sábado, 19 de dezembro de 2015

Quem venceu os atos de dezembro? A democracia, claro!

Reproduzo a informação do inimigo. Sim da "Falha de SP", que não pode "simplesmente" negar que o ato contra o golpe e pela mudança na política econômica reuniu o maior número de pessoas dispostas a defender a democracia.

E foi tão significativo que o próprio Levy preferiu sair de cena, exonerou-se do cargo de (si)nistro da Fazenda, uma luta foi conquistada (não ganha), e ainda falta derrubar o CUNHA.

Segue então o que a imprensa deles (dos ricos) não gostaria de ter noticiado:

(e sempre distorcido, claro!)


Imprensa 1 - Folha:






Ato contra impeachment reúne 55 mil pessoas em SP, segundo Datafolha Veja DE SÃO PAULO 16/12/2015 21h07 Três dias após as manifestações a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, protestos contrários à destituição da petista ocorreram nesta quarta (16) em ao menos 21 capitais do país mais o DF. Segundo o Datafolha, 55 mil pessoas foram aos atos em São Paulo, que partiram da avenida Paulista, em frente ao Masp, e se dirigiram até a praça Roosevelt. 

No horário de maior movimento do protesto, às 19h, 45,4 mil pessoas estiveram no ato. Ainda segundo a pesquisa, 14,8 mil pessoas ficaram durante todo o tempo do protesto. No último domingo (13), 40,3 mil pessoas estiveram na avenida Paulista em defesa do impeachment, número distante do pico de março, quando 200 mil pessoas foram aos protestos contra o governo. Embora os atos desta quarta­feira tenham contado com a participação de manifestantes espontâneos, a imensa maioria era ligada a movimentos ou centrais sindicais. Essas entidades condicionaram a participação nos protestos à possibilidade de fazer críticas ao ajuste fiscal promovido pelo governo de Dilma. 

Segundo a Folha apurou, CUT (Central Única dos Trabalhadores) e MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), mais próximos ao PT, eram contrários às críticas ao Planalto durante os atos. Marlene Bergamo/Folhapress Manifestação contra o impeachment de Dilma Rousseff, na avenida Paulista, em São Paulo Outras entidades presentes, no entanto, como MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem­Teto), Intersindical (ligada ao PSOL) e Frente Povo Sem Medo ­que articula vários grupos­, temiam que os movimentos parecessem "chapa­branca". Um dos líderes do MST, Gilmar Mauro afirmou que o ato deve "colocar uma pá de cal" no impeachment e que o próximo passo será cobrar da presidente a discussão das "pautas dos trabalhadores". Já o coordenador­geral da Central de Movimentos Sociais, Raimundo Bonfim disse que a reunião é uma oportunidade para Dilma "entender quem é que está com ela". CUNHA 

As manifestações também tiveram como alvo o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB­RJ). O deputado, que aceitou o pedido de impeachment da presidente, é alvo de dois inquéritos no STF por suspeita de envolvimento com a Lava Jato, além de uma nova apuração que averigua se ele atrapalhou as investigações. No Rio, em Brasília e em São Paulo, quando locutores em carros de som anunciaram que a Procuradoria Geral da República pediu o afastamento do presidente da Câmara, os manifestantes gritaram "Ai, ai, ai, empurra o Cunha que ele cai". Junto ao canto, os gritos de "fora, Cunha" e "não vai ter golpe" também foram repetidos nos atos desta quarta. 

Coordenador do MTST, Guilherme Boulos afirmou que "esse impeachment é ilegítimo, é fruto de chantagem de Eduardo Cunha". "É uma saída à direita para a crise", disse ele, que também disparou contra o vice­presidente, Michel Temer. "Quer escrever carta, v/2015 Ato contra impeachment reúne 55 mil pessoas em SP, segundo Datafolha ­ 16/12/2015 ­ Poder ­ Folha de S.Paulo http://tools.folha.com.br/print?site=emcimadahora&url=http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/12/1720023­ato­contra­impeachment­reune­55­mil­pesso… 2/2 trabalhar nos Correios", atacou, em referência à carta enviada por Temer a Dilma no último dia 7. Em cidades como Salvador e Porto Alegre, manifestantes usaram máscaras de Cunha e levaram cédulas falsas de dinheiro durante o protesto. 

Já no Recife, além do presidente da Câmara, o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB) também foi alvo dos manifestantes. Possível sucessor de Cunha, o ex­governador de Pernambuco é visto como aliado da oposição a Dilma. LULA Lula, que estava em Brasília, não foi às manifestações. Segundo Paulo Vannuchi, ministro de Direitos Humanos na gestão do expresidente, ele não compareceu porque "tem muita gente aqui que é contra a presidente e que não gosta do PT." Seguindo uma sugestão de Lula, o comando do partido mandou um representante ao ato em São Paulo, mas não teve participação expressiva para evitar disputas com os movimentos sociais. O presidente estadual do PT, Emídio de Souza, representou a legenda. Ele reconheceu que havia "militantes que não apoiam Dilma, mas que são contra o golpe".

Imprensa 2: EBC


Secretaria revê para 50 mil cálculo de público em ato contra impeachment em SP

  • 17/12/2015 13h33publicação
  • São Paulolocalização
Daniel Mello - Repórter da Agência Brasil

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo corrigiu a sua estimativa de público na manifestação de ontem (16) na capital paulista contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Até a noite de ontem, a Polícia Militar (PM) informava que havia 3 mil pessoas no ato. Em comunicado divulgado no final da manhã de hoje (17), o número foi revisto para 50 mil participantes no ápice do protesto.
“O registro de 3 mil manifestantes refere-se ao início da manifestação, atingindo 50 mil manifestantes no seu ápice, pela contagem da PM”, afirma a nota. “Foi noticiado apenas 3 mil manifestantes como número total, confundindo e desinformando a população”, diz a secretaria.
A manifestação organizada por movimentos sociais e sindicais contra o impeachment de Dilma teve início por volta das 17h no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), região central da capital. Quase uma hora depois, os manifestantes saíram em caminhada pela Avenida Paulista, Rua da Consolação e Avenida Ipiranga, encerrando o ato na Praça da República.
Edição: Juliana Andrade

Imprensa 3: Rede Brasil Atual

Contra o golpe, movimentos sociais organizam atos públicos nesta quarta

Além de defender a democracia e o mandato de Dilma, conquistado nas urnas, manifestações em todo o País também protestarão contra as medidas do ajuste fiscal que impactam a classe trabalhadora
por ABCD Maior publicado 15/12/2015 09:59, última modificação 15/12/2015 10:48
FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL
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Novo ato na Paulista, às 17h, desta vez pede respeito ao resultado das urnas
ABCD Maior – Com o apoio de sindicatos de trabalhadores, movimentos sociais e partidos políticos, a avenida Paulista será palco de novo protesto nesta quarta-feira (16), desta vez contra o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff e contra as medidas do ajuste fiscal que penalizam os trabalhadores. A mobilização, que defende a democracia e o resultado das urnas em 2014, ttambém será realizada em outros estados do Brasil.
Em São Paulo, o ato terá início a partir das 17h, no vão livre do Masp. Manifestações em outras cidades do país também marcarão a resistência contra o a tentativa de golpe contra as instituições democráticas. Setores da sociedade que defendem o impeachment da presidenta convocaram manifestações no último domingo (13), mas com resultados abaixo do esperado pelos organizadores.
"Não podemos nos pautar pelo pequeno número de pessoas que compareceram ao ato de domingo. Temos que trabalhar para virar rapidamente a página do golpe. O Congresso não pode ser irresponsável a ponto de empurrar de forma definitiva o impeachment", afirmou Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo.
A exemplo dos 17 governadores que declararam apoio a presidente Dilma na última semana, ontem (14) foi a vez de 14 prefeitos divulgarem carta elogiando a presidenta e criticando o impeachment. A carta congrega prefeitos de vários partidos, desde o PT ao PMDB, PSB, PDT, PSD, PP e PSB.
Imprensa 4: Brasil de Fato
Ato contra o impeachment reúne milhares na Paulista

Contra Eduardo Cunha e o ajuste fiscal, movimentos disseram que querem "a Dilma que elegeram".
16/12/2015
Por Bruno Pavan e Norma Odara,
De São Paulo (SP)

 
Crédito: Mídia Ninja 
Milhares de pessoas saíram as ruas em dezenas de cidades brasileiras para protestar contra a tentativa de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT), pedindo a cassação do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e por mudanças na política econômica do governo federal.
A manifestação ocorreu um dia depois da Polícia Federal cumprir um mandado de busca e apreensão na casa de Cunha, em mais uma etapa da Operação Lava Jato. O ato foi organizado pelas centrais sindicais e movimentos populares que pertencem a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo.
"Nós não precisamos de pato inflável na manifestação, nós enchemos a Paulista de povo", provocou o coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).
Em determinado momento, a organização do ato chegou a anunciar a presença de 80 mil pessoas. Segundo o Datafolha, foram 55 mil. Em termos comparativos, segundo o mesmo instituto, no último domingo (13), o ato a favor do impeachment reuniu 40 mil.
Ele também chamou a tentativa de impeachment de "oportunismo do PSDB" e lembrou que o ex - presidente Fernando Henrique Cardoso "inventou" as pedaladas fiscais. 
Durante o ato, os militantes souberam da decisão do Procurador Geral da República Rodrigo Janot de afastar Cunha da Presidência da Câmara dos Deputados.
Política econômica
Além da defesa do mandato presidencial, os movimentos desejam que a crise política se encerre rapidamente para que o país possa se focar em outros problemas. 
"Esperamos colocar uma pá de cal rapidamente nessa questão do impeachment porque nós temos muito mais coisas pra resolver" disse o dirigente do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
Para o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, é preciso, após a superação da crise política, "ter de volta a Dilma que nós elegemos". "Temos que mudar esse ajuste econômico pra devolver o país aos trilhos".