“60
mil curtiram ou compartilharam ser contra campanha eleitoral no
facebook”, esta é uma falsa polêmica causada por uma visão de
quem gostaria de ver ditadores ou ditaduras governando o país.
A
democracia brasileira não é perfeita, é falha. Mas me diga qual
não é? A democracia é imperfeita porque nós temos a
responsabilidade (eterna) de fazer ela avançar e desenvolver.
Nossa
lei permite campanha nas redes sociais desde que seja enviado a quem
queira receber. Muito bem isso é democracia. Não gostou? Apaga,
este é outro princípio democrático.
O
direito de liberdade de expressão tem sido atacada por setores da
direita brasileira e em outros países, vamos relembrar a luta contra
o projeto de lei do senador Azeredo (PSDB-MG), que restringia e
perseguia militantes sociais na rede.
Ou
o congresso estadunidense que queria impor sanções contra rede e
sua liberdade de download, onde os conservadores e republicanos em
nome da “propriedade privada” e da “guerra contra o terror”
buscam a todo tempo apresentar medidas restritivas.
As
ações contra o site wikileaks
e seu fundador mostram o quanto a democracia é importante e
fundamental na rede.
E
no Brasil? Por que tanta falação referente as propagandas
eleitorais na rede? Simples, é uma jogada da grande mídia que quer
novamente dizer que a “sociedade civil” esta clamando por não
ter propaganda eleitoral nas redes.
Oras,
o que vemos é uma sociedade “servil” aos interesses ocultos dos
que não querem a democracia. Estes se dizem ser mais “cultos”
por serem assalariados médios com renda acima da média do
trabalhador (a) brasileiro (a) e clamam por não terem seu “mundinho”
virtual invadido.
São
os mesmos que reclamam da política sem participar. Os mesmos que
cobram que os candidatos (as) devam apresentar suas propostas.
Muito
bem, a rede social na internet é e deve ser democrática! Lá os
candidatos (as) podem ser questinados, perguntados e sabatinados, sem
ofensas, para que cada um escolha o candidato (a) da sua preferência.
Vamos
lembrar de Bertold Brecht em seu poema (mais popular), chamado “o
analfabeto político”, onde “o pior analfabeto é aquele que se
orgulha em dizer que odeia política” e eu proporia a ele “e o
pior de todos analfabetos políticos são os querem expor seus
corpos, seus copos de cerveja, seus posts inúteis e dizem ser contra
campanha eleitoral no facebook”.
E ficam as perguntas:
1) Quem é contra campanha nas redes é contra a liberdade de expressão?
2) Não querer campanhas nas redes significa a volta da ditadura, ou seja, querem um grande "irmão"?
3) Se não podemos escolher pelas redes sociais, como escolher candidatos com compromissos ou projetos políticos avançados, progressistas e democráticos?
4) O que querem do facebook? Um lugar virtual para posts alegrinhos ou indignadinhos? Sem nenhum debate sério e coerente?
E fica a certeza: não há lugar melhor que a democracia, para ser exercida por todos e todas!