Blog do Wagner Hosokawa. Para quem curte novas idéias para política, a sociedade e a vida!
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Uma tragédia grega e mundial.
domingo, 26 de junho de 2011
O dia em que Che Guevara encontrou o SACI
Che, o revolucionário argentino, de cidadania cubana e cidadão do mundo antes de pular para as terras africanas fez escala aqui pelo Brasil, para não ser perseguido pelos aeroportos preferiu ir de carro até o litoral, por onde um pequeno barquinho o esperava para seguir viagem.
Os contatos brasileiros de Che passavam por militantes que atuavam na região do Vale do Paraíba que o convenceram o revolucionário a atravessar pela região sentido litoral norte, pois pelo interior seria menos descoberto.
Ao passar pela região ficou admirado (e indignado) com tamanha concentração de terras por aquelas bandas, os latifúndios a quilômetros de distância e também a simplicidade daquele povo caipira, alma do povo paulista.
Durante a viagem confessou que já havia visto um filme do grande diretor e ator, Mazzaropi, em o "Corinthiano" time do qual ao ver tamanha dedicação popular, simpatizou-se.
Numa das paradas estava à pequena cidade de São Luís do Paraitinga, que famosa pela vida pacata não traria problemas para a estadia de Che.
Como o carro teria que passar por uns reparos a viagem atrasaria em duas noites não restando aos dois “compas” a apresentar a cidade para o “gringo” – que era como era chamado o revolucionário cubano, devido o seu sotaque – onde pararam num bar no centro.
Bar que segundo contam os próprios bêbados locais era protegido pela divindade – deveria ser por causa da localização, ao lado da igreja matriz – então conversa vai conversa vem eis que é interrompida por um dos presentes que desanda a contar as histórias (ou estórias) que são muito comuns na pequena cidade.
Che impressiona-se com a história do Saci. Imaginou o “gringo cubano” como seria dura a luta do rapaz negrinho e de uma perna só que tinha na sua causa a defesa da natureza. Che chegou a lembrar-se do que havia lido sobre os estudos de Mariategui – revoluicionário peruano – que indicava que a revolução latino-americana deveria ser também indígena, recordando das lições que teve ao andar pelo continente e ouvir as histórias do deus sol, da mãe terra...
Ao final da noite todos se confraternizaram após umas e outras, Che diz aos dois “compas” que iria aproveitar aquela noite tão refrescante de outono e que depois iria recolher-se na pousada.
Caminhante acostumado com o silêncio da noite, a beira do rio percebe que a caixa de fósforo que trazia consigo havia sumido e um breve estalo interrompe o calar da noite: - Zappp!
Che vira-se com a habilidade de alguém com preparo militar e sem perceber derruba alguém que não pode ver pela escuridão noturna, pergunta quem era e o que queria...era o SACI!
Mui respeitosamente oferece-lhe um charuto. O impressionante foi a cara do Saci que não entendeu o gesto, mas já sabia que o “gringo” respeitava as florestas, sendo até salvo por ela durante a luta em Cuba.
Fumaram charutos, prosearam, fizeram promessas de visitas um ao outro. Já dava a hora de ambos – mitos – irem tomar seu rumo, abraçaram-se e seguiram cada um no seu caminho e na sua luta.
No dia seguinte, os compas que acompanhavam Che perguntaram – preocupados – por onde andará até tarde. E o revolucionário cubano com sua sinceridade que lhe é peculiar lhes disse quem havia encontrado.
Todos (as) ao seu redor riram e disseram que Che entrava no clima da cidade. Ao sair da pousada o gerente diz que alguém havia deixado para Che um presente, opa, um cachimbo! Todos se entreolharam...
Seguindo o rumo para África ficaram para Che Guevara duas impressões pela breve passagem: uma de que a luta dos revolucionários (as) brasileiros (as) passavam pela defesa da sua riqueza, a terra e outra o cachimbo que carregou consigo nas muitas pitadas afora.
Por Wagner Hosokawa
...depois de um final de semana em São Luís do Paraitinga, no arraiá local vivendo a verdadeira cultura paulista, o caipira...não dá pra não escrever uma estória (ou história), também...
terça-feira, 21 de junho de 2011
Chile: estudantes protestam contra privatização da educação.
A imagem mais imponente que se repetirá nesta sexta-feira nas capas de todos os jornais chilenos serão as 70 mil pessoas, segundo cifras oficiais (100 mil, segundo os manifestantes), que saíram para protestar na principal avenida de Santiago: a Alameda. A cena repetiu-se em Valparaíso, Concepción, Temuco, Valdivia, Arica, San Antonio, Chillán e Antofagasta, as mais importantes cidades chilenas e onde a cidadania se encarregou – mais uma vez – de recordar ao governo direitista de Sebastian Piñera que há descontentamento, frustração e raiva; que o governo de excelência que prometeram não existe.
A convocatória da Confederação de Estudantes do Chile (Confech), que agrupa todas as universidades tradicionais do país, juntamente com o Colégio de Professores, superou todas as expectativas, que giravam em torno de 20 mil pessoas. Mas pouco a pouco, por volta das 11 horas, começou a chegar muita gente à Praça Itália, lugar que separa a Santiago mais rica da cidade da classe média e centro nevrálgico de manifestações na capital. Em seguida, a massa humana caminhou tranquilamente até a Praça dos Heróis, muito próximo do Palácio de La Moneda. Ali se realizou um comício central, os discursos foram pronunciados quase nas barbas no ministro da Educação, Joaquín Lavín, e do próprio Piñera.
A manifestação de ontem une-se a outras marchas convocadas pelos ambientalistas e onde a cidadania em geral participou na rejeição ao projecto que pretende construir hidro-elétricas na Patagónia, e ao menos massivo, mas também muito significativo, protesto dos estudantes do secundário realizado na semana passada e que reuniu cerca de 7 mil “pinguins” (alcunha desses estudantes).
O “tac tac” dos passos soava em uníssono, enquanto a maré humana avançava sob o olhar atento dos carabineiros que esperavam o primeiro sinal de desordem para reprimir. A longa fila estava colorida de diversos cartazes, faixas, lenços e batucadas, deixando claro, ruidosamente, o descontentamento com a educação pública e exigindo mudanças como o fim do lucro nas escolas, maior igualdade e gratuitidade no ensino.
Um dos rostos visíveis era de Jaime Gajardo, presidente do Colégio de Professores, secundado por Camila Vallejos, presidenta da Federação de Estudantes da Universidade do Chile (FECH) e por um grande número de estudantes secundaristas que, desde a semana passada, se mantêm mobilizados, ocupando quase 240 estabelecimentos escolares e negando-se a suspender as ocupações para sentar-se e conversar como propôs o governo. “Exigimos o mesmo, educação pública para o Chile, pelo fim do lucro na educação, que o Estado recupere o seu papel, que se privilegie o público sobre o privado, mais democracia nas escolas e universidades e que se avance rumo a uma educação de qualidade e não elitista como é agora”, detalhou Gajardo.
Neste sentido, fez uma comparação com a grande rebelião contra o sistema educacional protagonizada em 2006 pelos estudantes do secundário, facto conhecido como “pingüinazo” e que custou a cabeça de um ministro, pôs em xeque a administração de Bachelet e conseguiu colocar na agenda política do país o tema educacional.
“A diferença é que, agora, participam todos os sectores da educação”, disse ainda Gajardo. “Aqui se expressa o movimento social, uma expressão que é transversal, legítima, de mais de 100 mil manifestantes”, acrescentou Camila Vallejos. “Alguns disseram que o povo não quer manifestações, mas hoje são mais de 100 mil pessoas dizendo que querem se manifestar, sim, que querem participar para recuperar a educação pública e para que o Estado assuma seu papel de garantir o direito à educação”, agregou.
A dirigente universitária disse ainda que “hoje não nos serve dialogar porque as coisas são claras. Nós exigimos que se respeite a lei, que diz que não se pode lucrar com a educação e isso não está sendo respeitado e não tem havido vontade política para que seja respeitada”.
No comício central estiveram presentes representantes da oposição e dos ecologistas. “É como se todo o Chile estivesse na marcha. Há gente de todo tipo que está reclamando, isso parece-me maravilhoso”, sustentou María José, uma jornalista recém egressa de uma universidade privada e que está desempregada. José Luis, motorista de caminhão, de passagem por Santiago, afirmou: “tenho quatro filhos e só posso pagar universidade para um, o resto deverá começar a trabalhar assim que puder. Por isso venho reclamar e apoiar esses jovens”. Mas como tem sido a tónica das últimas manifestações, grupos isolados de manifestantes confrontaram-se com os carabineiros, que os reprimiu com cassetetes, jactos de água e bombas de gás lacrimogéneo, em plena Alameda, próximo ao Ministério da Educação.
As desordens aproximaram-se do Palácio de La Monde onde alguns “encapuçados” lançaram pedras, paus e bombas molotov contra o pessoal das Forças Especiais.
Agora os estudantes avaliam a marcha e continuam a analisar os caminhos a seguir, uma jornada que está longe de ser concluída, enquanto as portas do Ministério da Educação não se abram sem condições.
Tradução: Katarina Peixoto, para a Carta Maior
Estudantes fogem de jato d'água lançado por policiais durante enfrentamentos nas ruas de Santiago
A polícia chilena deteve 45 pessoas em uma manifestação que reuniu cerca de 15 mil estudantes nesta quinta-feira no centro de Santiago para exigir uma maior contribuição do Estado ao ensino superior, informaram as autoridades.
A manifestação, convocada pela Confederação de Estudantes do Chile, avançou pela Alameda central para exigir mudanças profundas na educação universitária do país, nas mãos, em sua maioria, de entidades privadas. "A multidão presente na marcha revela que há um descontentamento geral em relação ao modelo em nosso país que afeta o sistema educacional", afirmou a líder estudantil Camila Vallejo.
À manifestação se uniram o Colégio de Professores, reitores de universidades públicas e funcionários destas entidades, além de empregados fiscais e líderes da Central Única de Trabalhadores (CUT). O protesto ocorreu de forma pacífica em grande parte de seu percurso, mas ao chegar nos arredores do palácio presidencial de La Moneda começaram os confrontos entre estudantes e policiais.
Policiais repeliram o protesto com bombas de gás lacrimogêneo e jatos de água, em distúrbios que bloquearam por alguns instantes o trânsito na avenida Alameda e deixaram 45 detidos, segundo a polícia.
NOTA SOBRE ESTE BLOGUEIRO. ONDE ESTÁ A DEMOCRACIA DE QUEM SÓ SABE GRITAR PELOS CANTOS?
Não estamos na ditadura, por isso me proponho a viver a democracia (mesmo limitada pela ditadura do mercado), sem nunca ofender os "pobres coitados da elite brasileira" que só tentam ganhar a vida 'honestamente" as custas do suor da classe trabalhadora.
Por isso não tenho a obrigação alguma de ser atacado enquanto pessoa. mesmo que tentem calar este blogueiro ou "denuncia-lo" as autoridades estadunidenses como meio de me calar.
domingo, 19 de junho de 2011
2º Conferência Nacional de Juventude: Avanços, retrocessos e alguns desafios!
sexta-feira, 10 de junho de 2011
VITÓRIA: Aprovado no Senado, projeto de lei do Suas vai para sanção da presidenta Dilma.
O dia 8 de junho vai ser mais um marco na história da assistência social no Brasil. Os senadores aprovaram na noite desta quarta-feira, em votação simbólica, o projeto de lei que institui o Sistema Único de Assistência Social (Suas). O projeto, de autoria do Executivo e que passou por várias comissões e pelos plenários da Câmara e do Senado, segue agora para sanção da presidenta Dilma Rousseff.
“O Senado e o conjunto do parlamento deram um passo importante para a construção de um País mais justo, ao aprovar o projeto de lei que institui o Suas. O fortalecimento da política e da rede de assistência social é essencial para o sucesso do Plano Brasil Sem Miséria. A população extremamente pobre apresenta inúmeras vulnerabilidades e são os profissionais da assistência social que auxiliam e acompanham essa população mais de perto”, destaca a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello.
De acordo com o projeto, o País passará a contar com prestação de assistência social e forma descentralizada e com gestão compartilhada entre Governo Federal, estados e municípios, com participação dos respectivos conselhos de assistência social e das entidades e organizações sociais públicas e privadas que prestam serviços nessa área.
A secretária nacional de Assistência Social do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Denise Colin, avalia que a aprovação no Legislativo é o reconhecimento de que a assistência social é uma política de Estado. “Passa a ser um direito reclamável e cria, por lei, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti). Institui também os Cras e Creas como equipamentos públicos responsáveis pelo atendimento às famílias. Define a primazia e a responsabilidade do Estado no atendimento à família, ao idoso, a pessoas com deficiência, à juventude e a todos aqueles que estão em situação de vulnerabilidade e risco.”
A coordenação nacional do sistema será feita pelo MDS. O financiamento das ações será repartido entre os três níveis de governo, conforme previsto na proposta. O projeto, aprovado na Câmara dos Deputados no fim de 2010, altera a Lei 8.742/93 (Lei Orgânica da Assistência Social – Loas). “O Brasil aprovou o maior sistema de proteção social não contributivo do mundo”, comemora Simone Albuquerque, diretora do Suas na Secretaria Nacional de Assistência Social do MDS.
No Senado, o projeto foi relatado na Comissão de Assuntos Sociais pela senadora Lúcia Vânia (PSDB-GO). Na Comissão de Assuntos Econômicos, pelo senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA), e na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, pela senadora Ana Rita (PT-ES).
Assistente social, ela saudou a aprovação da matéria. “O texto estabelece responsabilidade e ordena a atuação dos órgãos executores da política de atendimento às populações mais vulneráveis. Os municípios, os estados e a União terão a responsabilidade de confinanciar a política de assistência social. Os conselhos de assistência social de todos os níveis serão mantidos pelo Poder Executivo, por intermédio das respectivas secretarias, em cada município", disse Ana Rita, apontando a importância do suporte do poder público para o pleno funcionamento dos conselhos.
O objetivo do Suas é garantir proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice. Quanto ao formato da assistência, o projeto se inspira no modelo que vigora na saúde, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), com atendimento e organização dos serviços em bases regionais (abrangência municipal, estadual ou regional). Essa é a modelagem defendida por organizações sociais e profissionais do campo da assistência social. O projeto institucionaliza ainda a exigência de controle social, monitoramento e avaliação das políticas da assistência social.
Repercussão – Na avaliação de Carlos Ferrari, presidente do Conselho Nacional de Assistência Socia (CNAS), a aprovação do PL Suas foi “um momento esperado e histórico sob muitos aspectos, porque cumpriu uma lógica nova e inédita no processo democrático brasileiro. Uma lógica em que o Legislativo consolida e referenda o que já tinha sido aprovado e debatido por toda a sociedade brasileira, através das instâncias de participação.”
O presidente do CNAS conta que o Suas foi referendado pela primeira NOB/Suas em 2005. “Depois, o PL veio para o conselho e também foi discutido. Saiu daqui e recebeu apoio nas conferências. Na sétima conferência, foi extremamente defendido em moções e abaixo-assinados. O que o Legislativo fez foi referendar um anseio da sociedade brasileira de instituir o Suas enquanto conquista civilizatória e produto de uma política de Estado. Por isso, foi aprovado com tanto sucesso e com envolvimento de parlamentares de todas as tendências do Legislativo.”
Para a presidenta do Fórum Nacional de Secretários de Estado da Assistência Social (Fonseas), Arlete Sampaio, secretária de Estado de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda do Distrito Federal, “a aprovação do PL Suas coroa uma luta de todos que estão no Brasil implantando o Sistema Único de Assistência Social. Esse projeto expressa o aprendizado e acúmulo que tivemos nesses últimos sete anos. É uma vitória dos municípios, dos Estados e do MDS, que brigou tanto para que isso acontecesse. E o Fonseas fica feliz que esse projeto finalmente tenha sido aprovado. Nossa grande expectativa é que seja sancionado sem nenhum veto.”
O presidente do Colegiado Nacional de Gestores Municipais de Assistência Social (Congemas), Sérgio Wanderly Silva, acredita que a aprovação do projeto é a consagração de uma longa caminhada. “O que era de fato agora passa a ser de direito”, explica. Apesar das dificuldades que a classe ainda enfrenta pelo pouco conhecimento da população sobre o tema, o presidente do Congemas acredita que estão no caminho certo. “É uma garantia da certeza do que estamos fazendo. A aprovação nos cria uma série de oportunidades de promover e discutir a política de assistência social de maneira mais ampla”, declara.
A secretária extraordinária da Frente Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil, Isa Oliveira, acredita que a aprovação do PL Suas é mais do que uma vitória, um marco legal no País. “Agora ficaremos na expectativa de que o Suas seja implantado em sua totalidade, promovendo, através dos Cras e Creas, o atendimento adequado de assistência social a todas as famílias”, defende.
A senadora Lídice da Mata (PSB/BA) avalia como o resultado de um debate de muitos anos. “A partir da sanção da presidenta Dilma, teremos uma lei que cria um sistema de organização do Estado brasileiro para defender e dar assistência à população vulnerável de todo o País”, comenta.
FONTE: MDS, com informações da Agência Senadoterça-feira, 7 de junho de 2011
2. Encontro Nacional de Blogueiros Progressistas
Programação do Encontro
Nos próximos dias, serão colocados banner’s nos blogs da Comissão Organizadora, que poderão ser inseridos em quaisquer outros blogs interessados. Os arquivos serão disponibilizados pelo site do Barão de Itararé. Também está sendo programado, ainda para esta semana, um “tuitaço” divulgando o evento. Os blogs da Comissão Organizadora divulgarão detalhes proximamente. Encontro que ocorrerá em Brasília entre os dias 17 e 19 próximos.
A seguir, as propostas em pauta para programação do Evento – serão mesas autogestionadas, ou seja, seus organizadores é que irão prepará-las.
Sexta-feira, 17 de junho, a partir das 19 horas, cerimônia de abertura dos trabalhos e mesa com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo Silva, e a blogueira Conceição Oliveira. Em seguida, a deputada Luiza Erundina debate com os professores Fábio Konder Comparato e Venício Lima.
Sábado, 18 de junho, a partir das 9 horas, haverá uma série de oficinas autogestionadas, conforme descrição a seguir:
- Partidos e Blogosfera – ex-ministro José Dirceu e os deputados Renato Rabelo, Brizola Neto, Jean Wyllys e João Arruda – mediação José Augusto Valente
- Sindicalismo – Artur Henrique (CUT), Luiz Mota (Fecomerciários), Nivaldo Santana (CTB), Ricardo Patah (UGT), Antonio Neto (CGTB) e Toninho Bom (Diap) – mediação Rita Casaro
- Neutralidade na Rede – Sergio Amadeu e Marcelo Branco – mediação Diego Casaes
- Movimentos Sociais – Ivan Pinheiro, Mario Jakobskind e Laerte – mediação Fernanda Tardin
- Humor e Cultura – Benvindo Siqueira, senhor Cloca e o tuiteiro PorraSerra – mediação Sergio Telles
- Jornalismo na Internet – Leandro Fortes (palestra)
- Ferramentas de Blogs – Marcos Lemos (palestra)
- Rede da Reforma Agrária – Gilmar Mauro (MST) e Rodrigo Vianna – mediação Igor Fellipe (MST)
- Papel da Tecnologia na Democratização – Tatiane Pires (palestra)
- Mulheres na Blogosfera (ainda sem integrantes)
- Radiodifusão Comunitária – TVT, Abraço, Abccom (representantes por indicar)
- Militância Digital – Eduardo Guimarães (palestra)
- Como Enfrentar o Facebook – Luiz Carlos Azenha (palestra)
A presença do ex-presidente Lula está prevista, inicialmente, para o fim da tarde de sábado, 18 de junho. Há, ainda, sugestão que Jack Daniel’s fez à Comissão Organizadora sobre algumas mesas de debates:
– Cinema Nacional – Senhor Cloaca e Ali Kamel
– Financiamento de Campanha – Paulo Henrique Amorim e o ministro Antonio Palocci
– Cultura & Civilização – Renato Rovai e a ministra Ana de Hollanda.
– Teoria da Dependência Revisitada: Adorno e a Larica – ex-presidente Fernando Henrique Cardoso
Domingo, 19 de junho, serão discutidos os termos da Carta de Brasília (documento final do Encontro), a continuidade do Movimento, algumas substituições na Comissão Organizadora Nacional e palestra do blogueiro Rodrigo Vianna sobre cooperativa de blogueiros para financiar assessoria jurídica para os que forem alvo de ações na Justiça, além da apresentação de Diego Casaes no estilo do Otoridades e do Threatened Voices, o mapa dos Blogueiros Perseguidos, sob ameaça física ou jurídica, em todo o Brasil.
Financiamento do Evento
A Comissão Organizadora tem se empenhado para arreacadar os recursos necessários ao financiamento de tudo o que foi exposto. Contudo, apesar dos apoios de sindicatos, empresas e das doações dos blogueiros, ainda não foi possível “fechar a conta” do evento. Abaixo, a relação dos Amigos da Blogosfera que já apoiaram o evento com doações: CTB, UGT, NCST, CGTB, Sintaema, Sintratel, Fundação Maurício Grabois, Fundação Perseu Abramo, Viomundo, Escrevinhador, Revista Fórum
Diante das dificuldades que ainda restam para amealhar os recursos necessários, a Comissão Organizadora do Encontro Nacional dos Blogueiros Progressistas apela aos leitores da blogosfera que eventualmente não pretendam participar do evento, mas que apóiam a iniciativa, que ofereçam doações de qualquer valor que julgarem que podem dispor. Basta escrever para o email contato@baraodeitarare.org.br pedindo informações sobre como contribuir.
Aviso: a Comissão Organizadora declara que ninguém além de seus membros está autorizado a fazer arrecadações em nome do Centro de Estudos Barão de Itararé e para outro fim que não seja o Encontro Nacional.
fonte:http://www.baraodeitarare.org.br/noticias/2%C2%BA-encontro-nacional-de-blogueiros-progressistas
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Juventude, desenvolvimento e efetivação de direitos
Este é o tema da nossa 2ª Conferência Municipal da Juventude de Guarulhos onde no dia 18 de junho já pela manhã no salão de artes do Adamastor centro milhares de jovens da nossa cidade vão mobiliza-se para participar deste que deve ser consolidado como o espaço das grandes decisões da juventude.
Em 2008 a tarefa dada para os jovens no Brasil todo na primeira conferência era “levante a sua bandeira”, e foram várias as reivindicações de estudantes, jovens dos cursinhos comunitários, negros (as), trabalhadores, indígenas, jovens mulheres, enfim, foram levantadas as lutas por mais políticas públicas, contra o assassinato de jovens negros (as), contra a homofobia, etc.
Educação e direito ao trabalho serão causas eternas da juventude, portanto foram as mais exigidas e com razão. Aos jovens é cobrado apenas deveres. Esquecem os “adultos” de que para tanto é preciso garantir direitos.
A crise econômica tem atingido mais a Europa, sobre os jovens ela é mais cruel. Os indignados, em apuros ou geração “nini” (nem estuda, nem trabalha), é como são categorizados os jovens em Portugal, na Espanha e Grécia. São jovens com nível superior, falam mais de uma língua, tiveram ensino de qualidade, e porem estão desempregados ou subempregados. Sua participação política fica cada vez mais voltada para ações diretas como ocupação de praças públicas, manifestações e assembléias públicas para questionar um velho conhecido dos nossos países aqui na America do Sul, o FMI (Fundo Monetário Internacional) e suas políticas de arrocho salarial, meta de desemprego e pressão sobre os direitos sociais.
E no Brasil? Uma situação inversa de ascensão para o ensino superior aliada a falta de pessoal qualificado para o mercado de trabalho e uma brutal divida social com a juventude que cada vez mais abandona ou passa pelo ensino médio com baixo aproveitamento escolar.
Por isso o desenvolvimento entrou na pauta da 2ª Conferência onde a juventude precisa debater e propor qual é o caminho que devemos seguir? Não basta bom ensino, sem inserção real ao direito ao trabalho, não basta ter emprego sem uma escola que prepare o jovem para vida. E não basta crescer economicamente sem pensar na sociedade que elimine a violência, por exemplo, como meio de resolver conflitos. Ou o individualismo e o consumo que não nos trazem a idéia de uma cidade sustentável e de direitos.
Efetivar direitos representa olharmos para a juventude que busca acesso a universidade pela organização comunitária dos cursinhos, que busca a paz pela religiosidade, que quer respeito as suas opções sexuais, que não tolera a violência contra a mulher, que busca resgatar sua identidade afro descendente, enfim são expressões de um novo tempo da própria juventude, se ficarmos parados ou “deixando a vida levar” não vamos pensar o momento e nem construir o futuro.
Que a nossa grande rede social seja aquela que irá mobilizar a nossa juventude para 2ª Conferência, o futuro começa a movimentar-se agora.
Wagner Hosokawa – Coordenador Municipal da Juventude da Prefeitura, assistente social e mestrando pela PUC/SP.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Almeida promove o lançamento da 2ª Conferência Municipal da Juventude
Almeida participou do lançamento da 2ª Conferência da Juventude / Fotos: José Luiz
Na oportunidade, Almeida assinou decreto criando o Conselho Gestor do Programa ProJovem Urbano
Durante o evento, o prefeito Sebastião Almeida assinou o Decreto 28.904/2-11, criando o Conselho Gestor do Programa ProJovem Urbano, que passa a ser gerenciado e administrado pela Coordenadoria de Políticas da Juventude e Secretaria de Educação e participação da Coordenadoria do Fundo Social de Solidariedade.
Para o coordenador Wagner Hosokawa “esse momento é muito importante para o município, pois reafirma que os diversos programas de juventude executados pela Prefeitura trabalharão em sintonia buscando a integração com as diversas áreas do setor público. Agora, como coordenador do ProJovem Urbano do governo federal, com o suporte da Educação e do Fundo, nosso foco será no beneficiário do programa Bolsa Família, principalmente os jovens que vivem em extrema pobreza e estão no perfil do programa”afirma Hosokawa.
O prefeito Sebastião Almeida lembrou que nesses últimos anos foi feito um grande esforço para pensar nas diversas obras que a Prefeitura vem efetuando com um olhar diferenciado para a Juventude, crianças, adolescentes e idosos. “Os Ceus são um exemplo de como é possível fazer uma bela obra pensando nesses segmentos. Espero ver essa juventude nas plenárias do orçamento participativo defendendo as suas demandas, e que esse momento represente a cristalização da boa relação da administração municipal com a juventude de diversos segmentos”, disse Almeida.
Participaram ainda do evento Artur Carlos Rocha, presidente do Conselho Municipal da Juventude, o vereador Rômulo Ornelas, representantes do Movimento de Ciclistas, Cursinhos Comunitários, Juventude Partidárias, Jovens de Programas Sociais, movimentos estudantis, entre outros.
quarta-feira, 1 de junho de 2011
Inauguração do Espaço Social da Articulação de Esquerda e do Centro Cultural e de Memória da Luta Popular Companheiro Gimenes e Dona Elvira
1 Congresso municipal da AE/Guarulhos
No dia 29 de Maio de 2011 na Rua Cumbuquira, 22 Jd. Flor da Montanha no município de Guarulhos das 10:00 as 12:30 foi realizado o I - congresso municipal da AE/Guarulhos e no período da tarde das 14 as 16 horas momento que foi aberto para todos filiados do PT realizamos a Inauguração do Espaço Político e Cultural da AE/Guarulhos “Sr. Gimenez(em memória) e Dna. Elvira” Homenagem ao casal que ajudou à fundar o PT em Guarulhos e militavam na Esquerda Petista.
Balanço do Período, até a eleição de 2010: Valorizamos a trajetória da AE e também respeitamos profundamente todas e todos que contribuíram e contribuem com essa construção coletiva. Defendemos relações mais orgânicas - sem pretensão de tutela – com todos os movimentos sociais: feminista e de mulheres, das negras e negros, da juventude, da cidadania LGBT, dos trabalhadores e trabalhadoras urbanas e rurais, dos direitos humanos, pela democratização da cultura e comunicação.