quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Tea Party brasileiro, é ler e de vomitar...



O "Tea Party" é um "movimento político" confuso e surge nas entranhas do partido republicano (conservador) nos EUA, se ser conservador já é um problema pela evidente postura de defender uma sociedade medieval, atrasada, pró exploração do capitalismo e liberal nas concepções de um Estado mínimo para os trabalhadores (as) e máximo para banqueiros, corporações e transnacionais imagine algo mais a direita.

Esse "movimento político" emerge dos interesses não concluídos de Bush filho (guerra no Iraque, Alfeganistão, crise financeira do capital, contra a democratização da America Latina, etc), com discurso confuso e sem uma linha política critica oportunisticamente os "privilégios de quem tem acesso aos serviços públicos", os "altos impostos", questiona serviços públicos de saúde e educação, fala mal das elites moderadas, é racista e discriminatória contra populações LGBT, negros e mulheres, é a favor da indústria das armas e contra liberdades democráticas, em resumo, versão atualizada do nazismo de Hitler.

Com certeza a pseudo jornalista do SBT, RS (ancora do jornal SBT Brasil) a quem tenho nojo de citar o nome porque quem odeia a humanidade não pode ser humana, teve o direito sagrado de publicar no panfleto falha de São Paulo um artigo.

Medo, raiva, nojo, nauseá, enfim vários seriam os sentimentos ao ler cada paragrafo. Como pode sair de um profissional formado e por (pasmem) uma universidade federal que em termos poderia fornecer um currículo no minimo progressista, teóricos abertos para liberdades democráticas, etc., como pode sair tanta asneira de uma cabecinha.

Sim na democracia todos podemos falar o que queremos, mas cuidado, há limites de bom senso. Nem morais, éticos ou legais, limites que exigem refletir antes de falar qualquer bobagem principalmente quando se esta numa posição importante em um jornal televisivo que exige certa (não toda) imparcialidade ou pelo menos um retrato do fato sem juízo de valores particulares.

Será um "Tea Party" brasileiro? E o pior,quantos seguidores teria? E nós socialistas?Vamos deixar isso prosseguir?

Não há poucas palavras para apontar os equívocos e crimes de ódio a humanidade no artigo que me refiro, mas prefiro e acredito na capacidade do pensar dos que leem o meu blog, reflitam se puderem...ou se aguentarem.

A pergunta é: 1) ela pertence a humanidade, ou é teletransportada do gabinete de Goebbles chefe da propaganda nazista para o século XXI; e 2) que país seria este que ela pretensiosamente defende?

Direto do MundodaLua.blogcast


Rachel Sheherazade: Ordem ou barbárie?


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O fenômeno da violência é tão antigo quanto o ser humano. Desde sua criação (ou surgimento, dependendo do ponto de vista), o homem sempre esteve dividido entre razão e instinto, paz e guerra, bem e mal.

Há quem tente explicar a violência, a opção pela criminalidade, como consequência da pobreza, da falta de oportunidades: o homem fruto de seu meio. Sem poder fazer as próprias escolhas, destituído de livre-arbítrio, o indivíduo seria condenado por sua origem humilde à condição de bandido. Mas acaso a virtude é monopólio de ricos e remediados? Creio que não.

Na propaganda institucional, a pobreza no Brasil diminuiu, o poder de compra está em alta, o desemprego praticamente desapareceu... Mas, se a violência tem relação direta com a pobreza, como explicar que a criminalidade tenha crescido em igual ou maior proporção que a renda do brasileiro? Criminalidade e pobreza não andam necessariamente de mãos dadas.

Na semana passada, a violência (ou a falta de segurança) voltou ao centro dos debates. O flagrante de um jovem criminoso nu, preso a um poste por um grupo de justiceiros deu início a um turbilhão de comentários polêmicos. Em meu espaço de opinião no jornal "SBT Brasil", afirmei compreender (e não aceitar, que fique bem claro!) a atitude desesperada dos justiceiros do Rio.

Embora não respalde a violência, a legislação brasileira autoriza qualquer cidadão a prender outro em flagrante delito. Trata-se do artigo 301 do Código de Processo Penal. Além disso, o Direito ratifica a legítima defesa no artigo 23 do Código Penal.
Não é de hoje que o cidadão se sente desassistido pelo Estado e vulnerável à ação de bandidos. Sobra dinheiro para Cuba, para a Copa, mas faltam recursos para a saúde, a educação e, principalmente, para a segurança. Nos últimos anos, disparou o número de homicídios, roubos, sequestros, estupros... Estamos entre os 20 países mais violentos do planeta. E, apesar das estatísticas, em matéria de ações de segurança pública, estamos praticamente inertes e, pior: na contramão do bom senso!

Depois de desarmar os cidadãos (contrariando o plebiscito do desarmamento) e deixá-los à mercê dos criminosos, a nova estratégia do governo, por meio do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, é neutralizar a polícia, abolindo os autos de resistência.

Na prática, o policial terá que responder criminalmente por toda morte ocorrida em confronto com bandidos. Em outras palavras, é desestimular qualquer reação contra o crime. Ou será que a polícia ousará enfrentar o poder de fogo do PCC (Primeiro Comando da Capital) ou do CV (Comando Vermelho) munida apenas de apitos e cassetetes?

Outra aliada da violência nossa de cada dia é a legislação penal: filha do "coitadismo" e mãe permissiva para toda sorte de criminosos. Presos em flagrante ou criminosos confessos saem da delegacia pela porta da frente e respondem em liberdade até a última instância.

No Brasil de valores esquizofrênicos, pode-se matar um cidadão e sair impune. Mas a lei não perdoa quem destrói um ninho de papagaio. É cadeia na certa!
O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), o Estatuto da Impunidade, está sempre a serviço do menor infrator, que também encontra guarida nas asas dos direitos humanos e suas legiões de ONGs piedosas. No Brasil às avessas, o bandido é sempre vítima da sociedade. E nós não passamos de cruéis algozes desses infelizes.

Quando falta sensatez ao Estado é que ganham força outros paradoxos. Como jovens acuados pela violência que tomam para si o papel da polícia e o dever da Justiça. Um péssimo sinal de descontrole social. É na ausência de ordem que a barbárie se torna lei.

RACHEL SHEHERAZADE, 40, jornalista pela Universidade Federal da Paraíba, é âncora do telejornal "SBT Brasil
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