Isso só mostra a falta de diálogo e autoritarismo da Prefeitura que serve aos interesses dos empresários de ônibus. Kassab sujou suas mãos de sangue, deve ser punido pela violência contra os manifestantes.
Veja as declarações das entidades sobre este ato de violência:
NOTA DO CRESS-SP DE REPÚDIO CONTRA A VIOLÊNCIA DO ESTADO
Uma série de protestos vem sendo realizadas na cidade de São Paulo diante do aumento absurdo da tarifa de ônibus. Sob o argumento de aumento dos custos, a população é atingida no seu direito de ir e vir. Não se presta informação sobre os lucros reais das empresas e o montante repassado em forma de subsídio ao transporte privado.
Os protestos formados por maioria jovem tem sido intensos e a truculência tem aumentado. As imagens expressam, mas não tudo que vem ocorrendo. Varias pessoas foram atingidas por gás lacrimogêneo, balas de borracha e outros instrumentos usados pela PM. Um jovem assistente social está hospitalizado e passará por cirurgia após ser brutalmente espancado pela PM.
Repudiamos toda forma de violência, mas principalmente a efetivada por agentes do Estado que devem preservar o cidadão. Assim, exigimos que seja apurado com rigor os atos cometidos e realizada a reforma das instituições repressivas que não se adequaram às legislações nacionais e os instrumentos internacionais aos quais o país aderiu formalmente.
A cidade mais rica da América Latina não pode continuar a tratar a população, principalmente os jovens, com violência e opressão. Não aceitamos que São Paulo silencie os jovens e a manifestação legítima do povo.
Uma série de protestos vem sendo realizadas na cidade de São Paulo diante do aumento absurdo da tarifa de ônibus. Sob o argumento de aumento dos custos, a população é atingida no seu direito de ir e vir. Não se presta informação sobre os lucros reais das empresas e o montante repassado em forma de subsídio ao transporte privado.
Os protestos formados por maioria jovem tem sido intensos e a truculência tem aumentado. As imagens expressam, mas não tudo que vem ocorrendo. Varias pessoas foram atingidas por gás lacrimogêneo, balas de borracha e outros instrumentos usados pela PM. Um jovem assistente social está hospitalizado e passará por cirurgia após ser brutalmente espancado pela PM.
Repudiamos toda forma de violência, mas principalmente a efetivada por agentes do Estado que devem preservar o cidadão. Assim, exigimos que seja apurado com rigor os atos cometidos e realizada a reforma das instituições repressivas que não se adequaram às legislações nacionais e os instrumentos internacionais aos quais o país aderiu formalmente.
A cidade mais rica da América Latina não pode continuar a tratar a população, principalmente os jovens, com violência e opressão. Não aceitamos que São Paulo silencie os jovens e a manifestação legítima do povo.
NOTA DE REPÚDIO A VIOLÊNCIA CONTRA ASSISTENTE SOCIAL
DO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL DA PUC/SP
O Programa de Pós-Graduação em Serviço Social da PUC-SP vem a público informar que o assistente social Vinicius Boim, mestrando do nosso Programa, foi violentamente espancado por policiais militares na manifestação ocorrida ontem contra o aumento das passagens de ônibus em São Paulo, quando tentava defender uma vereadora da truculência policial a que estava sendo submetida.
Vinícius chegou algemado ao Hospital do Servidor Público Municipal, com ferimentos generalizados no rosto e no corpo, e deverá ser submetido a uma cirurgia no nariz. Professores e alunos do Programa vêm a público manifestar sua indignação frente a este ato de violência injustificada diante de um protesto estudantil, que reivindicava das autoridades públicas municipais melhores condições de vida na cidade de São Paulo, no uso do direito legítimo de livre expressão e manifestação.
Exigimos das autoridades municipais a imediata apuração dos fatos e responsabilização dos policiais agressores que, ao invés de zelarem pela segurança pública e integridade física dos cidadãos paulistanos, fazem uso da violência e da força arbitrárias contra a luta legítima pelo direito de tornar acessível a toda a população bens e serviços públicos de qualidade, como dever do Estado para com a população da cidade.
Profa. Dra. Raquel Raichelis Degenszajn
Coordenadora do Programa de Estudos Pós-Graduados em Serviço Social da PUC-SP
Nota do Sindicato dos Servidores Municipais da cidade de SP
NOTA DE REPÚDIO CONTRA A VIOLÊNCIA DO ESTADO
Publicado em sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Uma série de protestos vem sendo realizadas na cidade de São Paulo diante do aumento absurdo da tarifa de ônibus. Sob o argumento de aumento dos custos, a população é violada em seus direitos. Não se presta informação sobre os lucros reais das empresas e o montante repassado em forma de subsídio ao transporte privado.
Os protestos formados por maioria jovem tem sido intensos e a truculência tem aumentado. As imagens expressam, mas não tudo que vem ocorrendo. No dia 17 de fevereiro varias pessoas foram agredidas com gás lacrimogêneo, balas de borracha, cassetetes, pela PM.
Um jovem assistente social foi brutalmente espancado por vários policiais que continuaram desferindo chutes e golpes de cassetetes quando a vítima estava imobilizada no chão, como demonstram fotos e vídeo do ato. Ele está hospitalizado e poderá passar por cirurgia.
Repudiamos toda forma de violência, mas principalmente a efetivada por agentes do Estado. Assim, exigimos que os atos cometidos sejam apurados imediata e rigorosamente. A divulgação é fundamental para que sociedade se posicione diante de tanta barbárie.
Exigimos a reforma das instituições repressivas que não se adequaram às legislações nacionais e os instrumentos internacionais aos quais o país aderiu formalmente.
A cidade mais rica da América Latina não pode continuar a tratar a população, principalmente os jovens, com violência e opressão. Repudiamos que se tente silenciar a manifestação legítima do povo.
Assistente social agredido em manifestação foi submetido a cirurgia
Publicado em sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
O assistente social da prefeitura de São Paulo, barbarizado pelas forças de repressão em frente ao gabinete do Kassab, para impedir a manifestação de protesto contra o aumento abusivo das passagens de ônibus, foi atendido no HSPM, submetido a uma cirurgia e passa bem. O funcionário apenas tentava negociar com os policiais quando foi agarrado e torturado. Lamentável a forma truculenta como age a polícia contra a população já tão sofrida desta grande metrópole.