segunda-feira, 1 de julho de 2013

Duvida resolvida: quem são os trabalhadores/as da Assistência Social, segundo o FNTSuas


Este debate não é novo mas o oportunismo tem ocupado o cenário das Conferências da Assistência Social: "Quem são os trabalhadores/as do SUAS com legitimidade para ser representante?"

O Fórum Nacional de Trabalhadores/as do SUAS foi direto ao assunto: todos e todas que não exerçam cargos em comissão e de confiança seja em organizações públicas ou privadas. Claro é correto, quem deve representar o trabalhador/a é o próprio.

Era e ainda é comum ver profissionais que estão em funções de direção ou coordenação insistindo em ocupar vagas de trabalhadores/as.

Há muito que avançar nas representações nos Conselhos de Assistência Social, sem interferência ou pressão dos chefes, dos conselhos gestores como espaço de aliança entre população usuária e trabalhadores/as, entre os próprios trabalhadores/as, mas acredito que isso é um processo!

Boa Leitura.



segunda-feira, 24 de junho de 2013

Posicionamento do Fórum Nacional de Trabalhadoras/es do SUAS
acerca da Representação das/os trabalhadoras/es nas Conferências de
Assistência Social
















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A Coordenação Nacional do Fórum Nacional das/os Trabalhadoras/es do SUAS (FNTSUAS), em reunião ocorrida no dia 14 de junho de 2013, posiciona-se sobre a participação e representação das/os trabalhadoras/es nas Conferências desde do credenciamento à eleição de delegados

Esse fórum desde sua origem tem a preocupação em salvaguardar os espaços de representação do segmento das/os trabalhadoras/es no implantação da Política Nacional de Assistência Social (PNAS). Nesse sentido é que tomamos a iniciativa de manifestar a preocupação relativa à efetiva representação das/os trabalhadoras/es nas conferências de assistência social, pois queremos garantir:

A plena participação das/os trabalhadoras/es da Assistência Social;

· A paridade na representação dos atores envolvidos na execução da PNAS;

· A liberdade das/os trabalhadoras/es da rede socioassistencial (pública e privada) de participar e debater com transparência os conflitos e os problemas inerentes à Política de Assistência Social, resguardando sues direitos sem prejuízos nas condições e relações de trabalho;

· A garantia da liberação da/o trabalhador(a) para sua participação na Conferência;

· O reconhecimento da contribuição técnico-política da participação Das/os trabalhadores para as conferências;

· A defesa de uma política pública em detrimento de interesses econômicos, político-partidários, de apadrinhamento ou de favores.

Fazemos a defesa de que:

· A inscrição das/os trabalhadoras/es nas Conferências municipais, seja da sociedade civil, seja do governo, que não estejam em cargos comissionados ou na direção de Entidades de Assistência Social deve ser realizada no segmento das/os trabalhadores, independente do seu vínculo de trabalho.

· Sejam reconhecidas outras formas de organização das/os trabalhadoras/es, tais como os Fóruns de Trabalhadores, para além do previsto na resolução CNAS nº23/06, para fins de indicação de candidatas/os a delegadas/os para as Conferências;

· A escolha de delegadas/os para as conferências estaduais e nacional deve ser realizada entre seus pares, ou seja, as/os trabalhadoras/es escolhem entre si quem será sua (seu) representante.

As trabalhadoras e os trabalhadores não representam nem são representadas(os) por usuária(o), entidade, nem governo. A identidade de trabalhador(a) é que define o segmento integrante da sociedade civil, independente de ser servidor(a) público(a), concursada(o), contratada(o) ou terceirizada(o).

Brasília, 14 de junho de 2013.