quarta-feira, 20 de julho de 2011

Vítimas de um país homofóbico. Reagir então é legitima defesa!


Vejam só que mundo interessante. Por isso defendo a PLC 122 já...observem o destaque que dei no argumento juridico-burocrático-cretino dos órgãos de defesa e segurança.

Pai e filho se abraçando apanham porque algum "nazi-imbecil" entendeu que se tratava de um casal gay. Oras e se fosse mesmo? Aí na lógica da "ameba" isso se justificaria.

Ou aprovamos leis duras como a lei anti-homofobia, ou já já alego LEGITIMA DEFESA para enfrentar esses não-humanos....

segue a matéria:

Homem confessa que atacou pai e filho e é posto em liberdade

20/7/2011 18:41, Por CMI Brasil

Por Jovanella 20/07/2011 às 20:14

Polícia Civil conseguiu identificar um dos agressores de pai e filho que foram atacados durante a Exposição Agropecuária Industrial e Comercial,na última quinta-feira, depois de serem confundidos com homossexuais.

Por meio das imagens do sistema de segurança da Exposição Agropecuária Industrial e Comercial (EAPIC), em São João da Boa Vista, a 200 km da capital paulista, a Polícia Civil conseguiu identificar um dos agressores de pai e filho que foram atacados durante o evento na última quinta-feira, depois de serem confundidos com homossexuais.

Sete homens se aproximaram dos dois homens, pai e filho, que estavam abraçados, e perguntaram se eles eram homossexuais. O homem de 42 anos disse que o rapaz ao seu lado, de 18, era seu filho. O grupo se afastou, voltando em seguida para agredir os dois. O pai teve parte da orelha decepada por uma mordida durante a briga e chegou a desfalecer após receber um golpe no queixo. O filho sofreu apenas escoriações leves.

Um dos suspeitos, identificado com a ajuda da população, é serralheiro e tem 25 anos. Ele prestou depoimento ontem no 1º DP da cidade onde confessou estar embriagado e agredir as vítimas por serem homossexuais. A polícia pediu a prisão do suspeito, mas a Justiça negou o pedido, uma vez que o acusado não tinha antecedentes criminais e possui residência fixa na cidade, além da agressão ser considerada crime de menor potencial ofensivo. Como a homofobia não é crime do código penal, a Justiça entendeu que não caberia uma denúncia por discriminação. Uma outra pessoa foi identificada mas ainda não prestou depoimento.

Apesar do estado de São Paulo possuir uma lei antidiscriminatória, ela não se aplica aos crimes cometidos por civis, nem como agravante, apenas, administrativamente, aos estabelecimentos no estado. O pai, que teve parte da orelha arrancada por uma mordida (foto), pretende fazer uma cirurgia plástica para reverter a aparência da lesão.