sábado, 8 de outubro de 2022

Dia 30 de outubro o Brasil precisa barrar o fascismo da presidência e em São Paulo dar uma reviravolta progressista!



Ruas, redes, mensagem direta ou subliminar, não interessa a forma nossa prioridade agora é conversar e convencer com quem tenha escolhido se abster ou que no primeiro turno tenha apoiado qualquer uma das candidaturas que não seguiram no segundo turno.

A mensagem nas redes que foi dita pelo jogador Rai expressa muito da defesa da democracia e da sociedade que queremos para seguir enfrentando problemas e as divergências num campo de debate e não de extermínio como pregam os fascistas.

Não vamos subestimar as forças do bolsonarismo. Basta ver que na grande mídia ah quem esteja fechado e alinhado, observando como a "informação" é emitida se vê que esse apoio é explícito, nesse lugar estão Record, Jovem Pan e SBT com maior poder de fogo, no campo do neutralismo falso estão Band, Globo e TV Cultura e outros, o que dizem e como se reportam tanto a um como a outro é vergonhoso e após essas eleições temos que conversar sobre comunicação. Fazer mensagem subliminar com as medidas destrutivas de Jair não deixa subentendido de que o mesmo é um péssimo governante, oportunista e que faz uso da máquina pública a seu favor. Criticar e subvalorizar os apoios de Lula não expressam "isenção jornalística".

Recomendo a critica dura e certeira de Milly Lacombe sobre o papel da mídia (segue o link: https://www.uol.com.br/esporte/colunas/milly-lacombe/2022/10/05/midia-deve-assumir-seu-papel-na-naturalizacao-da-extrema-direita-no-brasil.htm), lá no seu artigo chamado "Mídia deve assumir seu papel na naturalização da extrema-direita no Brasil" faz uma reflexão crítica seria sobre como a naturalização do fascismo representado pelo conservadorismo de base do sr. Jair representa uma força política presente e maior que o seu líder, e que mesmo o fascismo necessitando de um líder populista para construir o seu espaço, a "neutralidade" da mídia diante dos fatos positivos e republicanos das gestões do ex-presidente Lula e Dilma, ofuscam o debate sobre o papel do Estado e os rumos do desenvolvimento da sociedade brasileira.

A linha adotada pelo campo que elegeu mandatos populares com Boulos a frente tem representado uma fora corajosa de enfrentar o momento político-eleitoral e poderá ser a nova dinâmica da organização política militante, que já tem um programa político pré-concebido das pautas gerais dos/as trabalhadores/as e que precisam de uma direção-ação.

Mesmo que tenhamos visto a campanha de Lula nas ruas, ação que deveria ter sido mais intensa no primeiro turno, o fato é que o maior partido da centro-esquerda ainda não acordou da ressaca do dia 02/10/22. Segue apenas dando a mesma orientação para militância na forma como atuar na campanha, pontualmente, sem uma unidade de ação da sua base, em especial, aqueles militantes e ativistas liberados, para que se tomem as ruas. 

A disposição fica mesmo para base que está presente no dia a dia da classe. No trajeto do trabalho, na padaria, na hora do almoço com os colegas, na parada para descansar, enfim, para grande parcela que segue em luta mesmo sem a direção na forma partido ou de outra organização que entenda a responsabilidade do momento. Quem de ausenta agora e espera jogar pedras na vidraça no futuro deveria ter o caráter de de ausentar também do debate de um futuro governo Lula, não merece crédito já que preferiu jogar com a sorte frente a ameaça fascista presente.

Não sabemos ainda, mas o risco de termos a votação da PEC 32 sendo votada até antes do dia 30/10/22 exige de todos, servidores públicos e população atendida, o máximo de alerta, já que quer enterrar não os trabalhadores do serviço público, mas principalmente a constituição, que garantiu a estabilidade dos servidores/as para que o trabalho realizado fosse a serviço do público, com impessoalidade e responsabilidade com a "coisa pública", algo que funcionários contratados por empresas, em geral apadrinhadas pelos políticos profissionais de plantão, quebrando essa relação, jogando favorável aos interesses das instituições e não da população, e essa poderá ser a mais séria batalha que vamos travar.

Dito isso, adesivo no peito, certeza na frente e a história na mão. 

Dia 30 de outubro 22, votar 13 sem vacilar. É resistir e seguir em frente.