terça-feira, 29 de abril de 2014

Uma guerra necessária para um Brasil necessário!



Guerra é uma palavra forte. Sim ela remete a caos, humanidade em xeque, vidas em jogo, etc., ou seja todo tipo de problema que possamos imaginar. 

E se a guerra fosse silenciosa como na história do sapo e a caneca de água quente, na lógica o sapo se imerso na água e colocada para ferver leva o bichinho a uma morte silenciosa. Agora se aquecer a água e empurrar o sapo para caneca, ops, sua reação é imediata ele reage. Sim não somos sapos e segundo a teoria da evolução não somos macacos.

Guerras elevam o sentido de civilização, sim. Poderiam ser evitadas para que não houvesse tanto caos e desumanidade, pois o homem na sua forma animal aflora em guerras: mulheres são estupradas, crianças perdem a infância, enfim todo tipo de desumanidade.

Mas podem resultar nas comissões da verdade punindo ditadores, reafirmam direitos humanos contra desumanidades como a escravidão, fim de racismos de Estado (como na África do Sul), e assim vai.

No Brasil uma elite, uma pequena elite branca não tolera perder poder, seja ele qual for. O Estado brasileiro é governado desde 2003 por uma nova força política que não compõe o DNA dos setores conservadores e mesmo que seja um governo do PT com alianças á direita (PMDB e companhia), essa "tolêrancia" tem tempo e medida.

Exemplos não faltam aos milhares e o maior expoente que expressa essa luta contra o PT e o governo de alianças é a mídia.

O comportamento dos meios de comunicação - empresas privadas com concessão pública - é de classe. Defendem um padrão para o país, impõem uma cultura, usam aquilo que detestam (políticas públicas) contra os governos em nome da "denúncia", mas impedem grandes reformas que poderiam mudar essa situação e utilizam o "terror de Estado" e a violência frutos desse sistema como meio de controle.

Não sair na rua serve para os pobres. Aos ricos é preciso segurança para que se possa viver uma vida tranquila em shoppings, restaurantes, parques...

Jornais impressos atendem a todos os segmentos e pertencem aos mesmos donos, formadores de "opinião" falam de uma cultura que precisa melhorar e seus empregadores de rádio e TV reproduzem o que interessa as gravadoras e produtoras, cretinos revistidos de jornalistas se sentem superiores aos demais profissionais, aos fatos e as informações verdadeiras.

A comédia torna-se uma arma contra as reformas sociais, populares e contra o pensamento progressista e democrático. Se ri de tudo, inclusive do próprio povo!

E na contramão disso?

A insurgência popular por meio dos seus gestos. Sim palavra mais forte do que guerra, é insurgência. Insurgir contra algo, alguém ou alguma coisa que oprime, reprime e comprime vontades coletivas.

De 01. a 07 de setembro de 2014 parte da população brasileira irá ocupar novamente o seu lugar na história.

Haverá um plebiscito popular, uma forma de manifestação e consulta ao povo, sem valor legal, mas com forte valor moral.

O plebiscito irá peguntar se a população quer (SIM), ou não para que se cire uma constituinte exclusive e soberana do sistema político.

A constituinte é a maior iniciativa que o povo realiza para defender seus interesses coletivos.

E será sobre o sistema político atual. Não apenas eleições - mais principalmente - sobre como tornar o sistema político brasileiro mais democrático, mais participativo, mais soberano, mais transparente e com maior controle da sociedade sobre os rumos. 

Desburocratizar a democracia é um grande desafio.

Controlar socialmente a mídia é um grande desafio.

Ocupar nosso espaço na política é um grande desafio.

O povo brasileiro já teve sua coragem colocada contra parede várias vezes, em todas vencemos no tempo certo ou no momento necessário.

Agora esse é o novo desafio!