sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Aquecendo a bateria para o Bloco Vermelho e Branco!!! Fejuca no domingo 27/02 e o bloco dia 04 de março!!!

É isso aí povo da luta e da alegria:

27 de fevereiro na sede do PT de Guarulhos teremos nossa Feijoada da Maloca, a partir das 13 horas na rua Harry Simonsen, 144 - centro.

"Maloca" em homenagem a Adorinam Barbosa grande poeta do samba paulista e retomando um projeto que existia na nossa antiga sede do Núcleo Lutadores (as) do Povo...

E o Bloco na Rua....será dia 04 de MARÇO as 19 horas na Praça Getulio Vargas - centro.

Teremos a participação da escola de samba do grupo de acesso de SP, a "So vou se você for" com grande participação da bateria!!! Venha, traga a sua família.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Kassab com as mãos sujas de sangue! A serviço dos empresários (ou quadrilha) do transporte público agride violentamente assistente social!

Companheiro Vinicius, assistente social e militante dos movimentos sociais, é nosso candidato na chapa única nas eleiçoes do CRESS SP e no dia 17/02 foi violentamente agredido em frente a sede da Prefeitura de SP em ato pacífico pela redução da passagem de ônibus.

Isso só mostra a falta de diálogo e autoritarismo da Prefeitura que serve aos interesses dos empresários de ônibus. Kassab sujou suas mãos de sangue, deve ser punido pela violência contra os manifestantes.

Veja as declarações das entidades sobre este ato de violência:


NOTA DO CRESS-SP DE REPÚDIO CONTRA A VIOLÊNCIA DO ESTADO


Uma série de protestos vem sendo realizadas na cidade de São Paulo diante do aumento absurdo da tarifa de ônibus. Sob o argumento de aumento dos custos, a população é atingida no seu direito de ir e vir. Não se presta informação sobre os lucros reais das empresas e o montante repassado em forma de subsídio ao transporte privado.

Os protestos formados por maioria jovem tem sido intensos e a truculência tem aumentado. As imagens expressam, mas não tudo que vem ocorrendo. Varias pessoas foram atingidas por gás lacrimogêneo, balas de borracha e outros instrumentos usados pela PM. Um jovem assistente social está hospitalizado e passará por cirurgia após ser brutalmente espancado pela PM.

Repudiamos toda forma de violência, mas principalmente a efetivada por agentes do Estado que devem preservar o cidadão. Assim, exigimos que seja apurado com rigor os atos cometidos e realizada a reforma das instituições repressivas que não se adequaram às legislações nacionais e os instrumentos internacionais aos quais o país aderiu formalmente.

A cidade mais rica da América Latina não pode continuar a tratar a população, principalmente os jovens, com violência e opressão. Não aceitamos que São Paulo silencie os jovens e a manifestação legítima do povo.
NOTA DE REPÚDIO A VIOLÊNCIA CONTRA ASSISTENTE SOCIAL
DO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL DA PUC/SP

O Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da PUC-SP vem a público informar que o assistente social Vinicius Boim, mestrando do nosso Programa, foi violentamente espancado por policiais militares na manifestação ocorrida ontem contra o aumento das passagens de ônibus em São Paulo, quando tentava defender uma vereadora da truculência policial a que estava sendo submetida.

Vinícius chegou algemado ao Hospital do Servidor Público Municipal, com ferimentos generalizados no rosto e no corpo, e deverá ser submetido a uma cirurgia no nariz. Professores e alunos do Programa vêm a público manifestar sua indignação frente a este ato de violência injustificada diante de um protesto estudantil, que reivindicava das autoridades públicas municipais melhores condições de vida na cidade de São Paulo, no uso do direito legítimo de livre expressão e manifestação.

Exigimos das autoridades municipais a imediata apuração dos fatos e responsabilização dos policiais agressores que, ao invés de zelarem pela segurança pública e integridade física dos cidadãos paulistanos, fazem uso da violência e da força arbitrárias contra a luta legítima pelo direito de tornar acessível a toda a população bens e serviços públicos de qualidade, como dever do Estado para com a população da cidade.

Profa. Dra. Raquel Raichelis Degenszajn
Coordenadora do Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social da PUC-SP
Nota do Sindicato dos Servidores Municipais da cidade de SP

NOTA DE REPÚDIO CONTRA A VIOLÊNCIA DO ESTADO
Publicado em sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Uma série de protestos vem sendo realizadas na cidade de São Paulo diante do aumento absurdo da tarifa de ônibus. Sob o argumento de aumento dos custos, a população é violada em seus direitos. Não se presta informação sobre os lucros reais das empresas e o montante repassado em forma de subsídio ao transporte privado.

Os protestos formados por maioria jovem tem sido intensos e a truculência tem aumentado. As imagens expressam, mas não tudo que vem ocorrendo. No dia 17 de fevereiro varias pessoas foram agredidas com gás lacrimogêneo, balas de borracha, cassetetes, pela PM.

Um jovem assistente social foi brutalmente espancado por vários policiais que continuaram desferindo chutes e golpes de cassetetes quando a vítima estava imobilizada no chão, como demonstram fotos e vídeo do ato. Ele está hospitalizado e poderá passar por cirurgia.

Repudiamos toda forma de violência, mas principalmente a efetivada por agentes do Estado. Assim, exigimos que os atos cometidos sejam apurados imediata e rigorosamente. A divulgação é fundamental para que sociedade se posicione diante de tanta barbárie.

Exigimos a reforma das instituições repressivas que não se adequaram às legislações nacionais e os instrumentos internacionais aos quais o país aderiu formalmente.

A cidade mais rica da América Latina não pode continuar a tratar a população, principalmente os jovens, com violência e opressão. Repudiamos que se tente silenciar a manifestação legítima do povo.

Assistente social agredido em manifestação foi submetido a cirurgia
Publicado em sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

O assistente social da prefeitura de São Paulo, barbarizado pelas forças de repressão em frente ao gabinete do Kassab, para impedir a manifestação de protesto contra o aumento abusivo das passagens de ônibus, foi atendido no HSPM, submetido a uma cirurgia e passa bem. O funcionário apenas tentava negociar com os policiais quando foi agarrado e torturado. Lamentável a forma truculenta como age a polícia contra a população já tão sofrida desta grande metrópole.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

DILMA não recue! Sua história e sua vitória se deve aos trabalhadores (as)!




Assistentes sociais

14/02/2011

Governo federal retrocede e estabelece que jornada de 30 horas é opcional

Escrito por: Sindsep*

Apesar de ter sido apoiado maciçamente pela classe trabalhadora, o governo da presidente Dilma Rousseff, por meio do Ministério do Planejamento, tomou uma decisão inconcebível e que causa estranheza: estabelecer que a jornada de 30 horas conquistada pelos assistentes sociais seja opcional.

A Orientação Normativa nº 01/2011, publicada no Diário Oficial da União no dia 2 de fevereiro, coloca que o profissional que optar pela nova jornada terá seu salário reduzido proporcionalmente, ou seja, 33% e, se optar pela jornada anterior, de 40 horas, receberá salário integral.

Além de ir contra a conquista resultante de uma luta travada há anos pela categoria, a norma choca-se com a própria legislação sobre o tema. A lei 12.317/2010 – sancionada em agosto de 2010 pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva – estabelecia que a adequação da jornada não implicaria em redução da jornada. “Neste caso, o questionamento jurídico é absolutamente legítimo. As entidades representativas da categoria e de outras que lutam pelas 30 horas já estão mobilizadas para garantir esta conquista que é lei, que preserva a qualidade no trabalho e a qualidade de vida desses profissionais, e ainda eleva o Brasil ao patamar de países desenvolvidos que já atendem a esta que é uma sugestão da Organização Mundial da Saúde (OMS)”, diz Pedro Armengol, da Executiva Nacional da CUT e da direção da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (CONDSEF).

Na avaliação de lideranças e entidades sindicais – entre elas o Sindsep – Municipais de São Paulo "tal decisão é um retrocesso inconcebível uma vez que retira dos trabalhadores um direito conquistado. Para piorar, a norma vai contra o caráter progressista e democrático que se espera do novo governo, eleito pelo povo e pelos trabalhadores", declara Junéia Batista vice-presidenta do sindicato e diretora executiva da CUT, e uma das principais articuladoras na luta pela adequação da lei na Cidade de São Paulo, hoje com uma situação regularizada desde 14 de novembro de 2010.

“Vamos tomar as providências jurídicas, marcar audiências e manter os servidores mobilizados, intensificando a pressão ao governo para que a lei seja cumprida. Exigimos respeito aos trabalhadores e trabalhadoras e não vamos abrir mão desta conquista”, afirma Margareth Alves Dallaruvera, presidente da Federação Nacional dos Assistentes Sociais (Fenas).

* com informações CUT Nacional

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Não é a violência que aumentou é a coragem que cresceu! Juventude tem direitos, respeito é um!


Corregedoria investiga agressão no Jardim São João;
veja vídeo.
Diego Calvo/ do Jornal Diário de Guarulhos

O jovem ferramenteiro Clayton Severino Vieira Santos, 23 anos, que acusa quatro policiais militares de o terem agredido no sábado (5), na Rua Pedro Luiz, no Jardim São João, disse hoje (15), acompanhado da sua mãe, Maria Aparecida Vieira Santos, 48, que formalizou denúncia do caso na corregedoria da Polícia Militar (PM) e no Ministério Publico (MP).

O caso foi encaminhado para a corregedoria do 31º Batalhão da PM, onde estão lotados os acusados. Segundo o Capitão Waga, foi instaurado um Inquérito da Polícia Militar (IMP) para investigar o caso. Enquanto não há conclusão, os policiais militares permanecem fora das ruas, realizando serviços internos.

Veja vídeo da agressão feito por um vizinho.

Segundo depoimento do jovem, os PMs pararam o carro em que ele estava junto de seu irmão, que dirigia e, devido a problemas na porta do passageiro, Santos teria demorado para descer.

“A porta do carro está com problemas, então eles ficaram nervosos, pois acharam que eu não queria descer”, disse o ferramenteiro.

Ainda segundo Santos, ao perguntar onde eles iriam, os irmãos responderam que estavam indo comprar cimento. “Eles acharam que cimento era um codinome para cocaína, pois me perguntaram se eu ia cheirar o tal cimento.”

Os PMs, ainda no começo da ocorrência, revistaram Santos e teriam chutado o seu calcanhar, que está machucado. O jovem contou ainda que perdeu parte da visão após ser agredido pelos policiais.

Para a mãe de Santos, além da agressão física, houve pressão psicológica. “Quando cheguei ao
local, um dos policiais até me pediu desculpas, mas os outros agiram com racismo. Me
chamaram de ‘preta sem estudos’”, disse Maria.

Opinião do blogueiro:

É caros e caras leitores (as), vejam só como já disse devemos apoiar os bons policiais. Os que tem princípios, conhecimento sobre segurança pública de fato, que respeitam direitos civis e humanos e que sabem que para ter o apoio da comunidade precisam fazer parte dela.

A atitude do jovem foi e deve ser a melhor. Exigir direitos. Os vizinhos coerentes com uma sociedade de direitos civis e humanos filmaram o que consideraram abuso de poder, corretos.

É a prova de que injustiça se combate com a justiça! E não o contrário.

Seguimos em frente, não só de notícias ruins mas também das boas!

PS.: o apoio dos vizinhos, da família e a certeza da crença na justiça contribuíram para que acontecesse de fato, justiça oras!

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Jovens já são maioria no financiamento da casa própria.


Reproduzo a matéria do Jornal Folha Metropolitana de 14/02/2011, do jornalista Lucas Pimenta. Ela aborda um tema que precisa ser visto com bons olhos e ao mesmo tempo com uma perspectiva de que futuro teremos e queremos para juventude.

Os jovens estão buscando maior acesso ao financiamento público pela Caixa Econômica Federal, e tendo - ora vejam só - a conquista da casa própria. E o FHC ainda teima em não ver o novo Brasil que ele de 1996 - 2002 tentou destruir.

Houve sim mudança significativa da política de financiamento e acesso a benefícios para os setores de faixa salarial chamados de "rendimento médio", e neste novo público os jovens.

Isso muda aos poucos a lógica do "puxadinho" como saída encontrada por famílias para garantir a primeira moradia aos seus filhos e filhas. Podendo ser um momento de quebra do paradigma paternalista e super dependente que as famílias brasileiras tendem a dar aos seus filhos/as.

Digo isso porque, é necessário que se mude essa relação de dependência e que possamos gerar gerações de jovens que buscam a sua autonomia financeira, mas também enquanto sujeito da sua própria história.

Vários países tem na sua base de formação sócio histórica a garantia da autonomia do jovem como forma de torna-lo individuo relativamente livre, que através desta liberdade possa buscar também a compreensão da responsabilidade construída e não exigida, dos valores humanos construídos pela ampliação das suas relações sociais (e não das dos seus pais e mães apenas) e da construção do seu auto retrato enquanto sujeito na sociedade.

Não é pouca coisa buscar uma casa própria, administra-la, ter as suas próprias relações sociais, seu próprio espaço, enfim, cuidar do seu próprio nariz.

Quem sabe não caminhamos para uma outra e necessária sociedade brasileira que tem no jovem não a "esperança", ou a cobrança, ou a pressão...mas deixa-lo livre para fazer suas escolhas.


Jovens já são maioria no financiamento da casa própria. (Folha Metropolitana de 14/02/2010)

Com a melhora da economia no País e o ingresso cada vez mais precoce dos jovens no mercado de trabalho, às vezes, com altos salários por conta da capacitação com ensino superior, pessoas com idades entre 20 e 35 anos passaram a ter condição de investir e poder realizar o sonho da casa própria mais cedo.

De acordo com dados da Caixa Federal, atualmente, jovens com até 35 anos já representam quase 59% de todas as solicitações de financiamentos imobiliários no Brasil, um crescimento considerável em relação aos 51% do ano 2000.

Desse total, a média é de 40% formada por casais jovens e sem filhos, mas, ao mesmo tempo, os jovens solteiros e livres representam 23% desses investimentos.

A analista de sistema Renata Beluzzo, 32 anos, era solteira, mas decidiu comprar um apartamento há cerca de cinco anos, na Vila Moreira. Agora, namorando, mas sem data para casar, a jovem já procura outro imóvel, e acredita que é preciso aproveitar as facilidades de pagamento de hoje, para que o investimento dê lucro amanhã. “Tinha comprado na época para a minha família, mãe e irmãos. Agora, estou procurando outro e quero um na planta, para, se um dia vende-lo, poder comprar outro melhor”, disse, lembrando que adquiriu um carro, mas que, ao contrário do imóvel, o veículo se desvaloriza com o tempo e poderia ter utilizado o dinheiro para outro imóvel.

O engenheiro elétrico Newton Pimenta, 28 anos, adquiriu há pouco menos de um ano um apartamento na Mooca, Capital. Após mais de um ano morando de aluguel, ele, que casou em maio de 2010, resolver investir. “A confiança na economia do País e o incentivo que o Governo dá facilitam tudo. Morei de aluguel e o dinheiro pago não volta. Com a situação do País, o financiamento não é tão caro, e é um investimento, pois o imóvel é seu e quando precisar é só vender”, explicou.

Construtoras e linhas de crédito se adaptam aos clientes jovens

Com o crescimento do número de financiamentos imobiliários aos jovens com menos de 35 anos, o mercado começa a se preparar e criar alternativas para um público diferente, constituído em parte por profissionais recém-formados de sucesso ou ainda recém-casados que procuram pelo primeiro apartamento. Tanto construtoras, incorporadoras ou, ainda, até mesmo, as financiadoras buscam produtos que tenham o perfil desse cliente jovem.

Sócio da construtora espanhola Procupisa, o ex-jogador e tetra-campeão mundial de futebol Mauro Silva lembra que é preciso que as empresas se adaptem a estilos de construções que remetam à questão do primeiro apartamento, e que traga estilos mais jovens aos empreendimentos. “O mercado imobiliário vem se adaptando às novas tendências em relação à procura pelo primeiro imóvel. A construção de apartamentos de padrão elevado com preços acessíveis ao público jovem é o perfil dos novos empreendimentos. O perfil desse consumidor exige residência próxima das linhas de Metrô e rodoviárias, o que facilita a ida ao trabalho e, até mesmo, a continuidade dos estudos”, disse Silva.

De acordo com a gerente regional de Habitação da Caixa Federal, Ana Lúcia dos Santos, além da estabilidade econômica do País, programas como o Minha Casa, Minha Vida também impulsionam os jovens a procurar a compra do primeiro imóvel.

Com o programa, ela explica que é possível um casal de noivos adquirir um imóvel ainda na planta, com propriedade dividida e pagar, alternativa que antes não existia. Além disso, mãe de uma filha de 18 anos, ela lembra que a coragem dos jovens também impulsiona os negócios, e é explorado pelas financeiras.

“O jovem, hoje, tem mais coragem de financiar e pegar um empréstimo, até porque, diferente do passado, ele não tem medo de perder o emprego e não tem a idéia de que um financiamento é impagável. Isso impulsiona o jovem e aumenta a procura deles pela casa própria”, disse, lembrando que o foco hoje da faixa são os apartamentos de dois dormitórios.

Jovem é agredido por policiais militares no bairro Jardim São João.

Matéria publicada no jornal Diário de Guarulhos de 14/02/2011:

"Um jovem foi agredido por policiais militares no bairro Jardim São João. As agressões foram filmadas por vizinhos. O jovem levou joelhadas e socos, além de ter sido agredido verbalmente.

No dia da agressão, havia uma blitz policial e o carro em que o jovem estava, junto com o irmão, foi parado.
O rapaz agredido tem 23 anos, é ferramenteiro e nunca teve problemas com a polícia.

Segundo a Polícia Militar, o local é conhecido por ter um ponto de droga e havia uma denúncia anônima para aquela localidade. Quatro policiais envolvidos foram identificados afastados."


Minha opinião,

Novamente temos notícias que atingem jovens abordados violentamente e sem motivo claro. Não vamos mudar a sociedade se houver por parte de quem deveria proteger e respeitar - no caso os policiais militares - se houver atitudes como estas que não permitem diálogo e prevenção.

Se a polícia quer se aproximar da comunidade precisa tornar-se parte dela!

Ainda bem que neste caso houve decisão justa de afastar os envolvidos, para que haja imparcialidade nas investigações e justiça.

Continuamos na luta!!!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Compromisso é assim, não apenas nas eleições!

A companheira e deputada estadual Ana Perugini virá a Guarulhos neste dia 18/02 agradecer os votos e apresentar os projetos para o próximo mandato.

Ela que teve mais de 1200 votos em Guarulhos mostra o seu compromisso com a cidade e principalmente a certeza que uma outra política é possível e necessária para mudar os rumos do estado e do país.

Esse exemplo é raro, mas queremos que seja praticado sempre pelos que buscam representar idéias, projetos e opiniões nos espaços da democracia.

saudações a todos e todas, espero vocês lá.

ps.: a minha candidata foi reeleita e faz isso, o seu faz? é votar em projetos é diferente de votar em candidatos apenas!!!

É carnaval, hora de mostrar a cara na rua, fazer alvoroço e se divertir...sem perder a bandeira claro!


Nós da Articulação de Esquerda de Guarulhos (SP) estamos em nosso 3. ano do Bloco de Carnaval do Vermelho e Branco e estamos muito animados e animadas com a chegada até aqui. Quando começamos eramos poucos, o primeiro em 2009 contou com um som numa pipoqueira e uns vinte destemidos (as) a andar pelas ruas do centro. Em 2010 já com um caminhão de som decente ocupaos as ruas com nosso balde de cachaça e nossa disposição.

O que queremos deste bloco? Queremos mostrar que a nova sociedade que queremos, socialista, revolucionária e principalmente de luta será uma festa! Uma festa popular onde varreremos os valores da velha sociedade ranzinza do capital, sua diversão vazia e sua felicidade do consumo.

Queremos ocupar as ruas e mostar que a esquerda socialista não baixa as bandeiras, pelo contrário levanta bem alto pra todo mundo ver. Pode ter inveja e cara feia, mas se bater a vontade vem com a gente, pois aqui no vermelho e branco não tem preconceito e nem discriminação.

Vem pra aquecer as baterias na nossa deliciosa feijoada, será dia 27/02 na sede do PT. Vem e traga a sua animação!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Quem subestima os seus companheiros (as) ou mente para o coletivo ou mente para si mesmo.


Uma resposta para aquelas pessoas que supostamente estão na mesma que você! Em recente informe que tive de uma certa reunião que supostamente deveria ser séria, pois tratasse do "reino dos ceús" da minha direção política.

Pena que o que ouvi preferia não saber. Essa deve ser a primeira vez que comento este fato diante os meus caros e caras leitores e leitoras deste blog. Sem a menor intenção de causar crises ou problemas de relação.

Eu recebi uma indicação da qual carregarei por toda minha vida militante. Não é uma condecoração, nem mereço tanto, mas é um reconhecimento pela opção de luta, de ideologia e de posição na esquerda brasileira.

Fui indicado a uma função importante do governo federal pelos meus companheiros (as) do coletivo de juventude da Via Campesina - da qual faz parte o MST, a UNEAFRO en tre outras organizações de jovens que querem transformar a realidade brasileira e internacional.

Não fiz lobby, não botei minha mãe a venda, nem rifei meus companheiros (as) e muito menos fungi (dissimuladamente), fazer um grande debate político para encobrir acordos particulares em nome do "coletivo".

Mas fui alvo de ataques justamente daqueles aos quais eu menos esperava, dos próprios companheiros da minha força política. É a vida é dura.

Por isso, quero esclarecer (neste meu mundo blogueano), o seguinte:

1) Tenho história de militância política estadual e nacional. Mas escolhi abandonar a macro política por dois motivos: (1) É um mundo hipocrita. Se mentir e fingir ser alguém que eu não sou é a regra, não é a minha; (2) Não sou militante de mim mesmo, sempre fui militante de coletivo, dirigente de coletivo e a serviço de um projeto político;

2) Não sou "vaca de presépio" - como alguns dito companheiros - Aprendi numa tradição de esquerda, socialista e revolucionária fazer reflexões, defender idéias, trazer para uma análise critíca os debates e os encaminhamentos das organizações da qual pertenci e pertenço.

Lutei para que o campo da esquerda do PT na JPT, na UPES, no MSU e na Enesso pudessem manter-se firme em torno das disputas, das melhores propostas e do melhor rumo para luta. No mandato do dep. fed. Greenhalgh e na Plenária A LUTA FAZ A LEI sempre defendi a esquerda do PT como referência, mesmo apanhando. Na Consulta Popular nas eleições de 2006 defendi que não deveriamos nos afastar da candidatura Lula pela reeleição para impor nova e nessária derrota às elites, lá apanhei também;

Há e por isso nunca fui convidado a participar da hierarquia das organizações. Mas já muitos subirem nos cargos e funções pelo fato de terem um "QI" maior que o meu e com certeza uma grande capacidade de capitular com as direções. (não puxo saco, sou militante de esquerda).

3) Fiz escolhas e uma delas foi de contribuir para revolução brasileira aqui na minha cidade, Guarulhos (SP). Escolhi voltar para meu nascedouro e fazer o bom combate. E até aqui estamos bem. Mesmo que não tenhamos tido uma ligação ou chamado da direção nacional da minha organização no PT para definir estrátegias, linhas, etc. Sobrevivi a gestão pois há do meu lado bons companheiros e companheiras que tem competência para tocar as políticas públicas comigo. Há não preciso de consultoria sem vergonha nenhuma, mandamos muito bem na Assistência Social onde até fiz parte do colegiado de gestores municipais que varreu o DEM da sua direção em 2010. E agora na Coordenadoria da Juventude estamos bem, obrigado!

4) Não canso da luta. Estou firme pra aguentar as próximas "bordoadas", as próximas articulações, os próximos debates, as próximas baixas e altas.

Disso tudo uma lição importante: minhas verdadeiras (os) companheiras (os) estão ao meu lado (isso valorizo muito), aqueles que são companheiros distantes e se mostram verdadeiros companheiros (as) -( mesmo sem conhece-los pessoalmente) e aqueles que não posso mais chamar de companheiros (porque acredito que nunca o foram).

Seguimos na luta, quem ficar pelo caminho - desculpas - eu sigo em frente!

(Ah, e tem a última segue a letra da música de Milton Nascimento, "nos bailes da vida" que expressa esse momento meu)

"Foi nos bailes da vida ou num bar
Em troca de pão
Que muita gente boa pôs o pé na profissão
De tocar um instrumento e de cantar
Não importando se quem pagou quis ouvir
Foi assim

Cantar era buscar o caminho
Que vai dar no sol
Tenho comigo as lembranças do que eu era
Para cantar nada era longe tudo tão bom
Até a estrada de terra na boléia de caminhão
Era assim

Com a roupa encharcada e a alma Repleta de chão Todo artista tem de ir aonde o povo está Se for assim, assim será Cantando me disfarço e não me canso de viver nem de cantar"

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

"Era só uma brincadeira"

A afirmação do título vem de um rapaz que agrediu covardemente um morador em situação de rua na cidade de Lindóia (SP), a matéria publicada na imprensa e na mídia digital fala por si. Veja a matéria:

Edição do dia 02/02/2011

02/02/2011 08h38 - Atualizado em 02/02/2011 09h12


Câmeras flagram morador de rua sendo agredido por homens em SP


O caso aconteceu em uma praça no centro de Lindóia. Cinco rapazes não se intimidaram e agrediram covardemente um morador de rua.

Um morador de rua foi covardemente agredido no interior de São Paulo. Câmeras de segurança registraram tudo. O caso aconteceu em uma praça no centro de Lindóia, cidade que é conhecida por ter muitas câmeras de segurança. Mesmo assim, cinco rapazes não se intimidaram e agrediram covardemente um morador de rua.

O grupo de jovens se desentende com um homem que parece estar embriagado. Um dos rapazes tenta laçar o homem. A vítima cai e os pés dele são amarrados por outro homem, mas é rendido novamente. Seus pés são atados, ele é puxado com violência e o homem é amarrado de novo, agora a uma placa de sinalização. Os sapatos da vítima são retirados.

A polícia já identificou dois agressores que serão processados por lesão corporal. A humilhação só terminou quando agentes de trânsito se aproximaram e desamarraram o homem. A polícia tenta identificar, agora, quem são os outros três homens que participaram desta agressão.

Fonte: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/02/cameras-flagram-morador-de-rua-sendo-agredido-por-homens-em-sp.html

Outras matérias relacionadas:

http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/869564-grupo-espanca-morador-de-rua-na-cidade-de-lindoia-em-sp.shtml

http://amparonews.blogspot.com/2011/02/morador-de-rua-e-amarrado-e-agredido.html

http://eptv.globo.com/noticias/NOT,1,131,334011,Era+so+uma+brincadeira+dizem+agressores+de+morador+.aspx

Minha opinião:

Agora continuo combatendo os ignorantes e os idiotas que insistem em querer "reclamar" da população em situação de rua. Onde a "escolha"da rua é uma não escolha, e onde a rua parece ser cada vez mais o termômetro do nosso nível de civilização e direitos humanos cada vez mais para baixo.

Desenvolvimento econômico, consumo em alta, cotidiano cada vez mais frenético e distante do que queremos também em termos de desenvolvimento de valores éticos e políticos, como humanidade.

É sério gente! É de deixar p....da vida e não "tristezinho", "coitadinho", "indignadinho"...não caros e caras leitores e leitoras, quem ainda não se mexeu, mexa-se! Há movimentos sociais, sindicatos, espaços coletivos, etc, basta encontrar o seu lugar e atuar como sujeito político da história. Não importa se vai salvar árvores ou derrubar governos, mexa-se. Não pelo seu bem estar, pelo nosso!

Ou como o Che diria (e fazia), pela HUMANIDADE!

2º Conferência Nacional de Juventude: Espaço de proposição e avaliação!

2º Conferência Nacional de Juventude: Espaço de proposição e avaliação!

*Wagner Hosokawa, Érika Gomes e Tiago Soares.

Seguir o legado do governo Lula na participação cidadã e popular dos brasileiros(as) é com certeza uma marca que a presidenta Dilma já demonstra querer prosseguir. Quando um governo convoca uma conferência para avaliar suas ações e abrir espaço para possíveis correções até mesmo de seu rumo. Essa postura é sem dúvida uma decisão importantíssima para a democracia. Entre tantas conferências previstas para este ano, sem dúvida a da juventude, convocada pelo ex-presidente Lula, merece total atenção de toda a sociedade.

Muitos são os desafios a serem enfrentados, até porque estamos falando de 51 milhões de jovens com idade entre 15 a 29 anos. Isso significa a maior geração de brasileiros/as jovens (segundo recorte etário da Política Nacional de Juventude), que vivem outro momento histórico do país onde o desenvolvimento econômico abriu uma grande porta para juventude que nesta última década ampliou suas possibilidades de estudo, de acesso a bens de consumo, de oportunidades no campo do trabalho, de informação principalmente pelo mundo virtual e cada vez mais otimismo com relação ao futuro.

E os desafios? Vamos imaginar que esta geração não viveu como viveram os jovens do período da ditadura militar, como a ausência da democracia, da redemocratização na luta pelos direitos fundamentais da carta de 1988, da hiperinflação e do estoque de bens de consumo nas casas dos brasileiros (as), do plano Collor e o desemprego em massa, do governo FHC (I e II) que com seu governo neoliberal atacou direitos sociais e trabalhistas atingindo em especial a juventude.

A geração do século XXI precisa fortalecer as suas bandeiras. Numa sociedade onde o “deus” mercado determina as relações sociais e o consumo é o mote principal a juventude não pode aceitar ser tratada como um “consumidor em potencial”. Há novas lutas que na sua essência são anti capitalista e conduzidas pelos jovens: a luta ambientalista, a democratização dos meios de comunicação, pelo direito ao transporte (contra o aumento das tarifas e pelo passe livre), maior acesso a universidade, pelo fim do assassinato, agressões e preconceitos contra a juventude negra, LGBT e mulheres, enfim a juventude reinventa e recoloca sua ousadia bem ao estilo do velho “CHE” no enfrentamento a qualquer agressão ou desrespeito aos direitos da humanidade.A 2º Conferência Nacional de Juventude tem o papel de ser o pólo aglutinador do pensamento das juventudes para ampliar e consolidar as políticas públicas, caminhar na perspectiva da construção de um Sistema Nacional de Juventude (SNJ) como eixo central para esta nova conferência, consolidar uma política de estado que pense na sua magnitude, na universalidade dos direitos desse segmento deve ser diretriz para os governos, assim como para a sociedade civil, os movimentos juvenis, sociais e populares.

Por isso, devemos avaliar as ações já executadas e propor novas ações é uma tarefa que a conferência tende a cumprir. Pensar políticas públicas transversais que dialoguem com os diversos segmentos e juventude é um fator ainda a ser superado.

Romper com a visão de tutela que ainda é obstáculo a ser superado nesta sociedade deve ser por princípio um ideário de emancipação que devemos perseguir pensando uma nova sociedade. Mesmo depois do governo do ex-presidente Lula ter criado nos últimos oito anos 15 milhões de emprego superando marcas extraordinárias ainda temos a triste realidade do desemprego juvenil. Continua a números preocupantes isso quando não avaliamos as vagas existentes em condições precárias de sub emprego.

É preciso debater este assunto combinado com quais recursos estratégicos do país como o proveniente do pré-sal para serem investidos pesadamente na qualidade da educação no ensino médio, com a expansão das escolas técnicas e a continuação da ampliação de vagas nas universidades públicas. Estes são assuntos a serem superados até porque existe um debate de fundo que é defendida pelo professor Marcio Pochmann, do IPEA, onde traz que é necessário provocar o retardamento da entrada de jovens no mundo do trabalho possibilitando assim o acesso ao mundo do conhecimento já que hoje ainda poucos têm essa oportunidade.

Outro desafio que estará na pauta é como colocar a juventude no debate do enfrentamento à miséria enquanto sujeito e não parte da família, e com isso reafirmar o que disse a presidenta Dilma no seu discurso de posse. Todos sabem que existem muitos jovens que vivem em condições sub-humanas devido a falta de acesso a direitos como estudo, emprego e renda.

Jovens urbanos estão sendo disputados/as pelo tráfico de drogas que cada vez mais vem incidindo sua influência nesse segmento, abordar uma modalidade de transferência de renda para juventude, ousar em pensar no Bolsa Juventude seguindo o passo do Bolsa família que hoje atende apenas crianças e adolescente até 17 anos e 12 meses deixando uma lacuna quando falamos de jovens com idade entre 18 e 29 anos.

É necessário pensar num programa, que podemos chamar de Bolsa Juventude na direção de garantir direitos e que o Estado volte a influenciar diretamente os milhares de jovens que infelizmente estão indo para o tráfico através das facções criminosas que oferece um plano de carreira ao contrario do estado que não consegue nem garantir os direitos fundamentais devido há anos de abandono em 8 anos não é possível corresponder a uma divida de séculos por isso afirmamos a necessidade de avançar. Acreditamos que este fato merece uma grande reflexão, sabemos que a resistência será grande, mas podemos a exemplo do PBF ganhar as ruas para enfrentar esse debate e vencer.

Um grande desafio apontado na 1º Conferência Nacional que ganhou destaque e que merece uma formulação maior nas PPJ´s é a juventude negra que nos índices de homicídios é vitima fatal seja pela falta de acesso a direitos ou por falta ações concretas para romper com a herança “escravocrata” que este setor da juventude ainda carrega.

Para começar a tornar estas idéias em realidade o Sistema Nacional de Juventude (SNJ) que poderá estabelecer recursos, políticas públicas e prioridades será a materialização das lutas de militantes e gestores que lutam pelos direitos da juventude, mas esse sistema não virá sem muita luta onde ao longo desses próximos quatro anos será necessário pressão e acompanhamento da sociedade civil e os governos e parlamentos (municipal, estadual e nacional) que deverão debruçar-se na aprovação dos planos nacional/estadual e municipal de juventude, deverá ampliar o debate sobre o Estatuto da Juventude para aprová-lo como foi o processo da PEC da Juventude é necessário um marco legal onde deverá demarcar os direitos para este segmento, reformular as estruturas institucionais que trata das PPJ´s a exemplo o governo federal que deverá reformular elevar a Secretaria Nacional de Juventude hoje na Secretaria Geral da presidência da República dando-lhe status de ministério como aconteceu para as secretarias das Mulheres e Igualdade Racial. Criar um novo grupo ministerial contemplando o Conjuve para direcionar e transversalizar as ações de juventude, realizar um Pacto entre os entes federados para que institucionalizem as políticas públicas de Juventude será um desafio a ser perseguido pela sociedade civil, governos e parlamentos.

Finalmente esta conferência marca um momento de amplo dialogo para que possibilite convergências para garantir aos 51 milhões de brasileiras e brasileiros o acesso aos seus direitos.

*Wagner Hosokawa – Assistente Social, Coordenador Municipal de Juventude da Pref. de Guarulhos e Ex-Secretario Municipal de Assistência Social.

*Érika Gomes – Administradora, Direção Estadual da JPT/SP e Coordenou a 1º Comfejuv de Guarulhos em 2008.

*Tiago Soares – Historiador, Chefe adm. Coord. Juv. Guarulhos e Secretario Municipal da JPT/Guarulhos-SP