quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Guarulhos realiza mobilização contra o trabalho infantil.




Na tarde desta quarta-feira (14), um grupo de profissionais da Secretaria de Assistência Social e Cidadania entregou panfletos e bexigas no calçadão da rua Dom Pedro II, no Centro, para conscientizar a população sobre os problemas causados pelo trabalho infantil.

A iniciativa faz parte do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), criado pelo Governo Federal e implantado em Guarulhos em 2002. O programa oferece oficinas de circo, musicalização e teatro, gratuitamente, para as crianças das favelas do Quinze, Hatsuta, e São Rafael. As aulas, conhecidas como Jornada Ampliada, acontecem de segunda a sexta-feira, durante duas horas, depois do horário da escola. Nos últimos anos, o número de vagas aumentou de 36 para 386.

Os pais também participam de algumas atividades de conscientização, já que, na maioria das vezes, são eles que estimulam o trabalho das crianças para complementar a renda familiar. Além de ganharem uma bolsa-auxílio, os pais participam de palestras, dinâmicas de grupo, e recebem visitas periódicas dos profissionais de assistência social. Mas para isso, é necessário manter as crianças na escola e nas oficinas da Jornada Ampliada.

No Brasil, mais de 5 milhões de crianças de 5 a 17 anos trabalham. No mundo, este número chega a 218 milhões. Os dados são da Coordenação Colegiada do Fórum Paulista de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil. Segundo informações da Organização Internacional do Trabalho (OIT), 22 mil crianças morrem no mundo por causa dos acidentes de trabalho.

O trabalho precoce pode trazer sérias consequências para a saúde dos menores, como doenças crônicas, bronquite, anemia, dores nos pés e nos joelhos, stress, problemas na coluna, distúrbios psicológicos, além do déficit de aprendizagem.
Quarta-feira - 14 de Outubro de 2009 às 15:44

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Derrotar os tucanos e avançar nas mudanças, com um partido dirigente, nas lutas, de massas e socialista!


Uma companheira, uma chapa. Um novo caminho para o PT de Guarulhos.

A esperança é vermelha. O calor da militancia foi o que moveu o PT para ser o maior partido de esquerda da america latina e assim queremos continuar a sermos reconhecidos. Somos o fruto maduro da árvore da resistência, inquietante para surgir no galho mais dificil e para cair no chão duro e frio para semear o novo.

O PT de Guarulhos construiu a resistência e venceu. Chegamos a 08 anos de governo sob o comando do companheiro Eloi Pieta e caminhamos para mais uma gestão, tendo a frente o companheiro Sebastião Almeida, neste período a Esquerda Socialista demarcou o espaço da disputa no programa político que deveria e deve conduzir nosso governo: o poder popular.

Nunca nos negamos a defender a unidade, com respeito as posições e seguindo junto em um programa comum, porém, em vários momentos isso não foi possível. Por isso, unidade não rima com rendição ou aceitar como esta o "status quo" do jogo político institucional.

Sabemos que a maquina estatal tem limites e por isso não pode ser o único local para construirmos nossos sonhos e ideais. Temos que ter a certeza que governos tem prazo para acabar, o partido não.

Contribuir para o governo do PT sempre foi nosso compromisso, em menor grau no governo Eloi e agora em maior grau no governo Almeida, pois como militantes devemos saber qual nossa tarefa, dentro dos marcos do que foi solicitado a nós.

E bom lembrar que todos e todas aprendemos com o último PED (eleições internas do PT) e com as prévias para prefeito. Dialogo e ousadia não fazem mal a ninguém, e muito menos ao PT e aos petistas.

A democracia petista pulsa e faz mover esta grande maquina partidaria da qual fazemos parte, neste momento a conjuntura é movida pelos nossos movimentos.

Na cidade ainda temos desafios. E para saber quais são CONVIDO A TODOS E A TODAS para o Ato político e Festa de Lançamento da Chapa Esquerda Socialista encabeçada pela nossa candidata Erika Gomes, como presidenta ao PT.

Local a definir.

saudações socialistas
Wagner Hosokawa
aqui, só mais um blogueiro...militante.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Nesta sexta-feira, 09/10 - candidato a presidência estadual do PT da Esquerda Socialista estará em Guarulhos!


Companheiros e companheiras,


Informamos que nesta sexta-feira (09/10), estará em Guarulhos o candidato a presidência estadual do PT pela chapa Esquerda Socialista, o Sr. Renato Simões – ex deputado estadual por Campinas e atual Secretário Nacional de Movimentos Populares do PT. Esta chapa é uma aliança das forças da esquerda socialista do PT que reúne as tendências nacionais Articulação de Esquerda, que pertence o secretário municipal de Assistência Social, Wagner Hosokawa, a MS - Militância Socialista, a TM – Tendência Marxista e a BS – Brasil socialista.


Para presidência nacional, foi lançada a deputada federal Iriny Lopes, do Espiríto Santo da AE.
Em Guarulhos a Esquerda Socialista tem como candidata, a Sra. Erika Gomes – militante do coletivo de mulheres do PT, apoiada pelo Secretário da Assistência Social e o Secretário da Juventude do PT, Tiago Soares.


O programa defendido pela tese é a candidatura própria do PT/SP para o governo do estado de SP, oposição radical contra o PSDB no estado, aliança do PT com os movimentos populares como o MST e a CUT para defender um terceiro mandato presidencial numa direção socialista.


Haverá no dia 09/10 – um ato de filiação de sindicalistas da construção civil de Guarulhos ao PT e o lançamento da candidatura de Renato Simões e Erika Gomes, a presidentes estadual e municipal do PT.


Será as 12h no sindicato dos trabalhadores da construção civil, na rua Santo Antonio, n.17 – centro.

fonte: setor de comunicação da AE Guarulhos.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Um texto, para refletir...

Cartas de Filosofia
Nº 55
O ESTADO E A REVOLUÇÃO

Depois de posta em marcha a revolução, não se pode retroceder jamais, ela deve ser permanente; disseram Marx e Engels, na “Mensagem ao Comitê Central à Liga dos Comunistas”: “Os nossos interesses e as nossas tarefas consistem em tornar a revolução permanente até que seja eliminada a dominação das classes mais ou menos possuidoras, até que o proletariado conquiste o poder do Estado, até que a associação dos proletários se desenvolva, não só num país, mas em todos os países predominantes do mundo”.

É evidente que de imediato a revolução em cada país não destruirá o Estado, muito pelo contrário, é o único instrumento que as classes e as massas populares terão para instalarem a nova ordem e fazê-la funcionar. O Estado é o novo instrumento de briga que pode fazer a diferença; sem ele a classe dominante fica desarmada e sem forças.

Quando as classes e as massas populares conquistam o poder para si em um país, ainda ficam emergentes forças, restos de classes, “mais ou menos possuidoras” e paira como pressão e ameaça externa a força do imperialismo que ainda ruge como um leão ferido.

As forças que chegam ao poder, compostas pela maioria da nação, conquistam a autoridade de construí-lo. As forças do poder anterior são substituídas por novos sujeitos dentro da mesma estrutura, antes edificada. Mas as forças da contra-revolução estarão por toda parte inclusive no comportamento das massas que confundirão, poder com a anarquia, sem ordem e sem controle.
A referência do funcionamento da sociedade anterior, em parte, ainda permanece. Cada indivíduo tem a responsabilidade de se colocar no movimento revolucionário em seu próprio ofício ou em um que seja de seu interesse, para garantir o abastecimento de alimentos, o funcionamento dos serviços públicos e a segurança da pública. Há de se refazer o contrato social desfeito pela insurgência das forças revolucionárias.

Não seria possível orientar as diversas frentes; as muitíssimas tarefas sem ter em mãos um potente instrumento que estivesse ao mesmo tempo em todos os lugares.
A organização política adotará o Estado como meio para a execução do programa da revolução. Mais próximo da sociedade, ele será menos imperativo e mais participativo.
As massas dispersas, aos poucos são integradas às categorias, onde terão a possibilidade de desempenhar função social e política, através da execução de tarefas que a revolução a cada dia estabelece.

Compreende-se então, que de imediato, nem as classes, nem as diferenças entre as pessoas serão eliminadas totalmente, no início do triunfo da revolução. É eliminada a grande burguesia, que controla os meios de produção, mas permanecem os artesãos, médios e pequenos comerciantes, pequenos industriais, camponeses, funcionários públicos, trabalhadores autônomos e assalariados do Estado.

O Estado como produto da sociedade, criado por ela, terá de ser eliminado por ela, na medida em que esta tenha necessidade e capacidade de gerar outra estrutura organizativa. Disse Engels: “A sociedade reorganizando de um modo novo a produção, na base da livre-associação de produtores iguais, mandará toda a máquina do Estado ao lugar que ela merece: o museu das antiguidades, ao lado da roca e do machado de bronze”. Mas isto pode levar algum tempo, esta é mais uma razão da revolução ter que ser permanente.

Ademar Bogo

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Garantia de direitos em Guarulhos!


“É necessário implementar o SUAS o quanto antes em nossa cidade”
Wagner Hosokawa

O Sistema Único de Assistência Social (SUAS) é um modelo de gestão utilizado no Brasil para operacionalizar as ações de assistência social. O SUAS foi criado em 2005 pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome e prevê a unificação dos programas sociais, como acontece hoje com o Sistema Único de Saúde (SUS). O sistema está previsto na Lei Federal nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993, denominada Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS).

Em Guarulhos, é necessário implantar o SUAS o quanto antes, pois seu modelo de gestão é descentralizado, participativo, e constitui-se na regulação e organização em todo o território nacional dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais, de caráter continuado ou eventual, executados e providos sob critério universal em articulação com iniciativas da sociedade civil.
Além disso, o SUAS define e organiza os elementos essenciais e imprescindíveis para a execução da política pública de assistência social, possibilitando a normatização dos padrões nos serviços, a qualidade no atendimento aos usuários, indicadores de avaliação e resultado, nomenclatura dos serviços e da rede prestadora de serviços socioassistenciais.

Para a sua implementação na cidade já estão sendo desenvolvidas capacitações coletivas que atendem às exigências legais e conceituais do programa.

Entender a organização e funcionamento dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), das entidades conveniadas e dos conselhos municipais, que fazem a gestão das políticas públicas, tornou-se indispensável nesse novo cenário.

O Conselho Municipal de Assistência Social funciona como órgão de controle da sociedade, e o poder público se configura como um parceiro em todas as demandas, sobretudo, em programas de transferência de renda, tais como o Bolsa-Família, cujos recursos são gerenciados pelo Conselho, através do Fundo Municipal de Assistência Social (FMAS), conforme orientações do Governo Federal.

O Conselho é, portanto, um instrumento para que a sociedade exerça o papel de controle das ações do poder público na busca dos interesses coletivos.

Esse novo modelo de gestão supõe um pacto federativo, com a definição de competências e responsabilidades dos entes das três esferas de governo (federal, estadual e municipal).

Está sendo implementado por meio de uma nova lógica de organização das ações, com a definição de níveis de complexidade do sistema: Proteção Social Básica (PSB) e Proteção Social Especial (PSE) de média e alta complexidade, com a referência no território, considerando as especificidades das regiões e portes de municípios e com centralidade na família.

É, finalmente, uma forma de operacionalização da LOAS, que viabiliza o sistema descentralizado e participativo e a sua regulação em todo o território nacional.

Wagner Hosokawa é secretário de Assistência Social de Guarulhos e primeiro secretário do CRESS/SP

Cai número de partos na adolescência em Guarulhos, mas dados seguem preocupantes!

Gravidez na adolescência
Adriana Archanjo
Da Redação
Diego Calvo

MÃE Marilu ficou grávida aos 17 anos e, aos 24, espera o 2º filho

O número de partos realizados em meninas entre 11 e 19 anos, na rede pública, em Guarulhos, no primeiro trimestre de 2009, em relação ao mesmo período de 2008 (veja quadro abaixo) caiu de 810 para 786. Entre os 12 e os 17 anos, a queda foi de dois casos.

Segundo José Maria Soares, chefe do setor de Ginecologia da Infância e do Adolescente da Unifesp, "é um nível altíssimo. Apesar de os números apontarem uma queda, são preocupantes", ressalta o médico. Ele afirma que um em cada cinco partos no Brasil é de adolescente.

O médico explica que a natalidade nacional tem caído ao longo desses anos. "Analisados todos estes dados é possível perceber que há a necessidade de ampliar a campanha de prevenção. Essas informações devem chegar na escola antes da puberdade".

O número de partos realizados na rede pública de saúde em meninas entre 10 e 19 anos caiu 30,6% nos últimos dez anos, de acordo com de acordo com os dados do Ministério da Saúde. Em 2008, foram feitos 485,64 mil partos contra 699,72 mil em 1998. No Sul, Sudeste e Centro-Oeste, a redução ultrapassou 35%. A queda na quantidade de adolescentes grávidas no Brasil deve-se, segundo o ministério, principalmente, ao acesso às políticas de prevenção e orientação sobre saúde sexual.

De acordo com o órgão, os postos de saúde no país disponibilizam, gratuitamente, métodos contraceptivos. A compra de preservativos masculinos, por exemplo, chegou a 1 bilhão em 2008. Até setembro deste ano foram encaminhados aos estados e municípios 311 milhões de camisinhas masculinas. De acordo com o Ministério da Saúde, esta oferta tem grande impacto na realidade dos jovens e adolescentes. A pesquisa sobre Comportamento, Atitudes e Práticas Relacionadas às DST e aids na população brasileira de 15 a 64 anos, lançada pelo próprio ministério em junho, mostrou que 41,4% das garotas e rapazes entre 15 e 24 anos pegaram preservativos gratuitamente nos 12 meses anteriores ao estudo. Os principais locais para isso são os postos de saúde (37,7%) e as escolas (16,5%).

Em Guarulhos, somente no último trimestre deste ano, nasceram 786 bebês de mulheres com idade entre 11 a 19 anos. Deste total, uma de mãe com 11 anos; 367 são de adolescentes com idade entre 12 a 17 anos; 184 de mães com 18 anos, e 234 de jovens de 19 anos. Os dados são do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (Sinasc) e os números são parciais, pois o sistema é nacional e ainda faltam computar os filhos de adolescentes guarulhenses que nasceram em outros estados do país.

José Maria Soares, observa que os dados divulgados pelo Ministério da Saúde depende muito dos registros do SUS (Sistema Único de Saúde). Segundo ele, os dados são incompletos. "Nem sempre consegue registro de tudo. Há partos domiciliares em regiões mais afastadas, que não têm estrutura nenhuma, por exemplo, as pessoas não conseguem nem chegar em um hospital", explica.

Jovem engravida na 1ª vez

A dona de casa Marilu Galdino, 24 anos, está grávida pela segunda vez. Ela engravidou na primeira relação sexual, aos 17 anos. "Eu não esperava ficar grávida com 17 anos. Queria tirar, mas minha mãe falou que se fizesse isso ela nunca mais falaria comigo"

Marilu conta que não manteve o relacionamento com o pai de sua filha. "Depois que minha filha nasceu eu comecei a frequentar a casa dele, mas depois de um mês parei, pois percebi que nem ele nem a mãe dele davam importância para a menina". Na época, Marilu cursava o 2º ano do ensino médio, mas continuou estudando até o oitavo mês de gestação. A jovem não trabalha. Há um ano e quatro meses ela namora outra pessoa e há oito espera o segundo filho, previsto para novembro. "Agora vai ser diferente, porque estou com o pai da criança. Vai ser um dando apoio para o outro", afirma.