quarta-feira, 29 de junho de 2011

Uma tragédia grega e mundial.


Esta é uma real tragédia grega e mundial. Os governos são literalmente "governados"pelo sistema financeiro que busca as custas do Estado fazer lucrar sob a égide dos interesses de banqueiros e empresários gerentes, literalmente e simplesmente, gerentes de empresas transnacionais.

Até aonde vai este caos? Cabe a nós saber como dar um basta! Ou esperar que o modelo atual de democracia liberal nos dê as respostas que temos observado: "socialistas liberais" ou falsos socialistas em Portugal e Espanha indo de encontro aos "pacotes" do sepulto FMI. Ou ultra-direitistas a frente de governos como da França promovendo "expulsão delicada" de povos como os turcos sob a alegação de manter seus postos de trabalho para os franceses.
Xenofobia, ódio, repressão...o mundo civilizado da europa ocidental cada vez da medo a nós latino americanos "selvagens"...imagine então essa onda por aqui?

Reitero que a saída de Palocci não poderia ter sido pela representação da "moral burguesa" (enriquecimento ilícito), mas deveria ser pela esquerda contrária as mesmas medidas que levariam o Brasil a dura austeridade com o mercado financeiro e profundo corte orçamentário que em nada apoia os interesses do povo trabalhador.
É hora de perguntarmos: reféns de uma lógica tão imaginária que são os juros bancários ou nos libertarmos para uma nova econômica, um novo poder?

A primeira saída é fácil, já estamos metidos nessa encrenca. Já a segunda precisamos nos mexer mais para além do que já temos feito na luta diária.

Antes que a tragédia grega seja não venha ser também a nossa tragédia.

ps.: reconhecer as conquistas econômicas num terceiro mandato do PT é muito pouco. A roleta que gira para nossa economia pode girar ao contrário. O Brasil interessa ao sistema financeiro, cresce consumo, cresce consumo. Mas e politicamente? E culturalmente? E socialmente com direitos sólidos e permanentes? O desafio foi lançado já antes das eleições de 2010...já estamos no final do 1. semestre de 2011. E a frase "nunca é tarde demais" precisa ser exercida...senão agora, em algum momento...antes que seja: tarde!