2010 promete emoções. Copa do Mundo, eleição presidencial, uma decada do sec. XXI...enfim, teremos alguns fatos que podem ser decisivos já pro próximo ano (2011) e ele parece longe, mas tá ai pertinho.
Ano em que todos e todas tomamos aquela morfina bem sarada de futebol, seleção, país paralisado nos jogos...torcendo pra chegar na final (e claro curtir essa mamata, que é parar o serviço pra tomar umas e torcer).
Os próximos meses serão de uma disputa que vem numa crescente, bem devagarinho, nas entrelinhas dos meios de comunicação, das conversas atravesadas ali e aqui, até o horário eleitoral gratuito (que nem de graça a massa quer), onde as eleições representam a epopeía do ano, pois decidem rumos e rotas.
Tão gritante é a diferença no comportamento da massa é justamente a forma como se comporta. Vejam só, para torcer para a seleção brasileira (bem paga por sinal, pra jogar esse futebolzinho medíocre), temos um milhar (ou milhões), antenados. mesmo que quem não curte fica sabendo e no final dá até palpite.
As casas param, os bares enchem, os chefes flexibilizam, os olhos param, as bocas só falam do retrô dos futebolistas profissionais, as ruas esvaziam...não adianta programar a TV e nem mudar a estação do rádio, que a melhor das sintonias vai informar você do resultado (bom ou ruim).
A massa fica em festa ou em tristeza vai depender do jogo, da escala do time, do treinador (e a sua querida e respeitada mãe), e fica inclusive mais brasileira, mais nacional. As ruas se enchem de verde e amarelo - as indústrias de tinta ficam em festa - nas janelas qualquer coisa vale, inclusive aquela toalha de enxugar o corpo que vira porta estandarte, aquela mesmo - a com a forma da bandeira nacional.
Nunca se vêem tantos brasileiros/as, orgulhosos e claro seguindo a ordem do merchandish das indústrias da cerveja, de refrigerantes, de barbeadores...e de milhares de futilidades que financiam a festa (desde que você - consumidor - proporcione claro, você consome e paga), deixam colloridas os rostos e os gestos deste país.
Do outro lado, as eleições. É uma bobeira mesmo - segundo a maioria já programa para a copa - pois o que é eleger uma presidenta ou presidente? Ninguém se enfeita, todo mundo reclama - como se entendesse do Brasil - corre corre para não ler o panfleto entregue por um funcionário temporário ou um militante atrevido, as Tv's são desligadas ou ignoradas, não há comentários e nem comentaristas que possam garantir um debate, pelo menos um debatezinho.
O show fica por conta dos escandalos e não dos projetos. As idéias ficam a segundo plano diante da produção de imagens. O programa fica de lado por cartas disto ou daquilo.
Ou seja, a massa fica do jeito que ela fica por ordem...pasmem...da Ordem.
Diante disso é melhor parar, pensar (por que refletir é outro estagio), e rever o que deve ser prioridade. E não estou pedindo que se abandone a euforia pra que a seleção vença, eu também vou já garantir meu lugar no boteco mais próximo, para os horários dos eventos, claro!
Mas no momento de eleições presidenciais. O reclame de ontem, precisa ser a inicitiva de hoje, pra não terminar 2010, sem piloto.
Blog do Wagner Hosokawa. Para quem curte novas idéias para política, a sociedade e a vida!
domingo, 20 de dezembro de 2009
FELIZ NATAL, COM REFLEXÕES E NOVAS LUTAS!
Estive neste sabádo, dia 19/12/2009 - em São Bernardo do Campo, em um Ato conta a criminalização do MST representando do CRESS SP (Conselho Regional de Serviço Social), e pude ver, viver e rever com muita emoção diversos companheiros e companheiras dessa vida. Uns de outras lutas, de outras marchas, de outras ações, de outras reuniões, enfim...todos e todas desta luta.
Foram cerca de 30 entidades sindicais, partidárias e de movimentos inclusive religiosos como as pastorais, a CPT (Comissão Pastoral da Terra) e metodistas. Entre os movimentos, o compa Markinhos do PMMR (meminos e meninas de rua), deu o seu recado com o tom claro do que viemos fazer ali: denucniar que existe (a muito tempo atrás), a criminalização da pobreza - dos poderosos e das elites que empurram o povo negro, pobre e excluído para os morros e para as periferias.
O apoio da prefeitura de SBC foi boa, mas timida: a cessão do local para o Encontro Estadual e para o ato político no auditório Cacilda Becker. Porém, significativo vindo de uma prefeitura governada novamente pelo PT e com o acolhimento do MST em seus espaços demostrando sua solidariedade e apoio a causa da reforma agrária, contra a violência no campo e na cidade.
A certeza que extraímos de lá? De que vale a pena lutar. Eles são poucos, nós quase todos/as!
Quando tentam nos derrotar, nos reduzir. A classe trabalhadora, no seu silêncio ensurdecedor sempre cumpre com o seu papel na história: lê os documentos proibidos, se embrenha nas reflexões mais profundas, tira lições do seu sofrimento e da sua exploração.
E quando pensam, eles ó pobres burgueses, que nos derrotaram. Como achavam os que massacraram o povo na praça, os lutadores da argelia, os cubanos sem Che, os mexicanos sem Zapata, quando achavam que sufocaram a voz da Rosa a vermelha, de Frei Tito ou Margarida Maria Alves...logico achavam: enfim sós.
Ledo engano, pois o silêncio da classe trabalhadora é o ensurdecedor grito daqueles que sempre em algum lugar do mundo dizem: basta!
Essa luta só acaba, quando acabar a exploração.
Esses homens e mulheres só irão abandonar a batalha, quando não houver mais pelo que lutar.
Assistência Social triplica vagas no Albergue Municipal
Assistência Social triplica vagas no Albergue Municipal
A Secretaria de Assistência Social e Cidadania entregou na manhã desta sexta-feira (18) a obra de ampliação do Albergue Municipal que atende a população em situação de rua. As vagas triplicaram, de 60 para 180. Os dormitórios são adaptados com rampas que facilitam a acessibilidade. O Albergue é o primeiro do Brasil a receber um telecentro com dez computadores.
A ampliação foi reivindicada durante o Fórum de Moradores de Rua promovido em Guarulhos no mês de maio. As obras duraram seis meses e contaram com o apoio das Secretarias de Obras, Meio Ambiente, Trabalho, Fundo Social, entre outros parceiros.
Segundo o prefeito da cidade, Sebastião Almeida, a gestão municipal só faz sentido quando valoriza as pessoas. “Só vai dormir na rua quem quiser. Essa é uma obra que valoriza o direito do cidadão, sem discriminações”, afirmou.
Para Edson de Lima, morador em situação de rua com nível superior incompleto, o Albergue foi uma alternativa de vida. “Passei fome e frio e os funcionários me acolheram com carinho. Agora tenho esperança de concluir a faculdade”, ressaltou.
Opinião: É hora do movimento!
Uma das ações que irão marcar este período é com certeza a construção do Fórum Municipal da População em Situação de Rua, justamente porque sua ligação com o Movimento Nacional já é uma relidade e sua contribuição irá para além dos muros do albergue ou do mandato que conquistamos na cidade.
Contra a política de higiene defendida inclusive pelo candidato tucano derrotado nas ultimas eleições em Guarulhos, mostrando que cidadania se oferece dando condições de organização do povo através dos seus instrumentos.
É assim que buscamos governar, sabendo que as mazelas do mundo foram obra de um capitalismo que com sua fome e sede de exploração, não mede consequencias para corromper, destruir e jogar nas ruas, homens e mulheres.
Viva a luta do povo da rua, viva a um novo jeito de governar.
ProJovem e Ação Jovem realizam 1º festival em Guarulhos
Sexta-feira - 18 de Dezembro de 2009 às 06:55
ProJovem e Ação Jovem realizam 1º festival em Guarulhos
Aproximadamente 280 pessoas participaram do 1º Festival do ProJovem Adolescente e do Ação Jovem de Guarulhos, na última quinta-feira (17). O encontro aconteceu na Associação dos Servidores Municipais de Guarulhos, no Bom Clima. Apresentações culturais, oficinas de dança, teatro, fantoches, capoeira, exposição de artes visuais e muitas outras atividades animaram o encontro, que contou com o apoio da Secretaria de Assistência Social e Cidadania.
O programa Ação Jovem estimula o aprendizado de temas transversais sobre os direitos humanos e sobre o mundo do trabalho, atendendo jovens carentes da cidade que não concluíram o ensino médio. O ProJovem Adolescente é uma das quatro modalidades do Programa Nacional de Inclusão de Jovens que complementa a proteção social básica à família, criando mecanismos para garantir a inserção, reinserção e permanência do jovem no sistema educacional. O trabalho cultural complementar é desenvolvido nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS).
ProJovem e Ação Jovem realizam 1º festival em Guarulhos
Aproximadamente 280 pessoas participaram do 1º Festival do ProJovem Adolescente e do Ação Jovem de Guarulhos, na última quinta-feira (17). O encontro aconteceu na Associação dos Servidores Municipais de Guarulhos, no Bom Clima. Apresentações culturais, oficinas de dança, teatro, fantoches, capoeira, exposição de artes visuais e muitas outras atividades animaram o encontro, que contou com o apoio da Secretaria de Assistência Social e Cidadania.
O programa Ação Jovem estimula o aprendizado de temas transversais sobre os direitos humanos e sobre o mundo do trabalho, atendendo jovens carentes da cidade que não concluíram o ensino médio. O ProJovem Adolescente é uma das quatro modalidades do Programa Nacional de Inclusão de Jovens que complementa a proteção social básica à família, criando mecanismos para garantir a inserção, reinserção e permanência do jovem no sistema educacional. O trabalho cultural complementar é desenvolvido nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS).
Eu não jogo pra debaixo do tapete!
Este mês de dezembro foi marcado por dificuldades no sistema público de proteção a crianças e adolescentes, nos abrigos municipais - que são equipamentos responsáveis pela acolhida de crianças e/ou adolescentes vítimas (reitero, vítimas), de abuso, exploração sexual, violência de todo tipo e maus tratos. Contudo é preciso dizer a verdade - aquela que os meios de comunicação comerciais se negam a publicar - é que tivemos problemas na casa 3 (que abrigam principalmente adolescentes), por um fato muito evidente dos dias de hoje: a ausência do estado.
Fomos surpreendidos na noite do dia 07/12/09 com uma denúncia vinda das próprias funcionárias de que delinquentes supostamente armados iriam invadir e chacinar a todos que estivessem por lá.
Motivo: aumento significativo da ronda da GCM na região. Pasmem, a própria população clama por segurança e um grupo de traficantes locais se incomodam com o abrigo devido a maior ronda, para justamente proteger. Isso é algo que deveria ser esclarecido e divulgado, uma vez que então temos regiões onde a cidadania esta sendo negada por uma pequena parte de bandidos.
Com isso, só restou a secretaria municipal com apoio de outras áreas de governo desativar o serviço que era prestado, sem mesmo ter condições de ter concluído um ano de existência. Uma derrota para toda sociedade, pois, quando a mesma não cria condições de acolher isso representa a completa falta de direção para a humanidade.
Não foi a prefeitura que propiciou a violência que levou a criança e/ou adolescente ao abrigo municipal, mas cabe a ela o dever de cuidar, acolher e resguardar os direitos destes meninos e meninas que tem o direito de viver, sonhar e construir um novo mundo e uma sociedade que os respeite.
Caso alguém não saiba, o munícipio é responsável por 90% dos custos dos serviços de proteção, defesa e acolhida de crianças e adolescentes vitimas de alguma violência. Hoje só a prefeitura por meio da Secretaria Municipal da Assistência Social e Cidadania, mantêm (sem apoio nenhum do govendo do estado e federal), os cinco conselhos tutelares, os abrigos e convênios como com o Projeto Meninos e Meninas de Rua.
Olhar para o investimento na criança e no adolescente é fundamental, por isso insistimos que todos e todas tem seus deveres.
Estamos realizando reuniões quase que diárias para equacionar e resolver a questão do acolhimento institucional, realizando consultas e dialogando com o conjunto do governo os recursos orçamentários necessários para oferecer um serviço de direitos com dignidade e resultados que devem vir na direção do Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária.
Nós estamos empenhados, e os demais? Tranquilos? Acredtio que sim, pois, só quem defende esta causa pode ficar acordado, buscando soluções. Boa noite e boa sorte, aos que acham que a sua vida é feliz, por estar longe do que se chama "problema".
Nós acreditamos na mudança, e estamos mudando. Independente do confortável lugar da imprensa, dos parlamentares irresponsáveis e de gente desumana.
Fomos surpreendidos na noite do dia 07/12/09 com uma denúncia vinda das próprias funcionárias de que delinquentes supostamente armados iriam invadir e chacinar a todos que estivessem por lá.
Motivo: aumento significativo da ronda da GCM na região. Pasmem, a própria população clama por segurança e um grupo de traficantes locais se incomodam com o abrigo devido a maior ronda, para justamente proteger. Isso é algo que deveria ser esclarecido e divulgado, uma vez que então temos regiões onde a cidadania esta sendo negada por uma pequena parte de bandidos.
Com isso, só restou a secretaria municipal com apoio de outras áreas de governo desativar o serviço que era prestado, sem mesmo ter condições de ter concluído um ano de existência. Uma derrota para toda sociedade, pois, quando a mesma não cria condições de acolher isso representa a completa falta de direção para a humanidade.
Não foi a prefeitura que propiciou a violência que levou a criança e/ou adolescente ao abrigo municipal, mas cabe a ela o dever de cuidar, acolher e resguardar os direitos destes meninos e meninas que tem o direito de viver, sonhar e construir um novo mundo e uma sociedade que os respeite.
Caso alguém não saiba, o munícipio é responsável por 90% dos custos dos serviços de proteção, defesa e acolhida de crianças e adolescentes vitimas de alguma violência. Hoje só a prefeitura por meio da Secretaria Municipal da Assistência Social e Cidadania, mantêm (sem apoio nenhum do govendo do estado e federal), os cinco conselhos tutelares, os abrigos e convênios como com o Projeto Meninos e Meninas de Rua.
Olhar para o investimento na criança e no adolescente é fundamental, por isso insistimos que todos e todas tem seus deveres.
Estamos realizando reuniões quase que diárias para equacionar e resolver a questão do acolhimento institucional, realizando consultas e dialogando com o conjunto do governo os recursos orçamentários necessários para oferecer um serviço de direitos com dignidade e resultados que devem vir na direção do Plano Nacional de Convivência Familiar e Comunitária.
Nós estamos empenhados, e os demais? Tranquilos? Acredtio que sim, pois, só quem defende esta causa pode ficar acordado, buscando soluções. Boa noite e boa sorte, aos que acham que a sua vida é feliz, por estar longe do que se chama "problema".
Nós acreditamos na mudança, e estamos mudando. Independente do confortável lugar da imprensa, dos parlamentares irresponsáveis e de gente desumana.
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