quarta-feira, 13 de abril de 2011

kkkk...SEMPRE ELE...FHC O BARÃO DO MERCADO FINANCEIRO, QUER UM BRASIL SEM POBRES...

KKKK...SÓ FALTOU ELE DELEGAR QUE OS SEGUIDORES DEMITAM
EMPREGADAS DOMESTICAS, PEDREIROS E PORTEIROS QUE SE
INSUFLAREM A NÃO ACATAR A ORDEM DE VOTAR NOS TUCANOS
E DEMOS...EITA NÓIS...VIVA OS QUILOMBOS URBANOS QUE SE
LEVANTAM CONTRA ESSA ELITE!!!!


FHC: desistam do povão e dos movimentos sociais















Líderes da oposição, entre eles Aécio Neves (PSDB-MG), discordaram

ontem do teor do artigo em que o ex-presidente Fernando Henrique

Cardoso propõe que desistam do "povão" para investir na nova classe

média. Já o ex-governador José Serra fez vários elogios ao texto e

disse que este não é o "ponto essencial" do texto.

Em "O papel da oposição", escrito para a revista "Interesse

Nacional", FHC diz que "enquanto o PSDB e seus aliados persistirem

em disputar com o PT influência sobre os "movimentos sociais" ou

o "povão", isto é, sobre as massas carentes e pouco informadas,

falarão sozinhos".

Aécio elogiou o texto, mas se disse "mais otimista" que FHC

quanto à chance de conquista dos eleitores de baixa renda.

Serra disse à Folha que compartilha em "gênero, número e grau"

com a "essência" do artigo: "O problema do PSDB e da oposição é

de rumo, de clareza, de coerência. Como um todo, não se sabe

bem o que o partido defende, nem de que lado está".

O ex-governador de São Paulo também concorda com o ex-presidente

"quando ele adverte para o fato de que as oposições não conseguirão

disputar com o PT o aparelhamento do Estado, porque a nossa vocação

é outra".

Já líderes da oposição no Congresso discordaram do texto de forma

mais aberta.

"Um partido tem de ter sensibilidade social. E ela deve ser voltada

justamente às camadas mais pobres", afirmou o líder do PSDB na

Câmara, Alvaro Dias (PR).

O líder do DEM na Câmara, ACM Neto (BA), disse que a oposição tem

de "ampliar sua capacidade de se comunicar com todos os segmentos

sociais" e "sair do Congresso e ganhar as ruas."

A avaliação dos tucanos é que a tese de FHC do foco na classe

média contraria a tentativa de Aécio e do governador Geraldo Alckmin,

de consolidar uma marca social e se aproximar dos sindicatos.

Aliados de Alckmin evitaram críticas ao artigo. Avaliaram que, de fato,

o partido não pode descuidar da classe média, mas também não

pode deixar de investir em áreas onde não tem força.

O presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), tentou minimizar a polêmica

e disse que FHC foi mal interpretado, pois apenas "constatou que é

mais fácil para a oposição se comunicar com a classe média

do que com os beneficiários do Bolsa Família".

Em entrevista à rádio CBN, FHC reafirmou o conteúdo do artigo:

"Em vez de permanecer num corpo a corpo permanente com o PT num

terreno em que eles fincaram estacas, tem muitos setores da

sociedade que não estão representados e que têm aspirações", afirmou.

Em Maringá (PR), FHC voltou a dizer que "o PSDB precisa se aproximar

de camadas sociais que não se interessam pela política". FHC confirmou

a pecha dos tucanos, manter distância dos movimentos sociais, dos

sindicatos, dos beneficiados pelo Bolsa-Família, pelas classes

sociais menos favorecidas.

Com a Folha de S.Paulo