domingo, 30 de setembro de 2012

Compromisso, história e luta...isso posso oferecer. Novas idéias para política com novas atitudes e formas de lutar pelos direitos da população!

Compromisso, história e luta...isso posso oferecer. Novas idéias para política com novas atitudes e formas de lutar pelos direitos da população!


Outros compromisso de luta:


     
  • Defesa da democratização do poder político na direção de se realizar plebiscitos, referendos e consultas a população para ampliar a participação popular no controle do poder público pela população em temas relevantes;

  • Apoiar a ampliação de medidas preventivas ligadas as áreas de esporte, cultura, lazer e educação; Apoio a campanha contra o extermínio da juventude negra, pobre e trabalhadora; Apoio a proposta de segurança pública comunitária e não repressiva.

  • Apoiar e propor uma legislação de compensação por parte dos grandes empreendimentos imobiliários, comerciais e empresariais que causem impacto na vizinhança e vias próximas. Por uma legislação fundiária justa em apoio a luta dos sem teto e por direito a moradia popular.

  • Apoiar as lutas dos trabalhadores/as da educação e os estudantes. Apoiar a luta pela ampliação do direito ao meio passe e Passe Livre para Juventude. Defender estudos e a implantação de creches integrais e noturna para mulheres trabalhadoras.
  •  

    Com apoio dos trabalhadores/as e profissionais da área apresentar projetos de lei que atendam o direito da população e valorizem o SUS; Lutar pelo transporte público ambulatorial para famílias de baixa renda e que não possuam condições de mobilidade; Fiscalizar o direito a saúde.
     

    Defesa do Plano Municipal Cicloviário, com mais ciclovias, bicicletários e valorização dos direitos dos ciclistas;

    Apoio e regularização dos Pontos de Coleta de material reciclado como depósitos e apoio a propostas sustentáveis.
  • Luta pelo Plano de Cargos, Carreira e salário ÚNICO PARA OS SERVIDORES PÚBLICOS, com reparação e reposição de perdas aos trabalhadores com menor salário ou salários defasados pelas perdas na inflação;
  • Democratização e Controle Social pela População através de Conselhos Populares; Criação da Lei Municipal do Sistema Único da Assistência Social; Luta contra o trabalho infantil e a exploração sexual de crianças e adolescentes; Defesa do ECA e cumprimento dos direitos contidos na lei.

domingo, 23 de setembro de 2012

ALMEIDA CONSOLIDA LIDERANÇA E ESTÁ PERTO DA REELEIÇÃO



ALMEIDA CONSOLIDA LIDERANÇA E ESTÁ PERTO DA REELEIÇÃO

Pesquisa divulgada nesta quarta-feira (19) pelo Diário de Guarulhos mostra o prefeito Sebastião Almeida (PT) com uma ampla vantagem na corrida eleitoral. Almeida está com 39% das intenções de voto, bem distante do segundo colocado, o tucano Carlos Roberto, com 19,5%.
A 19 dias da eleição, o levantamento da Opinião Pesquisa indica que haveria segundo turno pela diferença de 0,1%, já que Almeida tem 39% das intenções de votos enquanto seus adversários juntos somam 39,1%. Conforme os dados levantados, 55,7% dos entrevistados acreditam que o prefeito petista será reeleito.
O terceiro colocado na pesquisa é Alan Neto (DEM) com 7,2% das intenções de voto, empatado com Jovino Cândido (PV) com 7%. Wagner Freitas (PP) aparece em quinto lugar com 4,2%, seguido por Joel Paradella (PSTU) com 0,7% e Ederaldo Batista (PSOL) com 0,5%. Os que declararam que vão anular o voto são 14% e os indecisos chegam a 7,7%.
Um eventual segundo turno em Guarulhos não tira a perspectiva de uma vitória tranquila de Sebastião Almeida sobre Carlos Roberto. De acordo com a Opinião Pesquisa, o atual prefeito se reelegeria com facilidade com 51,2% da preferência dos eleitores, contra 34,5% do candidato tucano.  
Os entrevistadores ouviram 400 eleitores de Guarulhos nos dias 6, 7 e 8 de setembro, por meio de questionários divididos em cotas de sexo, idade, renda e regiões da cidade. A margem de erro é de 4,8 pontos percentuais para mais ou para menos. A coordenação técnica da pesquisa é do sociólogo Nilton César Tristão e da urbanista Nilzete Rodrigues Costa. A pesquisa foi registrada no Sistema de Registro de Pesquisas Eleitorais do TSE com o número SP-00964/2012.
Em pesquisa do mesmo instituto divulgada em 13 de agosto, Almeida tinha 38,45% (hoje tem 39%), Carlos Roberto tinha 18,2% (hoje tem 19,5%) e Alan Neto 8,5% (hoje tem 7,2%). Jovino Cândido tinha 11,9% em agosto e agora tem 7%.
“Os números de agosto e setembro mostram que os candidatos principais mantiveram praticamente as mesmas posições, com variações mínimas”, concluiu o jornal. “Como esses números estão dentro de uma margem de erro de 4,8 pontos percentuais para cima ou para baixo ainda não é possível afirmar com segurança que não haverá segundo turno, embora esse seja o cenário mais provável”, analisou ainda o Diário de Guarulhos.

Manter viva a causa do PT: para além do “mensalão”


DEBATE ABERTO

Manter viva a causa do PT: para além do “mensalão”

Sabidamente, temos elites econômicas e intelectuais das mais atrasadas do mundo. Seu tempo passou. Continuam conspirando, especialmente, através de uma mídia e de seus analistas, amargurados por sucessivas derrotas como se nota nestes dias, a propósito de uma entrevista montada de Veja contra Lula. Estes grupos se propõem apear o PT do poder e liquidar com seus líderes.

Leonardo Boff

Há um provérbio popular alemão que reza: “você bate no saco mas pensa no animal que carrega o saco”. Ele se aplica ao PT com referência ao processo do “mensalão”. Você bate nos acusados mas tem a intenção de bater no PT. A relevância espalhafatosa que o grosso da mídia está dando à questão, mostra que o grande interesse não se concentra na condenação dos acusados, mas através de sua condenação, atingir de morte o PT.

De saída quero dizer que nunca fui filiado ao PT. Interesso-me pela causa que ele representa pois a Igreja da Libertação colaborou na sua formulação e na sua realização nos meios populares. Reconheço com dor que quadros importantes da direção do partido se deixaram morder pela mosca azul do poder e cometeram irregularidades inaceitáveis. Muitos sentimo-nos traídos, pois depositávamos neles a esperança de que seria possível resistir às seduções inerentes ao poder. Tinham a chance de mostrar um exercício ético do poder na medida em que este poder reforçaria o poder do povo que assim se faria participativo e democrático.

Lamentavelmente houve a queda. Mas ela nunca é fatal. Quem cai, sempre pode se levantar. Com a queda não caiu a causa que o PT representa: daqueles que vem da grande tribulação histórica sempre mantidos no abandono e na marginalidade. Por políticas sociais consistentes, milhões foram integrados e se fizeram sujeitos ativos. Eles estão inaugurando um novo tempo que obrigará todas as forças sociais a se reformularem e também a mudarem seus hábitos políticos.

Por que muitos resistem e tentam ferir letalmente o PT? Há muitas razões. Ressalto apenas duas decisivas.

A primeira tem a ver com uma questão de classe social. Sabidamente temos elites econômicas e intelectuais das mais atrasadas do mundo, como soía repetir Darcy Ribeiro. Estão mais interessadas em defender privilégios do que garantir direitos para todos. Elas nunca se reconciliaram com o povo.

Como escreveu o historiador José Honório Rodrigues (Conciliação e Reforma no Brasil 1965,14) elas “negaram seus direitos, arrasaram sua vida e logo que o viram crescer, lhe negaram, pouco a pouco, a sua aprovação, conspiraram para colocá-lo de novo na periferia, no lugar que continuam achando que lhe pertence”. Ora, o PT e Lula vem desta periferia.

Chegaram democraticamente ao centro do poder. Essas elites tolerariam Lula no Planalto, apenas como serviçal, mas jamais como Presidente. Não conseguem digerir este dado inapagável. Lula Presidente representa uma virada de magnitude histórica. Essas elites perderam. E nada aprenderam.

Seu tempo passou. Continuam conspirando, especialmente, através de uma mídia e de seus analistas, amargurados por sucessivas derrotas como se nota nestes dias, a propósito de uma entrevista montada de Veja contra Lula. Estes grupos se propõem apear o PT do poder e liquidar com seus líderes.

A segunda razão está em seu arraigado conservadorismo. Não quererem mudar, nem se ajustar ao novo tempo. Internalizaram a dialética do senhor e do servo. Saudosistas, preferem se alinhar de forma agregada e subalterna, como servos, ao senhor que hegemoniza a atual fase planetária: os USA e seus aliados, hoje todos em crise de degeneração.
Difamaram a coragem de um Presidente que mostrou a autoestima e a autonomia do país, decisivo para o futuro ecológico e econômico do mundo, orgulhoso de seu ensaio civilizatório racialmente ecumênico e pacífico.

Querem um Brasil menor do que eles para terem vantagens.

Por fim, temos esperança. Segundo Ignace Sachs, o Brasil, na esteira das políticas republicanas inauguradas pelo PT e que devem ser ainda aprofundadas, pode ser a Terra da Boa Esperança, quer dizer, uma pequena antecipação do que poderá ser a Terra revitalizada, baixada da cruz e ressuscitada. Muitos jovens empresários, com outra cabeça, não se deixam mais iludir pela macroeconomia neoliberal globalizada. Procuram seguir o novo caminho aberto pelo PT e pelos aliados de causa. Querem produzir autonomamente para o mercado interno, atendendo aos milhões de brasileiros que buscam um consumo necessário, suficiente e responsável e assim poderem viver um desafogo com dignidade e decência.

Essa utopia mínima é factível. O PT se esforça por realizá-la. Essa causa não pode ser perdida em razão da férrea resistência de opositores superados porque é sagrada demais pelo tanto de suor e de sangue que custou.

Leonardo Boff é teólogo e escritor.

Carlos Nelson Coutinho presente!



Reproduzo o comunicado da Coordenação da Pós Graduação em Serviço Social da PUC SP
Sobre o falecimento deste grande intelectual de esquerda e lutador do povo brasileiro...


Caros (as) professores (as), alunos (as) e comunidade acadêmica da PUCSP

É com muita tristeza e emoção que recebemos a notícia do falecimento do nosso querido companheiro Carlos Nelson Coutinho.
Para além do intelectual marxista com amplo reconhecimento público nacional e internacional de sua obra crítica e combativa, de sua inestimável contribuição à difusão do pensamento de Gramsci no Brasil, de sua interlocução e colaboração imprescindíveis no debate teórico e político das ciências sociais e do Serviço Social, na formação de gerações de assistentes sociais e cientistas sociais e políticos solidamente formados a partir de sua inspiração e orientação, perdemos nosso amigo, grande figura humana, sempre pronto ao afeto e a imprimir leveza e graça nas suas relações, das quais muitos de nós compartilhamos.
Em nome dos professores e alunos do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da PUC-SP, nossa solidariedade aos docentes, discentes e funcionários da Escola de Serviço Social da UFRJ, à sua companheira, familiares, amigos.
Manifestamos nossa profunda homenagem à vida e ao legado de Carlos Nelson Coutinho para todos nós e futuras gerações.

Profas. Raquel Raichelis Degenszajn e Maria Carmelita Yazbek
Coordenação do PEPG em Serviço Social da PUCSP

O que se espera de um prefeito comprometido com a Política de Assistência Social é:



Eleições Municipais 2012
Carta Aberta do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS)
O Brasil vivencia em 2012 um importante momento: as eleições municipais para os cargos
de prefeitos e vereadores. O direito de escolher seus representantes é uma conquista
legítima do povo brasileiro e deve ser exercido com consciência. Votar é um ato de plena
cidadania e de fortalecimento da democracia.
Neste período de escolhas importantes, o Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS
conclama a sociedade brasileira para a participação neste processo democrático
reconhecendo as propostas dos candidatos comprometidos com a política de assistência
social.
O que se espera de um prefeito comprometido com a Política de Assistência Social é:
• Respeito aos direitos de proteção social de Assistência Social consagrados em
Lei para todos.
Garantir a universalidade do atendimento, de forma gratuita e de qualidade, conforme
preconiza a Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS (Lei 8743/93).
• Rejeição à prática do assistencialismo, do nepotismo e do primeiro damismo na
Política de Assistência Social.
A assistência social é uma política pública reconhecida pela Constituição Federal de 1988 e
deve ser efetivada como dever do Estado e direito do cidadão.
• Fortalecimento do Sistema Único de Assistência Social - SUAS no município,
com investimentos no aprimoramento da gestão.
O Sistema Único da Assistência Social (SUAS) está garantido na Lei 8.742/93 – Lei Orgânica
da Assistência Social - (LOAS).
• Cofinanciamento da proteção social visando garantir a prestação de serviços,
programas, projetos e benefícios da rede socioassistencial.
Garantia do cofinanciamento municipal para a prestação de serviços, programas projetos e
benefícios socioassistenciais de forma continuada, permanente e planejada.
• Fortalecimento dos conselhos de Assistência Social e realização das
conferências de Assistência Social.
O controle social do SUAS é a garantia da participação social que contribui para o seu
permanente aprimoramento em consonância com as necessidades da população brasileira.
• Valorização dos trabalhadores do SUAS.
Implantação da Norma Operacional Básica de Recursos Humanos, com ênfase na realização
de concursos públicos específicos para a Assistência Social, capacitação e plano de carreira,
cargos e salários para trabalhadores da área.
• Compromisso com a superação da extrema pobreza e a erradicação do trabalho
infantil.
Promoção de ações intersetoriais visando superar as várias formas de manifestação da
pobreza, garantindo o acesso à Renda, à Inclusão Produtiva e Acesso a Serviços Públicos.
Brasília, setembro de 2012.