domingo, 20 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL, COM REFLEXÕES E NOVAS LUTAS!


Estive neste sabádo, dia 19/12/2009 - em São Bernardo do Campo, em um Ato conta a criminalização do MST representando do CRESS SP (Conselho Regional de Serviço Social), e pude ver, viver e rever com muita emoção diversos companheiros e companheiras dessa vida. Uns de outras lutas, de outras marchas, de outras ações, de outras reuniões, enfim...todos e todas desta luta.
Foram cerca de 30 entidades sindicais, partidárias e de movimentos inclusive religiosos como as pastorais, a CPT (Comissão Pastoral da Terra) e metodistas. Entre os movimentos, o compa Markinhos do PMMR (meminos e meninas de rua), deu o seu recado com o tom claro do que viemos fazer ali: denucniar que existe (a muito tempo atrás), a criminalização da pobreza - dos poderosos e das elites que empurram o povo negro, pobre e excluído para os morros e para as periferias.
O apoio da prefeitura de SBC foi boa, mas timida: a cessão do local para o Encontro Estadual e para o ato político no auditório Cacilda Becker. Porém, significativo vindo de uma prefeitura governada novamente pelo PT e com o acolhimento do MST em seus espaços demostrando sua solidariedade e apoio a causa da reforma agrária, contra a violência no campo e na cidade.
A certeza que extraímos de lá? De que vale a pena lutar. Eles são poucos, nós quase todos/as!
Quando tentam nos derrotar, nos reduzir. A classe trabalhadora, no seu silêncio ensurdecedor sempre cumpre com o seu papel na história: lê os documentos proibidos, se embrenha nas reflexões mais profundas, tira lições do seu sofrimento e da sua exploração.
E quando pensam, eles ó pobres burgueses, que nos derrotaram. Como achavam os que massacraram o povo na praça, os lutadores da argelia, os cubanos sem Che, os mexicanos sem Zapata, quando achavam que sufocaram a voz da Rosa a vermelha, de Frei Tito ou Margarida Maria Alves...logico achavam: enfim sós.
Ledo engano, pois o silêncio da classe trabalhadora é o ensurdecedor grito daqueles que sempre em algum lugar do mundo dizem: basta!
Essa luta só acaba, quando acabar a exploração.
Esses homens e mulheres só irão abandonar a batalha, quando não houver mais pelo que lutar.