamanha era a animação do público.

Vamos pedalar, para garantir os direitos da população que adotou a bicicleta como meio e alternativa de transporte!!!