Orgulho, é assim que eu defino o encaminhamento que recebi dos professores da UFF do colegiado de
professores do curso de Serviço Social, até porque e inclusive lá esta uma das minhas mentoras, prof. Cristina Brites referência tanto para o serviço social como para PUC/SP.
Reproduzo a moçao abaixo:
MOÇÃO DE REPÚDIO AO AUTORITARISMO DO GRÃO CHANCELER DA PUC/SP,
D. ODILO SCHERER
O Colegiado do Curso de Serviço Social da Universidade Federal Fluminense, Polo de Rio
das Ostras, reunido em 14 de novembro de 2012, aprovou, por unanimidade, moção de repúdio à
atitude autoritária do Grão Chanceler da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, D. Odilo
Scherer, pela nomeação arbitrária da candidata menos votada nas últimas eleições ao cargo de
Reitor da PUC/SP.
Ao nomear Reitora da PUC/SP a Professora Anna Cintra, D. Odilo Scherer, contraria a
decisão soberana das urnas manifestada pela comunidade acadêmica da PUC/SP, desrespeita a
histórica tradição democrática dessa Instituição de Ensino, que inspira e inspirou docentes e
universitários de todo o país e viola abertamente a autonomia universitária.
Nosso colegiado apoia a luta da comunidade acadêmica da PUC/SP em defesa dos princípios
democráticos dessa Instituição; apoia sua decisão de não reconhecer a Professora Anna Cintra como
Reitora e, mais uma vez, repudia veementemente o autoritarismo e a arbitrariedade que
comprometem a imagem da Fundação São Paulo, contrariam o caráter comunitário dessa
Universidade, violam direitos e os princípios e diretrizes do Projeto Institucional de Educação da
PUC/SP.
Rio das Ostras, 14 de novembro de 2012.
Colegiado do Curso de Serviço Social da Universidade Federal Fluminense.
MANIFESTO
EM DEFESA DA DEMOCRACIA NA PUC-SP
fonte: http://www.apropucsp.org.br/
Em 13 de novembro de 2012 a comunidade de professores, estudantes e funcionários foi surpreendida pela escolha e nomeação, pelo Cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, da professora Anna Maria Cintra, terceira e ultima colocada na eleição para a Reitoria, contrariando o processo democrático de escolha que decidiu pela reeleição do professor Dirceu de Mello. Ainda que o Estatuto da PUC indique que a decisão do Cardeal esteja dentro da legalidade, a legitimidade de toda a história de lutas e conquistas de professores, estudantes e funcionários foi desconsiderada.
Os últimos anos não foram dos mais felizes para a PUC-SP. Demissões em massa; apelo à invasão policial; “maximização” dos contratos de trabalho; contratos diferenciados para quem docentes e funcionários que exercem as mesmas funções; aumento das mensalidades; estatutos mais autoritários.
O impedimento da posse do eleito, professor Dirceu de Mello, e a nomeação da última colocada, professora Anna Cintra, constituem um retrocesso político-acadêmico, uma péssima sinalização para a sociedade brasileira, um grave precedente que afeta o conjunto da universidade e o exercício de uma desalentadora pedagogia política, especialmente os jovens que não viveram tempos sombrios da época em que nossas conquistas democráticas se iniciaram. Em um grave momento no qual se decide o futuro da PUC-SP, esperamos que a professora Anna Cintra não se preste a este trabalho de demolição institucional.
Nossa luta, que se amplia cada vez mais, chama todos à unidade em defesa da democracia, para além de disputas eleitorais já encerradas. Congrega professores, funcionários administrativos e estudantes, independentemente das candidaturas que cada um sufragou ou rejeitou. Trata-se de defender um processo democrático que, claro, merece avançar. Retroagir, jamais!
Com determinação e tranquilidade, resistiremos.
Todos à greve geral!
Assembleia de professores na quarta-feira, 21 de novembro, às 17:00 na.sala 333
E, em seguida, todos ao ato político às 20:00 horas no TUCA!