Armandinho tem aparecido como a voz dos brasileirxs que querem refletir suas contradições, imposições, distorções, moralizações...poderia e deveria um dia encontrar-se com a colega e "hermana" Mafalda, também conhecida pelos seus comentários ácidos, mas coerentes.
O poder como conhecemos e não como foi variadamente exercido em milênios de existência da humanidade nem sempre foi este, e como não temos o dom a imortalidade e nem da viagem no tempo não temos como mostrar o que experimentamos na relação do poder.
Por isso os historiadores são fundamentais. Nos trazem do tempo aquilo que o vento levou para o passado. E nos forçam a entender como? e porque? A sociedade caminha desta forma hoje.
Trajetórias de vida definem o caráter de um sujeito. Imaginem de uma sociedade.
Armandinho tem razão, o poder torna-se uma droga quando absorve o sujeito, a sua alma e o torna dependente de suas circunstancias. No capitalismo então, poder e sobrevivência andam de rosto colado e quando envolvem as pessoas absorve a mais pura das almas.
Essa é uma questão para todos e todas, mas principalmente quem escolhe um lado. O ser de esquerda precisa estar atento, preparado e determinado a buscar democratizar, ampliar e implodir o poder como é com o risco de ser envolvido por ele.