Isso tem nome, é uma elite! Em uma sociedade onde uma pequena parte de seus cidadãos e cidadãs se formam ao nível mais alto da educação e onde pelo menos isso representa um fortalecimento na formação enquanto pessoa.
Porém os mecanismos que controlam (e dominam) as idéias (e ideologia) desta sociedade capitalista estão presentes, vivos e atentos. E por isso há um debate no PT e em parte da esquerda brasileira sobre como dialogar com está categoria de renda (chamada de forma errada de "classe média").
Aí temos a elite educacional (que é a parte miníma dos nossos formados no ensino superior), tendo toda carga de cultura política empurrada goela abaixo pela total ausência de meios que busquem garantir o outro olhar da sociedade.
Um bom exemplo é o excesso de pensadores e pensamentos conservadores que tem se fortalecido na "cátedra" academica dos cursos de ciências sociais nas universidades públicas, reproduzindo como "papagaios" as posições da elite econômico-financeira brasileira. E esta opinião não é do blogueiro que escreve, mas de companheiros (as) que são professores inclusive desses cursos, estão na luta e são intelectuais orgânicos da classe trabalhadora.
Meta de 30% dos jovens no ensino superior não será cumprida, diz MEC
da Agência Brasil
"Até 2011 não vamos atingir essa meta. O crescimento dessas taxas são difíceis. Durante duas décadas (70 e 80) ela ficou estagnada em 8%", destacou o presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), Reynaldo Fernandes.
Segundo dados do censo de 2008, o Brasil tem 5 milhões de alunos matriculados em cursos superiores no Brasil, a maioria em instituições privadas. O número de ingressantes também aumentou, apesar de ter apresentado uma leve queda em relação ao aumento registrado em anos anteriores.
Para a secretária de Ensino Superior do MEC, Maria Paula Bucci, se for considerada a taxa bruta que representa o número de universitários em relação ao total da população o número já chegou a 25%.
"As taxas tem melhorado muito, mas não chegaremos aos 30% se considerarmos a taxa líquida [na população de 18 a 24 anos]. A taxa bruta é mais expressiva do ponto de vista do que acontece no país porque existe uma defasagem grande em todo o fluxo escolar", defende Maria Paula.
Para a secretária, os números indicam que o Brasil precisa "continuar expandindo a educação superior" e que é incorreto relacionar o crescimento da oferta de vagas e instituições com queda de qualidade. O atual PNE termina a sua vigência em 2010. No ano que vem será preciso traçar as bases do novo plano com revisão de metas e diretrizes.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u658611.shtml
Instituições federais oferecem o maior número de vagas nos vestibulares do país
da Agência Brasil colaboração para a Folha Online
A pesquisa realizada pelo Inep (Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), órgão vinculado ao MEC (Ministério da Educação), registra um aumento de 14.462 novas vagas em relação a 2007, um aumento de 9,3% nas federais. Em comparação a 2007, as instituições estaduais tiveram um aumento de 2,2%, as privadas 5,9% e as municipais tiveram um decréscimo de 3,7%.
Os dados coletados também mostram que o total de vagas ofertadas nos processo seletivos de graduação presencial em todo o país aumentou 5,7% em relação ao ano anterior. Também aumentou o número de matrículas em 2008, que foi 10,6% maior que no ano anterior, com um total de 5.808.017 alunos matriculados nos cursos de graduação presencial e a distância.
As faculdades representam a maior parte das instituições no Brasil, e cerca de 93% delas pertencem ao setor privado. No entanto, 53% dos alunos de graduação presencial estudam em universidades, 33% em faculdades e 14% em centros universitários.
Já a quantidade de funções dos docentes em exercício cresceu neste ano, totalizando 321.493 funções no ensino superior, um acréscimo de 4.452 em comparação a 2007, um aumento de 1,4%.
Houve uma redução na qualificação dos docentes com titulação até especialização, enquanto nas de mestre foi registrado um aumento de 1,4%. O maior crescimento foi registrado entre doutores, com 5,5% a mais do que em 2007. O percentual de doutores em relação ao total das funções de docentes do ensino superior aumentou 23% em 2007 e 24% em 2008.
Instituições
O Censo da Educação do Ensino Superior de 2008 aponta que, pela primeira vez em cinco anos, diminuiu o número de instituições de ensino superior.
Em 2007, o Brasil tinha 2.281 instituições públicas e privadas de ensino superior. Já em 2008, o número caiu para 2.252 instituições.
Apesar da queda das instituições, o número de cursos não para de aumentar desde 2002, quando havia 14.445 cursos em universidades públicas e privadas. No ano passado foram registrados 25.366 cursos, contra 23.896 em 2007.
Vagas ociosas
De acordo com o Censo, o crescimento do número de matrículas no ensino superior entre 2007 e 2008 '[não acompanhou]':http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u658427.shtml a expansão das vagas. Em todo o país, foram registradas 1.479.318 vagas não preenchidas.
As instituições privadas respondem por 98% dessas vagas. Entre 2007 e 2008, o aumento de vagas ociosas foi de 10%. Apesar de alto, ainda é menor do que o registrado no período anterior, de 13%.
Ensino a distância
As matrículas em cursos superiores de educação a distância cresceram 96,9% de 2007 a 2008. Ao todo, são 727.961 universitários que optaram pelo ensino superior não presencial. No ano passado, 115 instituições ofereceram cursos dessa modalidade --18 a mais do que em 2007.
As matrículas da educação a distância já correspondem a 14% da oferta de ensino superior no país. O número também registrou aumento (58,6%), bem como as vagas ofertadas nessa modalidade (10,3%).
http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u658560.shtml
ProUni não garante meta de por 30% dos jovens na universidade
21 de agosto de 2010 • 10h45
Um relatório do Tribunal de Contas da União (TCU) aprovado nesta semana afirma que o governo não vai cumprir a meta de por 30% dos jovens entre 18 e 24 anos na universidade até 2011, mesmo com o ProUni. O documento classifica a iniciativa do ProUni como bem concebida, mas aponta problemas, como falta de indicadores de desempenho e baixo número de atendidos. O relatório também aponta o baixo número de vagas em universidades públicas como um entrave para a meta do Plano Nacional de Educação de 2000 ser alcançada. As informações são do jornal Folha de São Paulo.
Segundo o relatório, o Ministério da Educação tem "nulo conteúdo informativo em termos das dimensões de permanência e de desempenho acadêmico" dos bolsistas. O TCU afirma que sem isso é impossível avaliar a efetividade do ProUni. Mesmo com problemas, o relatório diz que o programa consegue atender 90% da população de baixa renda. Sem o programa, os mais pobres comprometeriam em média 47% da renda para manter os filhos na universidade, e no mínimo 30% das pessoas que usaram a bolsa (cerca de 200 mil) não teriam chegado à universidade.
http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI4635320-EI8266,00.html