segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O Capo di tutti i capi da “globalização” quer controlar a liberdade de expressão.



Boni é uma das figuras mais marcantes TV brasileira. Uns chama de “gênio”, “mestre”, enfim, outros adjetivos elogiosos. Contudo para outros não passa de um manipulador e funcionário fiel de um dos empresários mais inescrupulosos da mídia nacional, o Mrs. Roberto Marinho – aquele que fez acordos com a ditadura militar em troca de uma emissora de televisão rentável.

Essa figura cumpriu bem as tarefas dadas e bem recompensadas também. “Aposentado” da poderosa Globo, emissora que amarga índices que estão em queda na audiência devido ao maior acesso do público a internet e a maior competitividade das emissoras concorrentes.

A globo se considera um estado com suas próprias leis e defesa dos seus interesses, numa versão geopolítica seria uma ditadura. Onde o senhor é o dinheiro, o lucro e a prevalência de uma elite.

E neste final de década do novo século criou seu “embaixador”, o senhor Boni. Isso mesmo, aposentado e bem pago esta indo nas demais emissoras para falar das estórias da emissora, da defesa moral do império global e até mesmo propondo “restrições” para a liberdade de expressão.

Vamos lá, pergunto: “qual empresa paga dois anos de salário depois que o mesmo se aposenta?”, com certeza uma empresa anticapitalista, talvez? Ele o próprio Boni disse numa entrevista que ainda recebe da empresa global dois anos de salário, quando perguntado se era para pagar o silêncio sobre as informações sigilosas da ex-empregadora, ele enrolou e enrolou.

E no último domingo (15/01) na versão em TV aberta da direita brasileira, na Band, o mesmo “embaixador” disse que a internet, as redes sociais, precisam de regulamentação. Oras, que não há legislação é verdade. Não é verdade que não haja controle social real, isso se comprova quando observamos que nenhuma declaração racista, preconceituosa, homofóbica e outros crimes que não ficam impunes diante do olhar atento dos internautas.

O “BBB” recente mostrou que a força do público pode exigir que não haja impunidade no caso do abuso sexual ali observado e denunciado pelos expectadores assíduos.
Boni mostra que sua nova função, de embaixador da rede global, cumpre o papel que de fora o mesmo pode dizer aquilo que a emissora realmente quer dizer, mas não pode. Seu viés antidemocrático, anti controle da sociedade brasileira, submissa ao capital da mídia e manipuladora da chamada opinião pública.