quarta-feira, 17 de maio de 2017

É o fim da república brasileira? Temer cai, mas...

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Eu quero que Temer caia, mas não quero ser inocente útil. A noticia de que empresários da JBS teriam feito delação premiada e gravado conversas com inúmeros políticos tradicionais, inclusive Temer e Aécio, foi publicada pelo jornal "O Globo" (https://oglobo.globo.com/brasil/dono-da-jbs-grava-temer-dando-aval-para-compra-de-silencio-de-cunha-21353935) jornal ligado as organizações Globo.

E com "exclusividade" com 12 minutos, sim doze minutos, quem faz uma matéria absurdamente engasgada e desencontrada: o Jornal Nacional - porta voz de Temer nestes últimos meses. (http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2017/05/dono-da-jbs-grava-conversa-com-michel-temer-diz-o-globo.html)

Nem Temer e nem Maia. Pode cair um ladrão experiente e assumir indiretamente (de novo) um "batedor de carteira da política", Rodrigo Maia.

A solução republicana seria eleições diretas para recompor a República.

É preciso que a esquerda brasileira reaja e esteja a frente desta conjuntura. Derrubar Temer deve ser vitória do projeto popular para o Brasil, a hora é agora!

Porém, todo cuidado. Vejamos a opinião do colunista Alan Gripp de "O Globo" logo as 19h30 após a matéria "bombástica" chamado "E agora Brasil?" colocando o pingo nos "is" do lado da reação de setores das elites que não conseguem mais sustentar o governo golpista e avisam pela escrita torta dos seus porta-vozes: "A Lava-Jato não tem cor, não tem time, não tem controle possível. Alguém duvida ou precisa desenhar?"

Já vimos esse roteiro, golpe dentro do golpe, sem conseguir traduzir quais interesses estão por trás.

Devemos avançar e medir se a esquerda revolucionária, dos lutadores e lutadoras do povo, setores populares e sindicais não devam tratar as eleições parlamentares de 2018 como sua "constituinte", ou seja, buscar eleger e ampliar o quanto for possível o número de parlamentares do lado de cá.

É as ruas, as comunidades, as quebradas...vida ou morte da classe trabalhadora.