domingo, 22 de maio de 2016

Resistência, desobediência civil e seja o que for mais necessário à democracia e contra o golpe!

Ainda estamos resistindo dentro da "ordem". Não aceitamos o golpe e todo tipo de opressão e onde nos resta apenas o direito de divergir e por meio da liberdade de expressão não aceitar que deputados ou quem quer que seja use o seu mandato para interesses privados e oportunismos eleitorais.

Vejam até que ponto a resistência contra o nazifacismo chega para lutar pela democracia e a liberdade.

boa leitura e reflexões.
Tire as suas conclusões. E se os golpistas nos tirarem a liberdade de expressão - única arma que temos - bom aguentem as consequencias.

Essa senhora de 90 anos seduzia e matava nazistas na juventude

20 de maio de 2016

As histórias de resistência contra o horror nazista na Segunda Guerra Mundial são diversas e sempre muito corajosas e comoventes, mas poucas são tão peculiares quanto a resistência holandesa. Principalmente a participação de meninas adolescentes nessa força. As jovens moças seduziam os nazistas e os levavam para a floresta para, no lugar de momentos calorosos, receberem outro destino. 
A mais famosa das jovens holandesas a participar dessa ação foi a lendária Hannie Schaft, conhecida como a garota dos cabelos vermelhos, que acabou executada nos estertores da guerra, já em 1945. Ao seu lado, porém, resistiam também as irmãs Freedie e Truus Oversteegen. Freedia tinha 14 anos quando foi convocada para a resistência – sua irmã tinha 16 – e hoje, com 90 anos, ela se recorda perfeitamente, e se orgulha de seus feitos.
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Antes de se juntarem à resistência, sua família já escondia judeus e outros perseguidos em casa. Quando a guerra enfim chegou à Holanda, foram convocadas justamente por que ninguém jamais desconfiaria que aquelas duas doces jovens poderiam fazer parte do grupo.
Freedie pensava que faria parte de um exército secreto, mas sua participação era bastante original, específica e simples: encontrar os figurões nazistas e seduzi-los até levá-los “passeio pela floresta” . Quando se isolavam entre as árvores, vinham os tiros, de companheiros escondidos na floresta. Depois disso, as meninas não mais participavam; as roupas eram retiradas e os corpos eram enterrados, mas essa parte Freedie garante que nunca viu nem nunca quis ver. Muitas figuras importantes do nazismo foram derrotadas dessa forma. 

Foto: Arquivo Pessoal