terça-feira, 16 de novembro de 2010

UM CONVITE PÚBLICO, DE UMA VIDA PÚBLICA!


Este era apenas para ser um convite do meu aniversário, dia 26/11 - as 19 horas no salão de festas localizado na Av. Suplicy, 475 - jd. Santa Mena - Guarulhos (SP), mas....

Dia 26 de novembro de 2010, mais um dias de milhões de pessoas. Para mim, um dia para saltar dos 30 para os 31 anos de idade. Uns chamam de velhice, outros de experiência e a quem diga que é um ano bem "vivido".



De qualquer forma são mais de 30 anos de estrada. Pensando bem, vivi minha infância e minha adolescencia até meus 14 anos "bem vividos" com direito a todos os dramas, dilemas e sonhos de uma criança e um pré adolescente descobrindo as coisas da vida. Nunca perguntei a minha mãe "de onde vem os bebês".



Aos 15 busquei referencias coletivas, turmas, grupos sociais...enfim, algo que ja me faltava na vida. Encontrei o movimento estudantil secundarista. Um barato. Ah quem chame "geração pós cara pintada", mas segui o roteiro todo: participei de congressos estudantins, fiz parte de organização, tendências, coletivos...se me lembro bem no final de 1994 até 2001 foram anos inesqueciveis da luta nas escolas contra o autoritarismo dos diretores, a solidariedade junto aos trabalhadores da educação, passeatas unificadas e próprias dos estudantes, greves memoráveis como a minha primeira realizada pelo Grêmio Livre da EE Homero Rubens Sá.




Eu estudava na EEPSG Frederico de Barros Brotero - minha escola, minha casa, lá na busca de informações sobre o que era um Grêmio Estudantil fui recebido por uma senhora gentil que cuidava da biblioteca e fez questão de me levar uma cópia do estatuto do Grêmio Livre, putz essa lembrança sempre marca pela simplicidade da funcionária em me levar o documento. Respeito, muito respeito pelos trabalhadores da educação.




Lá fiz parte do Grêmio Estudantil. Fui duramente repreendido pelas minhas idéias, mas sempre forte no que defendia. Mesmo assim respeito a todos e todas que enfrentei, pois, discutir posições políticas eram atos de muito valor e que hoje não vejo mais nos relatos dos militantes (pelo menos em Guarulhos).




Com a reforma do ensino promovida pelos serviçais do FMI/Banco Munidal no governo federal e estadual FHC-Paulo Renato-Covas-Rose Neubauer, sofremos por demais com os ensaios da privatização do ensino público, desregulamentação da educação e desmonte dos direitos. Fui obrigado a estudar na EE Conselheiro Crispiniano - onde trago na memória as boas professoras de luta, os colegas que fiz e as lutas que travei. Lá também me reprimiram, tentaram me expulsar. Minha professora de matemática fez a minha defesa, brilhante!!!




Seguindo nas idas e vindas...militei no Forúm Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente...bons anos de luta, fé e esperança com um ECA (Estatuto da Criança como arma contra os opressores), lá tivemos derrotas e vitórias - barramos a redução da idade penal, vencemos os pelegos e vendidos do governo Papotto, Nefi Tales e Jovino...lutamos pelo que hoje é respeitado: FUMCAD, CMDCA, Conferencias Gerais e Ludicas. Aqui minha menção ao eterno (e em vida) David, Viviane, Irmã Fatima, Conceição...muitas histórias.




Estive no primeiro time do primeiro Conselho Municipal da Educação com intensos debates entre nós e os governos municipais que se seguiram. Lembro das nossas discussões contra a municipalização, onde numa conferencia histórica derrotamos unanimemente esta proposta. Apenas o secretário da epóca e suas diretoras na secretaria votaram a proposta. Lembro-me do Joaquim, do Moacir, da Zelia, da Ozani...muitas batalhas.




2001, há dois momentos: a vitória da lei da meia entrada nos cinemas, teatros e shows onde nos organizamos lá no famoso (falecido, mas importante para história da esquerda da cidade), Espaço Cultural Florestan Fernandes em reuniões permanentes para preparar a luta pela aprovação da lei. Lá foram três semanas de intensas reuniões, encontros, visitas aos vereadores (as), panfletagens, etc.




Onde na primeira votação ocupamos o plenário com alunos do EE Antonio Viana e algumas escolas e eu fui escolhido pelo coletivo para fazer uma delcaração de apoio e pedido de aprovação do projeto na tribuna livre da Camara Municipal. Vitória, na primeira votação.




Na segunda semana novas mobilizações, mexemos com grandes interesses. Hoje tenho vários amigos historicos e colegas no PCdoB, mas no movimento estudantil a gente brigava feito "cão e gato", porque nós queriamos as entidades pra fazer revolução e eles dirigir com mao de ferro a partir da gerência do dinheiro da carteirinha de meia entrada, oras era luta pelo poder. Era projeto contra projeto, só o Lula lá unia a gente. (ah e o fora FHC também).




Voltando na segunda votação a Camara Municipal parecia "Salvador em epóca de carnaval" só faltava abada porque trio eletrico tinha três: o nosso (emprestado pelo sindicato dos condutores), o deles (que era alugado) e o do sindicato dos "perueiros"que estava lá fazendo um protesto da categoria. Ai...ai danou-se! Fizemos cordão de isolamento, eu fiquei marcado pela frase: "-Não vamos cair em provocações"...e o tumulto foi tanto que o projeto ficou para proxima. Terminamos com uma bonita assembleia na frente da Camara, sem som e no gogó.




Na terceira foi pauleira...ocupamos apenas o lado de fora do plenário, na praça mesma. Lá o lugar do povo. E os colegas do PCdoB o lado de dentro, optaram pelo desgate sobre os vereadores. Aí a tática "deu um tiro no pé" geraram um tumulto, irritaram os vereadores pró lei da meia entrada e deu-se uma pancadaria com a GCM...no final a bancada do PT (que alivio), de tanto desaforo que aguentou botou pra votar.......Vencemos!!! Fomos todos/as para o abraço coletivo. Reconheço que a emoção ainda é grande.




Nos outros anos outras lutas...velho e combativo MESS (Movimento estudantil de Serviço Social), onde fiz parte da gestão do CASS (Centro Acadêmico de Serviço Social) da PUC/SP e logo depois secretário geral da ENESSO (Executiva Macional dos Estudantes de Serviço Social)...e pensar que no dia que me meteram nesse "trem" eu tinha ido pro encontro nacional (que foi em Salvador na Bahia), apenas pra participar das mesas, conhecer Salvador e beber com a galera. No fim participei de reunião, dirigi plenária e bebi muita água de coco. Boas lembranças da gestão viver na luta com Grazi, Anita, Lu, Julia e Adriana. E hoje ver a Fernanda - que me empurrou e azucrinou a vida pra participar do MESS, dando aula na PUC/SP, que orgulho e meu muito obrigado!




Vivi também a luta institucional mais intensa no mandato do companheiro Luiz Eduardo Greenhalgh, é daqui muitas lições para vida pública e privada. Um mandato onde pude viver contradições, posições, emoções...das causas do Luiz e do aprendizado dos ideiais de todos/as que conheci e ainda são meus companheiros/as.




No exercício da minha profissão, e aqui registrar, profissão. Sou um assistente social formado, com registro no meu conselho (CRESS-CFESS), e reconhecidamente da classe trabalhadora. É bom demais poder ser quem já se é: da sua própria classe. É que quando estudante isso não era possível.





Meus anos turbulentos e atribulados nas instâncias da categoria só reafirmaram a certeza da responsabilidade do projeto que temos (enquanto sociedade), pois assumir uma direção estadual da forma como recebi a tarefa militante, não é facíl. Bem, nós militantes nunca recebemos tarefa facíl.




Após a conclusão do curso e ao obter meu registro profissional fiz - antes de mais nada - de participar das reuniões do coletivo de assistentes sociais que ja era da minha relação quando militei no Forum estadual de defesa dos direitos da criança e do adolescente de SP (companheiras Francisca Pini, Aurea...), lá vivi momentos inesquecíveis de entender nossa categoria, seus desafios como parte da classe trabalhadora, as questões relevantes do projeto etico-político, as dificuldades em tocar uma máquina estatal com as bandeiras políticas, fiz companheiras e companheiros de grande valor. Pra não ser injusto sei que todos/as sabem que mesmo nas brigas, discordâncias e divergencias...ao final, somos todos companheiros/as!!!


A vida no PT...nos meus anos de militancia pude poder viver as experiências e desafios que me forjaram nessa nova fase. Minha primeira campanha eleitoral foi na intensidade da vitória do companheiro Albertão para vereador - primeiro mandato da esquerda socialista no ano de 1996, e era um barato - seja pelo modo artesanal como a campanha foi feita com as faixas produzidas com um jato de tinta sobre um molde, tinha um rolo de banners que a gente cortava na unha e montava lá mesmo...xiiii. O comitê era realmente clandestino...kkkkk...uma casa cedida por um valoroso companheiro (Melis se não me falha a memória)...enfim uma loucura...vivi o melhor. As discussões coletivas, as perspectivas, as lutas...fizemos muito barulho: ocupamos a parada do 07 de setembro ainda no governo Nefi, trouxemos o Movimento Sem Terra e sem teto, marchamos até a av. Paulista com o MST, cursos de formação...eita boas lembranças.

Minha vida partidária sempre foi marcada pela esquerda socialista. Fui membro do DM e depois da executiva da macro região Guarulhos/ Alto Tiete. Já concorri a secretário estadual da juventude do PT...e na crise moral de 2005 nossos rumos se partiram em lados oposotos. Fiquei para enfrentar minhas contrádições, enquanto a maioria migrou para o PSOL, PCB...Vivi o desafio de manter viva a chama dos socialistas e comunistas do PT, onde encontrei companheiros/as valorosos. Deste processo encontrei um grande irmão, companheiro Tiago.

Fundamos o Núcleo Lutadores do Povo, de base e com uma sede bem precária (mas nossa), no centro da cidade onde voltamos a fazer as ações que antes estavam designadas ao grupo que fiz parte anteriormente. Disputamos a presidência do partido, ocupamos o 1% mais critico, barulhento e coerente do partido até os dias atuais, porém com nova identidade pois em 2008 nós nos incorporamos a AE - Articulação de Esquerda, tendência interna do PT de âmbito nacional e com força necessária para manter vivo nossos ideiais.

2007-2008 foram anos de grandes definições: apoiamos nas prévias do partido a candidatura do companheiro Sebastião Almeida tendo como princípio duas posições, uma desconstruir os hegemonismos praticados pelo grupo dirigido pelo companheiro Eloi - entendiamos que era preciso garantir democracia interna sem a imposição de nomes para sucessão, e dois a possibilidade de fazer um governo com uma identidade mais petista. Mas não fomos desleais, sempre dialogamos muito com o companheiro Eloi Pieta sobre a conjuntura e os rumos - mesmo que nossos rumos não fossem os mesmos - o debate sempre foi fraterno (divergente), mas fraterno.

Nesse mesmo período o coletivo entende que deveriamos disputar uma vaga na Camara Municipal e reassumir com voz no parlamento local a posição dos socialista do PT. Fiz o bom combate, uma campanha comunitária e com apoio popular que crescia na medida da apresentação das nossas propostas e ideais para população. Conquistamos 400 consciências para um projeto político de luta e de empenho na defesa de direitos. Temos orgulho disso, diferente dos ignorantes-no-poder e não-petistas que acham que a política é o voto comprado, alugado ou negociado, nós conquistamos.

E para nossa surpresa, o convite do companheiro Almeida para o secretariado na pasta da Assistência Social. Aqui deixo duas certezas aos que não conseguem fechar as suas contas. A primeira é de que fomos chamados para uma tarefa militante, pois quem conhecia a assistência social sabe que não foi uma das áreas de maior prioridade em nosso governo (por lá passaram seis secretários), e nosso compromisso era nos apoiar no modo petista de governar.

Segundo, o reconhecimento das nossas posições - acredito que construí pelo coletivo - uma relação de confiança política com o companheiro Almeida, algo que perpassa os números dos votos e se firma em nossos ideiais: queremos exercer a política para mudar a vida das pessoas.

Enfim boa experiência, pois reconstruímos a área, tornamos referência em Brasília pelo Ministério do Desenvolvimento Social, pautamos nossos desafios e buscamos implementar políticas públicas. Exemplo disso foi a minha indicação para o colegiado nacional de gestores da assistência social contra a gestão dirigida antes pelo DEM.

Agora a luta continua! 31 anos de vida, 16 de luta política, putz quando voc6e começa a contar história é porque ou já tem experiência ou velhice...e por isso quero comemorar com todos e todas que fizeram ou fazem parte desta vida!!!!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

É hora de parar, refletir e pensar mais em nosso projeto de sociedade!

Um sinal de que desenvolvimento econômico não pode vir sozinho sem um projeto de sociedade está expresso numa notícia (que reproduzo abaixo) que deve deixar em alerta a todos (as) nós militantes de movimentos sociais e partidos de esquerda. O neoliberalismo só foi derrotado em termos politicos no âmbito da administração do Estado, ou seja, vencemos eleitoralmente e governamos a partir de novos paradigmas de desenvolvimento econômico, social e político, mas sem esquecer que isso não representou (e representa) o rompimento com os marcos que estabeleceram a política neoliberal: privatização e desregulamentação.
Isso nos coloca um desafio necessário: enfrentar o paradigma da transformação das relações sociais e observar que a opressão e a exploração - elementos principais dessa sociedade capitalista - esta presente e reinante nessas relações.
Por isso, mesmo considerando os avanços do nosso governo (Lula) e entendendo que a luta eleitoral que foi travada contra Serra acabou por ser uma das mais duras devido a opção conservadora, totalitária e atrasada com o baixo nível e a desqualificação da candaidatura de Dilma, como mulher principalmente com todos os adjetivos usados contra ela (incompetente, incapaz, sem experiência, conduzida por homem, etc, etc), mostraram a cara do PSDB/Dem -a defesa dos interesses de uma classe - os muito podre de ricos. (porque mesmo os ricos médios, estes ficam de fora do seu projeto).
Minha tendência é classificar nossa opção de desenvolvimento "conservadora" - pois mantemos a mesma política econômica, presa aos mesmos fantasmas - cambiais, inflacionários, especulativos, etc), com uma política de redistribuição de renda mais vigorosa do que nos tempos de FHC que buscou eliminar qualquer política social estatal.
Dito isso onde quero chegar? Simples, ao ver a matéria publicada no "estadao on line" (09/11/2010) de que um grupo de homens embriagados saem de uma festa de casamento e agridem brutalmente um rapaz que estava trabalhando na condição (indigna) de flanelinha só pelo fato de impedir a agressão a um adolescente que foi acusado de supostamente estar "riscando um dos carros", isso me deixa profundamente preocupado.
A ausência de dialogo sobre a suposição de estar "riscando os carros". A covardia de agredir um adolescente - sem que houvesse qualquer chance de defesa verbal ou fisica. A noção errada de justiça a ser feita com as próprias mãos - se os "adultos" fossem não letrados poderia até alegar ignorancia no ato violento, mas não. E o fato de haver a gratuidade da violência, pois a frustração da vida cotidiana acaba por gerar cada vez mais pessoas amargas - no trânsito, no local de trabalho, na vivência do dia a dia.
Quando digo sobre a necessidade de mudar o paradigma das relações isso esta principalmente em nossa responsabilidade enquanto militantes que devem a partir das nossas possibilidades - ogvenros, mandatos, partido, etc, mudar e retomar o projeto.
Ou senão forjaremos essa "classe media" - que não é nada mais, nada menos que um extrato da classe trabalhadora e que é tão vitima da exploração quanto as demais parcelas da classe e que pela sua IGNORÂNCIA, vai ser ter as referencias das lutas sociais e populares das últimas decádas olhar para os nossos governos petistas e ver apenas o "partido que esta na ordem".
É hora de refletir sobre nossos rumos. E botar o bloco na rua, de fato!
Segue a matéria:
Guardador de carro é espancado em festa de casamento no interior de SP

Grupo de oito pessoas usou tijolos e paus contra vítima; briga começou após suposta discussão
09 de novembro de 2010 11h 39
José Maria Tomazela - O Estado de S. Paulo

SOROCABA - O guardador de carros Flávio Roque, de 39 anos, foi brutalmente espancado por um grupo de oito pessoas que saíam de uma festa de casamento, na madrugada de domingo, em Sorocaba, a 92 km de São Paulo. Os agressores, que estariam embriagados, usaram tijolos e paus contra a vítima e ainda pisaram sobre sua cabeça quando estava caída.

Médicos disseram, se sobreviver, Flávio ficará com sequelas. Na imagem, a irmã mostra foto da vítima. O homem teve traumatismo craniano, passou por três cirurgias e permanecia internado nesta terça-feira, 9, em coma, no centro cirúrgico do Hospital Regional de Sorocaba. Os médicos disseram à família que, se sobreviver, Flávio ficará com sequelas.

A festa era realizada num salão de eventos alugado, no Jardim Santa Fé, próximo do centro da cidade. Na saída, um dos participantes foi avisado de que um guardador menor de idade teria riscado seu carro. O rapaz e dois amigos passaram a agredir o menor, quando Flávio interveio. O grupo avançou contra o homem, que é franzino, e começou a espancá-lo. Flávio caiu e continuou sendo agredido. Um dos agressores quebrou um tijolo na cabeça da vítima.

Outros guardadores tentaram defender o colega e também apanharam - Marcelo Proença Carvalho foi atingido por um golpe de pau. "Foi um massacre", disse a advogada Juliana Torres, amiga da família. "Uma discussão banal virou um ato de selvageria."

Segundo ela, seguranças contratados para a festa assistiram o espancamento e nada fizeram. O guardador foi levado ao hospital pelo serviço de resgate do Corpo de Bombeiros. A Polícia Militar identificou quatro dos agressores, mas ninguém foi preso. Eles são moradores de Araçoiaba da Serra, cidade vizinha.

A Polícia Civil, que abriu inquérito, pretende ouvir os envolvidos esta semana. Também deve requisitar as fitas de câmeras instaladas no recinto, que podem ter gravado as agressões.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Para garantir a liberdade de opinião, contra a mercantilização da mídia...temos que enfrenta-lá!!!

A reclamação:

From: wagner hosokawa To: leitor@uol.com.br ; ombudsman@uol.com.br Sent: Tuesday, November 02, 2010 1:12 PMSubject: Reclamação de um leitor

Quero poder registrar minha indignação com o desrespeito com este leitor que assiduamente compra este jornal. Na edição de 31/10/2010 no primeiro caderno, ao qual leio com a atenção me deparei com o desrespeito onde nas paginas A06 a A19, tive o desprazer de ter propagandas sistematicas (14 paginas), de um produto.
O que me leva a refletir sobre o direito do leitor de ter de seu órgão de imprensa informação, na contraposição da liberdade comercial de não ter critérios para impor as peças publicitárias?Por isso gostaria de registrar que se há necessidade do jornal de se auto sustentar, isso também se deve a busca pela leitura dos seus leitores e leitoras, espero que possa pelo menos haver uma auto critíca por este jornal que ainda adquiro para obter informação.
saudações
Wagner Hosokawa
Assistente Social

A Resposta:

ombudsma@uol.com.br para mim, ombconfirmado mostrar detalhes 16:18 (3 horas atrás)
Caro Wagner,

o sr. tem razão em reclamar, mas às vezes há acúmulo de anúncios em um caderno específico, como aconteceu nesse domingo. A mensagem foi encaminhada para o departamento comercial e para a Redação.
Atenciosamente,

Suzana SingerOmbudsman - Folha de S.PauloAl. Barão de Limeira, 425 - 8o. andar01202-900 - São Paulo - SPTelefone: 0800 159000Fax: (11) 3224-3895ombudsma@uol.com.brhttp://www.folha.com.br/ombudsman/

Protestem, a mídia precisa cumprir o seu papel: informar! E não servir aos interesses comerciais que manipulam e pagam por posições e não informações.