



Incrível, mudam os anos, os sujeitos e os lugares, mas o método não muda! Greve de caminhoneiros, desabastecimento e mídia "informando" a serviço dos seus patrões. Não, esse relato não é do Brasil hoje (esta acontecendo também), mas no Chile governada pelo socialista Salvador Allende e parece ser a forma mais "querida" dos que atacam a democracia.
Não falo de coincidências e sim de método. Desestabilizar governos é e sempre foi uma prática da burguesia, dos ricos, elites...ou qualquer nome que se de a esta alta classe dominante que a partir das riquezas apropriadas pela exploração dos trabalhadores (as) busca com "unhas e dentes" todas as formas de manter seu poder.
Uma coisa é a legitimidade da greve dos trabalhadores (as) caminhoneiros (as), mas não é o caso. O caso desse momento se expressa por uma greve de patrões. Se os grevistas estão recebendo ($) como os caminhoneiros no Chile na década de 1970 não sabemos (ainda!)
O fato é que o lado de lá tenta todo dia, semana e mês (lembrando, estamos ainda em fevereiro, a menos de quatro meses do segundo turno de 2014), eles buscam formas, tem controle sobre os braços do sistema (mídia, imprensa, opinião pública, etc.), usam suas armas formais e informais (parte da Polícia Federal), e assim segue.
Este é o problema. E o nosso lado?
E o lado de cá?
Calma? Esperar? "Não cair em provocações?"
Parece piada. E é a posição mais objetiva de minha direção partidária. O PT o maior "partido de esquerda" da América Latina está como diriam, "como o cachorro que corre atrás do rabo"
Reunir forças, se posicionar, organizar e agir.
É hora de resgatar a postura de Marx, "não temos nada a perder a não ser as cadeias que nos prendem, mas temos um mundo a ganhar"