Blog do Wagner Hosokawa. Para quem curte novas idéias para política, a sociedade e a vida!
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Mr. Palocci é a voz dos neoliberais no governo Dilma.
Não precisamos de inimigos, basta deixar o Palocci agir. O ministro (ou sinistro) Chefe da Casa Civil tem realizado o que mais interessa ao capital: privatizar. Ou seja, não sustentaremos por muito tempo essa bandeira nas campanhas eleitorais.
27/04/2011 09:16:04 |
Palocci anuncia concessão parcial de Cumbica |
Setor público: Intenção é começar novo modelo com três aeroportos e publicação dos editais em dez dias O Valor apurou que, no momento, a intenção é restringir a concessão às obras necessárias para a ampliação dos terminais aeroportuários e sua posterior operação [da parte ampliada]. Mas não está descartado, caso a parceria dê certo, estender o modelo para todas as operações dos aeroportos. O período de concessão não está definido, mas uma das alternativas estudadas pelo governo é que ela seja de pelo menos 20 anos. O prazo para a entrega das obras também será analisado caso a caso, dependendo da demanda de cada aeroporto. Essa foi a principal decisão tomada na reunião da presidente Dilma Rousseff com representantes do setor, inclusive o futuro secretário nacional de Aviação Civil, Wagner Bittencourt. O encontro ocorreu na segunda-feira e durou mais de quatro horas. A medida também é uma resposta ao Tribunal de Contas da União (TCU) e ao Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que apresentaram estudos mostrando o atraso nas obras dos aeroportos e afirmando que elas não ficarão prontas até a Copa do Mundo de futebol de 2014. A presidente Dilma aproveitou a reunião do Conselhão para dar uma resposta política às críticas de que o cronograma do governo está atrasado. Ela disse que o aumento das viagens aéreas superou muito o crescimento do país. "Esse fato exige que eles [os aeroportos] estejam prontos não para a Copa ou para a Olimpíada, mas para atender o crescimento da imensa demanda da população brasileira por viagens de avião, devido à extraordinária melhoria da sua renda", completou. Dados da própria Infraero confirmam que todos os aeroportos que serão concedidos à iniciativa privada estão operando com capacidade além do que suportam, uma situação que vai se agravar com a Copa do Mundo de 2014. A estatal já programou uma série de obras, mas os dados apresentados pelo Sindicato Nacional das Empresas de Aviação (SNEA) indicam que elas não serão suficientes. O aeroporto de Brasília, por exemplo, tem um terminal de passageiros com capacidade para 10 milhões e recebeu 14 milhões de pessoas no ano passado. Em 2018, esse contingente subirá para 21 milhões de pessoas (dados do Sindicato Nacional das Empresas de Aviação - SNEA), diante de uma capacidade projetada pela Infraero de 18 milhões de pessoas. A primeira obra - reforma e ampliação do terminal sul de passageiros, a ampliação do sistema de pátios de aeronaves e do sistema viário e a construção de edificações complementares - está prevista para acabar em dezembro de 2013 e custaria R$ 744 milhões. A segunda obra seria a construção de um outro Módulo Operacional (MOP) - popularmente conhecido como "puxadinho", com custo de R$ 4 milhões e previsão de término em julho de 2013. O aeroporto de Cumbica recebeu, em 2010, 26,7 milhões de viajantes, mas sua capacidade está projetada em 20,5 milhões de pessoas. Em 2014, o sindicato prevê 37 milhões de pessoas/ano, mas a capacidade, depois da conclusão das obras previstas pela Infraero, será de apenas 35 milhões. Os gastos para as cinco obras em Guarulhos - incluindo a construção de dois MOPs, ampliação e revitalização de pátios e pistas, construção de pistas de taxiamento e de saída rápida e a construção do terceiro terminal de passageiros - chega a R$ 1,2 bilhão. Já em Viracopos, localizado em Campinas e cujo edital de concessão só deve estar pronto no fim de maio, a situação é menos grave, caso as obras sejam realizadas e as previsões da Infraero e do sindicato se concretizem na prática. Em 2010, o aeroporto recebeu 5 milhões de passageiros, embora a capacidade total seja de 3,5 milhões. Em 2014, a Infraero estima que as obras - orçadas em aproximadamente R$ 50,9 milhões - ampliem a capacidade para 11 milhões e o sindicato prevê que 9,5 milhões de passageiros passem pelo terminal naquele ano. O governo também pretende estabelecer uma parceria com o Tribunal de Contas da União (TCU) para tornar mais rápidas as obras da Copa e da Olimpíada. Funcionários da Secretaria de Aviação Civil seriam treinados por técnicos do Tribunal para corrigir rumos e evitar a paralisação das obras. Assessores palacianos afirmam, contudo, que essa parceria não tiraria do tribunal o poder para fiscalizar o andamento dos projetos. O tribunal deverá avaliar o questionamento ético de ser o próprio fiscalizador de uma atividade de que participará. |
Veículo: Jornal Valor Econômico |
Publicado em: 27/04/2011 09:16:04 |
domingo, 24 de abril de 2011
sábado, 23 de abril de 2011
No dia dos trabalhadores (as) acontece a 1ª Bicicletada da Juventude de Guarulhos
A 1ª Bicicletada da Juventude de Guarulhosconsiste em um passeio ciclístico com percurso de aproximadamente 4,7 km, com oficinas voltadas a manutenção da bicicleta no final do percurso em uma ciclovia da cidade. Esta previsto para ser realizado no dia 1 de Maio de 2011. É um projeto idealizado pelaCoordenadoria Municipal de Juventude órgão daprefeitura de Guarulhos em parceria com asociedade civil.
Objetivos
A Bicicletada surge da necessidade de promover a discussão e conscientização sobre uso de meios de transporte alternativo aos veículos movidos por combustíveis fosseis, aliado à constatação do crescente do uso da bicicleta, não somente para atividades de esporte e lazer, mas como meio de se locomover ao trabalho e à escola, por exemplo, de maneira eficiente, saudável e sustentável.
Segundo dados da Abraciclo, o Brasil é o 3º maior fabricante de bicicletas do mundo, com 5,3 milhões de unidades produzidas em 2010, atrás apenas da China e da Índia, países que concentram 76% da produção mundial. Além disso, o Brasil foi em 2007 o 5º maior mercado consumidor de bicicletas do mundo, e possuía nesse mesmo ano uma frota de 65 milhões de bicicletas nas ruas.
Em Guarulhos a população entre 15 e 29 anos é de aproximadamente 370.000 jovens, segundo o ultimo senso do IBGE realizado no município. Há um grande potencial nesse segmento para difusão da cultura dabicicleta como meio de transporte no dia a dia das pessoas, e não somente para lazer.
Serviço
§ Data: 1 de maio de 2011
§ Horário: às 9h
§ Local: Av. Papa João XXIII - Portão Principal do Bosque Maia
Fonte: Vida Contemporâneo
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Sobreviventes lançam manifesto nos 15 anos do massacre!
Sobreviventes lançam manifesto nos 15 anos do massacre
As famílias sobreviventes do massacre de Eldorado dos Carajás, organizadas pelo MST, lançam um manifesto à sociedade paraense e aos órgãos competentes ao assunto para marcar os 15 anos da tragédia, a impunidade dos responsáveis pelas mortes, a consolidação do Assentamento 17 de Abril e da luta pela Reforma Agrária nos últimos anos no estado.
Abaixo, leia o manifesto.
Manifesto das Famílias do Assentamento 17 de Abril à sociedade
paraense e ao povo brasileiro, de Eldorado do Carajás, Pará
Daqui, da Comunidade 17 de Abril, hoje somos quase seis mil pessoas numa das maiores agrovilas de assentamentos de Reforma Agrária do país; nossa residência política, ética, moral e cultural, nos manifestamos. Pelos nossos mortos e pelos sobreviventes nos manifestamos. Pela reforma agrária, pelo fim do latifúndio e sua força jurídica nos manifestamos e exigimos justiça.
Até que cesse a gana dos impunes, não se pode perdoar o carrasco, um só deles. Estamos intranqüilos, como quer o momento de vigília.
Logo, em 17 de abril de 2.011, aniversaria o massacre de Eldorado do Carajás. 15 anos! E não cabe outra definição, senão que impunidade e, Pedro Tierra o mais solidário dos poetas, ressuscitou uma palavra vil da garganta dos dicionários e a pôs nos lábios dos séculos para descrever o golpe: “atroz” Eldorado do Carajás, símbolo vigente do caráter antipopular, anti-social e antidemocrático dos que monopolizam o poder e, por ele se opõem violentamente aos que lhes contestam, por terra, dignidade, trabalho, alegria e direitos, onde tudo é negado.
O massacre é um sinal, aos pusilânimes do poder é um fardo de agonia, que jamais poderão desmentir, nem mensurar nas fibras do passado. A memória é subversiva, ninguém a modela, insurge contra os truques midiáticos e os opõe a cada ano, nesta data da classe trabalhadora e das novas gerações nascidas na luta e na resistência do povo brasileiro e amazônida frente a máquina voraz do capital.
Da marcha interrompida pela morte, onde pretendíamos chegar a Belém do Pará para uma negociação por terra, andando a pé quase oitocentos kilômetros, que para os governantes algo injustificável, como o ato insólito e traiçoeiro dos mesmos e, de todos os envolvidos. Chegamos ao mundo em notícias, em páginas de jornais e imagens televisivas numa curva onde hoje está o monumento das castanheiras e o nosso coração, um bosque simbólico.
Sabemos, uma poderosa voz nacional e internacional de denúncia e exigência ergueu-se soberana. Por isso, tudo o que somos hoje, cada fragmento das conquistas políticas, culturais e econômicas no Assentamento têm esse traço indelével, de solidariedade afetiva, religiosa e mística de milhares de estudantes, artistas, professores, intelectuais, e da grande massa do povo que, desde o primeiro instante não nos pediram conciliação dos interesses inconciliáveis, mas luta e organização. Intransigência dos pobres contra a intolerância dos ricos!
Já não somos mais os mesmos, estamos nos reabilitando com o passar dos dias da grande dor e, nessa construção que já perdura 15 anos fizemos muitos progressos na organização social das famílias, no apoderamento político e cultural, na produção de alimentos, na educação, na infância e na juventude. Há uma escola que teima ser para a vida e não para o mercado, uma mobilização pela eliminação do analfabetismo e a construção de uma pedagogia transformadora.
Não abdicamos um só momento da luta e da memória, da construção da comunidade autônoma aos interesses imperiais. Estamos sim, muito longe da vida miserável que levávamos quando vagávamos nômades pelas ruas da fronteira, massa sobrante de um modelo de desenvolvimento predatório. Hoje portamos uma identidade camponesa e desenvolvemos formas de existir mais avançadas e democráticas.
Nesses anos aprendemos que os nossos direitos só a luta faz valer e reconhecemos que temos muitos limites, agruras impostas por uma política caduca, negligente, e cheia de camaradilhas, lusco-fusco da repressão, hoje até mais sofisticada que outrora, em perseguição sistemática às organizações, às suas pautas, aos seus militantes e dirigentes e que nos impediu de fazermos mais onde não havia nada, senão cercas, escravidão e violência do latifúndio.
O que vale a pena dizer, é que inauguramos seguramente um processo novo, cujo sentido é sermos sempre melhores naquilo que fazemos, uma comunidade ligada a toda uma trajetória de luta e que aspira futuro, um novo modelo de desenvolvimento para o campo, na defesa de uma agricultura diversificada, sadia e barata à população.
Faremos esforços grandiosos para ir mudando, o que ainda não pode ser mudado, sendo com toda força e beleza, exemplo pedagógico à sociedade e aos pobres que perecem nas cidades embrutecidas pela lógica abismal de que cada um é aquilo que consome, e que sabemos não tem mais nada a perder, pois já perderam por demais na vida, que a luta é o único encontro possível que possa livrá-los da barbárie e do aniquilamento social!
Nesse momento queríamos saudá-los com essa epígrafe, de um dos melhores amigos que o Assentamento e nossa Organização teve e, que nos deixou no ano passado, o escritor José Saramago. E com esse sentimento exigir e reivindicar, o que nos cabe nessa quadra histórica: dignidade. É o nosso gesto de aliança permanente, com os ambientalistas, com os partidos políticos, com a intelectualidade, com os indígenas, com os quilombolas com as organizações urbanas e rurais, com o movimento estudantil, com os operários, com as organizações latino americanas e via campesina internacional enfim, com os que lutam e sonham e fazem superações!
Levantado do Chão!
“Do chão sabemos que se levantam as searas e as árvores,
levantam se os animais que correm os campos ou voam por cima deles,
levantam-se os homens e as suas esperanças. Também
do chão pode levantar-se um livro, como uma espiga de trigo
ou uma flor brava. Ou uma ave. Ou uma bandeira.
Enfim, cá estou outra vez a sonhar. Como os homens
a quem me dirijo.”
José Saramago
Da nossa residência, pelos nossos mortos, pelos sobreviventes e pela nossa luta, nos manifestamos e exigimos:
1.Exigimos Reforma Agrária; uma política que confronte o latifúndio e desenvolva o campo sobre outro signo, que não é o do agronegócio; hoje traduzido, em agrotóxico, comida envenenada, transgenia, reconcentração de terras e uso intensivo da biodiversidade para fins privados. O atual programa de regularização fundiária na Amazônia (terra legal) legitima o latifúndio, não se traduz em maior numero de áreas destinadas a Reforma Agrária e nem resolve os conflitos sociais.
2.Exigimos um programa imediato para assentar as quase cem mil famílias acampadas no país, em especial as famílias acampadas no Pará, nas áreas emblemáticas do Grupo Santa Bárbara, Mutran´s, Quagliatos e Josué Bengston e Fazenda São Luis, onde a VALE é o principal empecilho. Assim como a destinação das áreas públicas que tiveram seus títulos cancelados, pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para um amplo programa de Reforma Agrária no Estado, como forma de cessarem os conflitos e também de reparação pública.
3.Exigimos uma política agrícola que esteja associada ao bioma amazônico, que respeite o campesinato amazônico e sua complexidade, para que sejam guardiões da água, da terra, da floresta, dos ecossistemas e da biodiversidade. E possam exercer soberania sobre suas riquezas. Por exemplo, parar por completo, pois, não há justificativas, a não ser do interesse do capital, a construção da hidrelétrica de Belo Monte!
4.Exigimos um plano de reestruturação do INCRA nacional e das suas superintendências na Amazônia, em especial no Pará. Pesa saber, onde se estruturam os mais graves conflitos agrários no País, o INCRA seja o órgão mais desestruturado e desarticulado com a sua missão, cindindo entre os mais diversos interesses. Exigimos um plano imediato de recuperação dos assentamentos com programas sociais e infra-estrutura, em especial o Assentamento 17 de abril.
5.Exigimos justiça; reparação política e econômica às famílias dos mortos do Massacre de Eldorado do Carajás. Assim como um plano de julgamento por parte do Tribunal de Justiça do Estado (TJE) para os casos emblemáticos, que esperam julgamentos mandantes e assassinos de Trabalhadores Sem Terra, indígenas e militantes sindicais e religiosos. O fim dos despejos no campo e nas cidades!
6.Exigimos um novo modelo de desenvolvimento econômico e social para as regiões e para o Estado. Uma alternativa aos mega-investimentos e ao monopólio do projeto mineral da Vale, que devoram os ecossistemas e biodiversidades das regiões e produz desigualdade e barbárie social nas cidades, desterritorialização das famílias e grupos sociais, e tem como marca indissociável uma política de compensação social mais atrasada do mundo!
Com ternura,
Assentamento 17 de Abril,
Eldorado do Carajás
Abril, de 2011
Ano de luta e resistência na Amazônia!
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - PA
Reforma agrária: Por justiça Social e Soberania Popular!
fonte:http://www.mst.org.br/Sobreviventes-lancam-manifesto-nos-15%20anos-do-massacre%20
Movimento Sem Terra 2011, todos e todas na luta!!!
Jornada Nacional de Lutas 2011
A Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária, promovida pelo MST em todo o país, é realizada em memória aos 19 companheiros assassinados no Massacre de Eldorado de Carajás, em operação da Polícia Militar, no município de Eldorado dos Carajás, no Pará, em 1996, no dia 17 de abril.
A data é Dia Nacional de Luta pela Reforma Agrária, assinado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, a partir de proposta da então senadora Marina Silva.
Depois de 15 anos de um massacre de repercussão internacional, o país ainda não resolveu os problemas dos pobres do campo, que continuam sendo alvo da violência dos fazendeiros e da impunidade da justiça.
Reivindicações
Com as lutas, cobramos do governo medidas de curto e médio/longo prazo para assentar as famílias acampadas e desenvolver os assentamentos, tendo como eixo quatro medidas:
1-Exigimos um plano emergencial do governo federal para o assentamento das 100 mil famílias acampadas até o final deste ano. Temos famílias acampadas há mais de cinco anos, vivendo em situação bastante difícil à beira de estradas e em áreas ocupadas, que são vítimas da violência do latifúndio e do agronegócio.
2-Até o meio do ano, queremos que o governo apresente um plano de metas de assentamentos em áreas desapropriadas até 2014.
3-Precisamos de um programa de desenvolvimento dos assentamentos, com investimentos públicos, crédito agrícola, habitação rural, educação e saúde. Os nossos assentados também passam por uma situação bastante difícil, com a falta de investimento público para crédito rural e infra-estrutura em áreas de reforma agrária, como casa, saneamento básico, escola e hospital.
4-Precisamos de medidas para garantir educação nos assentamentos, com a construção de escolas nos assentamentos (em todos os níveis, do infantil, passando pelo fundamental até o médio), um programa de combate ao analfabetismo e políticas para a formação de professores no meio rural.
Combate à pobreza
Um levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) aponta que a insegurança alimentar é maior na área rural do que na urbana. Enquanto 6,2% e 4,6% dos domicílios em área urbana apresentavam níveis moderado e grave de insegurança alimentar, respectivamente, na área rural as proporções foram de 8,6% e 7%.
A presidenta Dilma fez o compromisso de acabar com a pobreza no seu governo. Só é possível acabar com a pobreza com a realização da Reforma Agrária e políticas para o desenvolvimento dos assentamentos. A Reforma Agrária, casada com um programa de agroindustrialização da produção, é a resposta para enfrentar a pobreza, porque gera renda, cria empregos e aumenta a produção de alimentos.
Agroindústrias
Precisamos fortalecer os assentamentos consolidados, com a implementação de um programa de agroindústrias. Com a industrialização dos alimentos, a produção ganha valor agregado, elevando a renda das famílias. A criação das agroindústrias vai criar uma cadeia produtiva para a geração de empregos no campo. Há um grande potencial de criação de postos de trabalho, mas nossos assentados passam por uma situação bastante difícil, com a falta de investimento público para crédito rural e infra-estrutura em áreas de reforma agrária, como casa, saneamento básico, escola e hospital.
Defendemos uma linha de crédito especial para as famílias assentadas, para fomentar a produção de alimentos e garantir renda às famílias. O Pronaf é insuficiente para atender ao público da reforma agrária e da agricultura familiar, pois o volume de recursos não atende a todos os setores. Apenas 15% das famílias conseguem acessar o Pronaf, porque o programa não considera especificidades das áreas de reforma agrária. O agronegócio absorve a maior parte dos créditos agrícolas e não paga as suas dívidas. Desde 1995, os fazendeiros já renegociaram suas dívidas quatro vezes.
Contra os agrotóxicos
O Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo desde 2009. Mais de um bilhão de litros de venenos foram jogados nas lavouras, de acordo com dados oficiais. Os agrotóxicos contaminam a produção dos alimentos que comemos e a água (dos rios, lagos, chuvas e os lençóis freáticos) que bebemos. Mas os venenos não estão só no nosso prato.
Todo o ambiente, os animais e nós, seres humanos, estamos ameaçados. Os agrotóxicos causam: câncer, problemas hormonais, problemas neurológicos, má formação do feto, depressão, doenças de pele, problemas de rim, diarréia, vômitos, desmaio, dor de cabeça, problemas reprodutivos, contaminação do leite materno.
Precisamos de uma nova matriz de produção agrícola. O modelo do agronegócio se sustenta no latifúndio, na mecanização predadora, na expulsão das famílias do campo e no uso exagerado de agrotóxicos. Queremos a proibição do uso dos venenos. No lugar dos latifúndios, defendemos pequenas propriedades e Reforma Agrária.
Somos favoráveis ao “Desmatamento zero”, acabando com devastação do ambiente. Em vez da expulsão campo, políticas para geração de trabalho e renda para a população do meio rural. Novas tecnologias que contribuam com os trabalhadores e acabem com a utilização de agrotóxicos. Daí será possível um jeito diferente de produzir: a agroecologia.
Sobreviventes lançam manifesto nos 15 anos do massacre
As marcas do massacre de Carajás 15 anos depois
Assentamento 17 de abril completa 15 anos de resistência
Artistas, intelectuais e políticos condenam o massacre e pedem Justiça
Caminhos e descaminhos do processo jurídico
Vídeo: Dirigente da Bahia Marcio Matos apresenta objetivos da jornada
kkkk...SEMPRE ELE...FHC O BARÃO DO MERCADO FINANCEIRO, QUER UM BRASIL SEM POBRES...
FHC: desistam do povão e dos movimentos sociais
Líderes da oposição, entre eles Aécio Neves (PSDB-MG), discordaram
ontem do teor do artigo em que o ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso propõe que desistam do "povão" para investir na nova classe
média. Já o ex-governador José Serra fez vários elogios ao texto e
disse que este não é o "ponto essencial" do texto.
Em "O papel da oposição", escrito para a revista "Interesse
Nacional", FHC diz que "enquanto o PSDB e seus aliados persistirem
em disputar com o PT influência sobre os "movimentos sociais" ou
o "povão", isto é, sobre as massas carentes e pouco informadas,
falarão sozinhos".
Aécio elogiou o texto, mas se disse "mais otimista" que FHC
quanto à chance de conquista dos eleitores de baixa renda.
Serra disse à Folha que compartilha em "gênero, número e grau"
com a "essência" do artigo: "O problema do PSDB e da oposição é
de rumo, de clareza, de coerência. Como um todo, não se sabe
bem o que o partido defende, nem de que lado está".
O ex-governador de São Paulo também concorda com o ex-presidente
"quando ele adverte para o fato de que as oposições não conseguirão
disputar com o PT o aparelhamento do Estado, porque a nossa vocação
é outra".
Já líderes da oposição no Congresso discordaram do texto de forma
mais aberta.
"Um partido tem de ter sensibilidade social. E ela deve ser voltada
justamente às camadas mais pobres", afirmou o líder do PSDB na
Câmara, Alvaro Dias (PR).
O líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA), disse que a oposição tem
de "ampliar sua capacidade de se comunicar com todos os segmentos
sociais" e "sair do Congresso e ganhar as ruas."
A avaliação dos tucanos é que a tese de FHC do foco na classe
média contraria a tentativa de Aécio e do governador Geraldo Alckmin,
de consolidar uma marca social e se aproximar dos sindicatos.
Aliados de Alckmin evitaram críticas ao artigo. Avaliaram que, de fato,
o partido não pode descuidar da classe média, mas também não
pode deixar de investir em áreas onde não tem força.
O presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), tentou minimizar a polêmica
e disse que FHC foi mal interpretado, pois apenas "constatou que é
mais fácil para a oposição se comunicar com a classe média
do que com os beneficiários do Bolsa Família".
Em entrevista à rádio CBN, FHC reafirmou o conteúdo do artigo:
"Em vez de permanecer num corpo a corpo permanente com o PT num
terreno em que eles fincaram estacas, tem muitos setores da
sociedade que não estão representados e que têm aspirações", afirmou.
Em Maringá (PR), FHC voltou a dizer que "o PSDB precisa se aproximar
de camadas sociais que não se interessam pela política". FHC confirmou
a pecha dos tucanos, manter distância dos movimentos sociais, dos
sindicatos, dos beneficiados pelo Bolsa-Família, pelas classes
sociais menos favorecidas.
Com a Folha de S.Paulo
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Parece palhaçada, mas é a midia comercial....
MAIS UMA AGRESSÃO COVARDE! TAMBÉM VAMOS APURAR...OU ACHAR TUDO TÃO "NORMAL"
Morador de rua é agredido e queimado na zona norte de SP
DE SÃO PAULO
Um morador de rua foi agredido e jogado em uma fogueira, na madrugada desta quinta-feira, na região do Parque Edu Chaves, na zona norte de São Paulo. Ninguém foi preso.
Segundo a Polícia Militar, o crime aconteceu por volta das 2h, na rua Aperibé. A vítima contou após ser socorrida que foi abordada por dois homens e uma mulher enquanto dormia.
O morador de rua disse que foi agredido e arrastado até uma fogueira, onde foi jogado. Ele teve queimaduras nas pernas e foi encaminhado para o pronto-socorro do Tatuapé, na zona leste.
O caso foi registrado no 73º DP (Jaçanã), mas nenhum suspeito foi preso. A polícia não informou o nome e a idade da vítima.
Imbecis e idiotas serviram à campanha contra o Desarmamento, a indústria das armas agradeceu. O atirador do RJ comprou uma arma legítima roubada!!!
Vejam só: a imagem da POSIÇÃO DA REVISTA "veja" (minúscula porque é assim que representa sua postura), que apoiou o "Não" a favor dos empresários das armas. Outra foto marcante é do imbecil na foto a favor do ARMAMENTO (vejam a cor da pele do desgraçado).
Polícia confirma que uma das armas usadas
por atirador era roubada
Guilherme CoimbraEspecial para o UOL Notícias
No Rio de Janeiro
Fontes da Divisão de Homicídios (DH) da Polícia Civil do Rio de Janeiro, que investiga o massacre em uma escola do Realengo, na zona oeste da capital, confirmaram na noite desta quinta-feira (7) que o filho do dono de uma das armas usadas pelo atirador Wellington Menezes de Oliveira depôs na delegacia.
Segundo ele, um dos revólveres calibre 38 usado no ataque fora roubado de seu pai, já morto, há aproximadamente 18 anos. A polícia não soube informar como a arma chegou a Oliveira.
Ao longo da tarde, a DH ouviu depoimentos de professores, parentes das vítimas e policiais envolvidos na ação. Não são esperadas mais testemunhas para hoje e não foi divulgado o cronograma para esta sexta-feira (8).
O chaveiro Charleston de Souza Lucena e o vigia Izaías de Souza foram detidos no sábado após denúncia anônima. Segundo Felipe Ettore, titular da Delegacia de Homicídios, eles atuaram no contrabando do revólver calibre 32. A arma teria custado R$ 260, cabendo a cada um dos suspeitos R$ 30 pelo negócio - os outros R$ 200 ficaram com um homem chamado Robson, procurado pela polícia.
Charleston e Izaías disseram que Wellington afirmou que precisava da arma para se defender.
"Se soubesse que era para isso, não teria feito. Agora vou ter que pagar", disse Izaías. Ambos podem pegar até oito anos de prisão por contrabando - não serão acusados pelas mortes. A polícia ainda rastreia o outro revólver usado, um calibre 38.