sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Eu tenho orgulho meu voto: Votei, votarei e voto pelo DESARMAMENTO. Um mundo de paz começa sem a necessidade de arma alguma. Nem para polícia, o bandido, o idiota da classe média na esquina, o segurança do rico...


EU TENHO ORGULHO DE NÃO FAZER PARTE DO SANGUE DERRAMADO NA ÚLTIMA CHACINA NA ESCOLA NOS ESTADOS UNIDOS.

Sinto a dor das famílias, mas eu não tenho a menor responsabilidade nisso. Nenhum. Não aceito de nenhum babaca mediano que diz que "todos temos que ter consciência", eu e muitos e muitas, brasileiros e brasileiras  demos uma resposta para paz: SIM AO DESARMAMENTO.

Para quem votou a serviço da indústria das armas, digo uma coisa:

OTÁRIO, LIBERDADE É NÃO HAVER ARMAS PARA QUE NINGUÉM SE MACHUQUE OU MORRA...

É verdade morrem muitas pessoas por arma de fogo no Brasil, mais do que nos EUA.

Mas já parou para pensar que a VIOLÊNCIA no Brasil tem raízes na desigualdade e não na cultura do desarmamento?

Ou melhor, que mesmo quem tem autorização para andar armado (digo principalmente as polícias), há uma pressão tão grande que se utiliza de forma irresponsável esse "direito"...quantos casos de policiais fora de serviço não souberam utilizar a arma de fogo em momentos de brigas banais de trânsito....

LIBERDADE NÃO É ANDAR ARMADO.

LIBERDADE É PODER DECIDIR JUNTOS AONDE SERÁ INVESTIDO NOSSAS RIQUEZAS...DE PODER APLICAR O DIREITO AO LAZER, SALÁRIO DIGNO...ENFIM AQUILO QUE PRECISA SAIR DO PAPEL (DE NOSSA CONSTITUIÇÃO.

CADA UM QUE FIQUE COM A SUA OPINIÃO...A MINHA É ESTA!


LEAIM AS MATÉRIAS NA IMPRENSA:

Xiiii, até a globo amiga das indústria da morte teve que dar cartaz ao debate do desarmamento nos EUA.

Edição do dia 17/12/2012

18/12/2012 00h42 - Atualizado em 18/12/2012 00h42

Mortos de chacina em escola dos EUA começam a ser enterrados
Tragédia terminou com 28 mortos.
Direito de possuir armas é garantido pela constituição americana.

Elaine BastNova York, EUA



Cresceu nos Estados Unidos o número de pessoas que acreditam que massacres como o da escola de Connecticut são reflexos de problemas maiores da sociedade, e não só do uso de armas. A tragédia terminou com 28 mortos.

A tarefa mais difícil para quem perdeu um filho: dizer adeus. Os pequenos Noah e Jack foram enterrados nesta segunda-feira (17), os primeiros em uma semana que ficará marcada por homenagens e funerais.

Ao contrário do que se imaginava, o atirador não tinha nenhuma relação com a escola primária que escolheu para o massacre. A polícia procura pistas no computador encontrado na casa dele e vai ouvir mais testemunhas para tentar esclarecer o motivo do ataque.

O presidente Barack Obama prometeu usar seu poder para engajar a sociedade em uma discussão sobre como evitar este tipo de tragédia. Foi a deixa para voltar o debate sobre o controle da venda de armas.

O direito de possuir armas é garantido pela constituição americana, mas a brutalidade do ataque fez crescer o apoio a uma regulação mais rígida, como mostra uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira. São 54% a favor de mais controle, a maior taxa em cinco anos. Já 43% são contra qualquer tipo de restrição.

O que mais surpreendeu na pesquisa é que a maioria da população agora acha que tragédias como a de Newtown não são casos isolados, mas um reflexo de problemas maiores da sociedade americana. Manifestantes fizeram um protesto em frente à sede da associação que representa a indústria de armas.

Um homem argumenta que quem mata não são as armas, e sim as pessoas. Temendo mudanças na lei, muita gente correu para as lojas de armas. “As vendas de armas no fim de semana foram recorde”, diz o vendedor.

Em meio à polêmica, a gafe de um jornal da Carolina do Sul chamou a atenção. A propaganda da loja de armas foi publicada ao lado da reportagem sobre o massacre. O jornal pediu desculpas pelo que chamou de "um erro terrível".

O prefeito de Nova York, um dos políticos mais engajados nessa discussão, voltou a defender a restrição ao comércio de armas. "O Congresso precisa banir urgentemente o uso dessas armas com grande poder de ataque”, afirmou Michael Bloomberg.



Edição do dia 18/12/2012

18/12/2012 09h23 - Atualizado em 18/12/2012 09h23

Aumenta número de americanos a favor do controle de armas

A brutalidade do massacre na cidade de Newtown trouxe à tona a discussão sobre a necessidade de regras mais rígidas para a comercialização de armas no país.


Elaine BastNova York, EUA



Nos Estados Unidos, a cidade de Newtown começa a se despedir das vítimas do massacre na escola de Sandy Hook. Uma pesquisa mostra que aumentou o número de americanos a favor do controle de armas, depois da tragédia em Connecticut.

Como consolar alguém que perdeu um filho? Lágrimas, abraços. Difícil se conformar quando a vida acaba tão cedo. Nesta segunda-feira aconteceram os primeiros funerais das vítimas do atirador.

Na memória, ficará sempre o sorriso meigo do pequeno Noah, de seis anos, descrito como a luz da família. “É inimaginável, horrível”, disse uma mulher que compareceu ao enterro.

Na segunda-feira (17), o chefe de polícia de Connecticut disse que, ao contrário do que se pensava, Adam Lanza não tinha nenhuma relação com a Escola Primária Sandy Hook. “Estamos tentando usar toda a nossa experiência e tecnologia para tentar entender porque e como isso aconteceu”, afirmou.

Questões que podem levar meses para serem respondidas, segundo a polícia. Aos poucos vão surgindo novos detalhes da família do atirador. A mãe dele havia comprado as armas para se defender, contou a cunhada de Nancy Lanza. Ironicamente, foi a primeira vítima delas.

De acordo com amigos, foi Nancy quem ensinou os filhos a usar as armas. E Adam, segundo eles, era cuidadoso ao usar o armamento. Era vegetariano porque se opunha à morte de animais.

A brutalidade do massacre trouxe à tona a discussão sobre a necessidade de regras mais rígidas para a comercialização de armas no país. Nos Estados Unidos, o direito de possuir armas é garantido pela Constituição.

De acordo com uma pesquisa divulgada, 54% dos americanos são a favor de um maior controle da venda de armas - o maior apoio em cinco anos. Mas 43% da população são contra qualquer tipo de restrição.

O que mais surpreendeu nessa pesquisa é que maioria das pessoas agora acredita que tragédias como a que aconteceu na escola primária de Newtown não podem ser vistas como casos isolados. Para elas, esses massacres são reflexo de problemas maiores da sociedade americana.

Vários manifestantes fizeram um protesto em frente à sede da associação que representa a indústria de armas. E gritavam: “Vergonha”.

Em meio à discussão, a gafe de um jornal da Carolina do Sul provocou polêmica nesta segunda-feira. A propaganda da loja de armas foi publicada ao lado da reportagem sobre o massacre. O jornal pediu desculpas pelo que chamou de “um erro terrível”.

O prefeito de Nova York, um dos políticos mais engajados nessa discussão, voltou a defender a restrição ao comércio de armas. “O Congresso precisa banir urgentemente o uso dessas armas com grande poder de ataque”, afirmou.