terça-feira, 30 de agosto de 2011

ALERTA, ALERTA...CONSERVADORES SE ALIAM A IMBECIS PARA MATAR NA EUROPA E AGREDIR NO BRASIL...


Alerta geral...regimes autoritários não nascem em períodos de estabilidade econômica (meia verdade), contudo nos de crise ganham corpo nos discursos contra imigrantes, migrantes, negros (as), homossexuais e tudo que ameace a ordem branca mundial em nome de uma limpeza étnica-racial-social.

Novamente e covardemente dois homens foram agredidos na região da Av. Paulista com a rua Augusta, o metro quadrado mais caro do país e onde a elite e os setores de renda média da sociedade paulista consideram "o mundo civilizado", pelo simples fato de serem "suspeitos" de serem gays. "Suspeitos de serem homossexuais", isso me lembra um cara louco, baixinho, que não era "nórdico e nem loiro", que levou um continente a segunda guerra mundial com um discurso pela "mudança" do país (Alemanha).

A justificativa do nazismo era que os "judeus" haviam tomado economicamente a Alemanha, por isso deveriam ser expulsos, mortos e identificados para serem hostilizados a humilhação pública. A via foi a parlamentar sob a alegação de serem "democratas" e aproveitando a crise econômica alemã mirou-se num discurso patriótico, nacionalista e de recuperação da qualidade de vida pela melhoria da economia.

Move-se nas entranhas da vida parlamentar, formou um partido, foi ganhando maioria parlamentar e tornou-se primeiro ministro do país. (isso me lembra a o Bolsonaro - deputado federal que afirmou não gosta de negros e homossexuais, um milico que não consegui seguir carreira militar, fracassado lá conseguiu na - pasmem - na democracia o direito de falar as suas asneiras)...coincidência...

A antiga ARENA (partido da ditadura militar), o antigo PDS (de sustentação dos coronéis, inclusive o Sarney), o antigo PFL (base de sustentação do Collor), e o novo "Democratas" são filhos da mesma origem: os coronéis do sertão e as elites do país. Sua função: defender a família, a propriedade e a pilhagem das riquezas nacionais.

E o que isso tem haver com a agressão sofrida pelos dois homens nesta semana? Simples, a incitação indireta deste e outros partidos, bem como seus representantes quando a postura de ignorar e rejeitar o direito a igualdade de direitos inclusive de cidadãos e cidadãs homossexuais.

Vejam o caminho disso: alguém (do alto da sua imbecilidade), pode até propor "porque não criar formas de identificação ou de diferenciar os públicos"; ou melhor "para que todos exerçam suas cidadanias vamos criar códigos" ou melhor "códigos de barras" (tipo aqueles do período do regime nazista)...

Em tempos de sociedade do consumo, do nosso grande crescimento econômico, estamos deixando de lado outro crescimento: o civilizatório.

A medida que nos diferencia enquanto humanos e animais sem razão é a consciência. O problema é quando o destino de mais de 7 bilhões de humanos estão nas mãos de uma pequena elite econômica que explora e define o destino das finanças, e indiretamente o da humanidade.

Outras coisas me incomodam na hipocrisia das elites e suas corporações:

Por isso, não dou dinheiro ao "criança esperança", o dia que todo valor for destinado aos FUMCAD´s (Fundos de Direito da Criança e do Adolescente), eu repenso minha posição.

O dia que a corporação do Mc Donald´s destinar 1% do seu lucro LIQUIDO para instituições de combate ao cancêr, eu como um big mac "feliz".

O dia que a ONU e o FMI usarem recursos para aprimorar a democracia (sem intervenção), na África, principalmente na Somália onde a fome esta matando pessoas, eu deixo de critica-los.

Como essas coisas não irão acontecer devemos nos manter firmes.

E se a homofobia em nossa sociedade brasileira parece ganhar força, eu continuo na luta contra os imbecis de suástica e pseudo ideologia...

Enquanto houver opressão, eu continuo na pressão pra derrota-lá.

ps.: Hoje caros e caras leitores e leitoras, estou realmente indignado.

Arquitetos foram agredidos na Avenida Paulista ao serem confundidos com gays

30/08/2011:

Dois arquitetos foram alvo de ataques a golpes comluminária de ferro na esquina da avenida Paulistacom a rua Augusta, no centro de São Paulo.

A polícia vai investigar se o crime teve motivaçãopreconceituosa e se tem ligação com casos similares de violência na região.

As agressões ocorreram durante a madrugada logo depois que os arquitetosBruno Tomé, 33 anos, e Rafael Ramos, 30 anos, saíram de uma casa noturna. O caso está sendo investigado.

http://www.athosgls.com.br/noticias_visualiza.php?contcod=31873



sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Resistir, insistir e lutar pela esquerda do PT e a inauguração de um novo período para o partido e para os trabalhadores (as).

Quando me perguntam por que continuo no PT eu respondo: porque lá estamos resistindo e insistindo no papel histórico do Partido dos Trabalhadores (as), estamos vivos e decididos a acolher a esperança de milhões de brasileiros (as) que vivenciaram o desenvolvimento econômico e de direitos garantidos pelos governos petistas.

Onde, lutadores e lutadoras, permanecem e desafiam os pensadores conservadores, a voz da mídia discriminatória, as forças de segurança opressoras, os cientistas e intelectuais da classe dominante, os setores atrasados da sociedade brasileira.

Um partido que tem na sua essência a contradição de ter no seu interior, defensores dos Sem Terra, da luta LGBT, das mulheres, etc. e do outro, conciliadores com o agro negócio, amigos de banqueiros e empresários que lucram à custa do país.

Lá exerço a minha liberdade de expressão, a democracia interna (a ser repensada e radicalizada), posso inscrever teses e defender causas. Questões que não vejo nas demais esquerdas. Repito e digo, o socialismo que eu defendo cabe todas as cores, todas as dores, todas as diferenças e crenças, enfim, não viro a cara só por diferença ideológica, busco o dialogo.

Reconheço o valor dos companheiros e companheiras que permanecem na minha antiga tendência política, a AE, mas como em todo lugar há momentos de convergir, divergir e respeitar posições e opiniões há também momentos turbulentos, de crise que permitem outro olhar.

Disputar o poder é uma coisa, conversar-se no poder é outra. Acredito que esse deve ser o principal motivo do rompimento meu e de vários militantes.

Mesmo que haja muitas versões do mesmo fato a verdade é uma só: a imposição de uma maioria burocrática sobre sua base que trouxe para o centro do debate a necessidade de renovar direções, pensar o período vivido pelo PT e pelo país.

Inaugurar um novo período é mais do que o nome de um coletivo de petistas. Inaugurar um novo período no PT é enfrentar a grave crise vivida pela esquerda no mundo, pensar como tocar corações e consciências para a causa socialista como resposta a ditadura do capital financeiro.

É reafirmar a posição de um partido anti-capitalista, anti-imperialista e que mantenha-se vivo na participação popular da sociedade contra as forças conservadoras.

É retomar o trabalho político que o desenvolvimentismo por si só não responde e nem dará conta diante de uma sociedade que ainda criminaliza os movimentos sociais, que violenta suas mulheres, que não respeita a diversidade sexual, racial, enfim, que se individualiza por conta da melhora da renda e abandona a luta por direitos.

Lutar em coletivo, militando lado a lado e preparando a esquerda socialista do PT para colocar-se ao lado das massas trabalhadoras na construção de um novo período para o PT é assim que eu quero e é assim que eu índigo o convite para o 1º Seminário Nacional.



quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Consolidar, um novo período na JPT do Estado de São Paulo!

Companheiros (as), Caros e Caras leitores (as),

Segue o artigo do companheiro e amigo Tiago Soares sobre os desafios da juventude do PT. Manter viva a chama do socialismo, a luta e construção de um novo período para o PT e para o Brasil. Acorda São Paulo, hora de sacudir!

“Os poderosos podem matar uma, duas até três rosas, mas nunca deterão a Primavera”.

Che Guevara

De Tiago Soares

Perto do nosso II Congresso Estadual da JPT/SP, que será realizado em Novembro, trago reflexão sobre a juventude do PT no estado de São Paulo, depois de um primeiro congresso onde ainda não se sabia direito para onde a nossa organização de juventude, poderia se estabelecer a direção estadual eleita naquele primeiro congresso começou a definir melhor sua estrutura organizativa.

A tarefa, numero um onde todos os agrupamentos defendiam, era superar o modelo de setorial existente e proporcionar um novo modelo organizativo com as instâncias e a municipalização dessa nova estrutura. O que a “maioria” não imaginava que os elementos necessários para essa consolidação, no congresso nacional haviam sido derrubados se tornando um impeditivo, como por exemplo, a destinação de uma porcentagem do fundo partidário para as direções de juventude da JPT nacional/estadual/municipal, os que defendiam como eu essa medida, destacavam a importância da autonomia financeira da instâncias da JPT, muito interpretaram esse tema, como uma “ameaça” para criar um partido “paralelo” mas na realidade, havia uma disputa geracional e de tutela, já que as instância tendo uma viabilidade econômica maior e autônoma como os “dirigentes” poderiam intervir no dia-a-dia de luta e organização da JPT? E aqui não acho que a JPT deve ser independente, ao contrario de autonomia, pois a direção da juventude deve seguir o programa partidário.

Sabemos muito bem como é o tratamento de um presidente/a do PT quando o/a secretario/a é da sua corrente, e quando não pertence ao seu agrupamento, são barreiras que acabaram impedindo uma maior consolidação das instâncias da JPT em nosso estado e todo Brasil, claro que aqui no estado de São Paulo a direção estadual tinha um dialogo melhor com presidente, mas nos municípios essa realidade fica mais nítida, até porque na estadual a secretaria eleita, teve a boa sorte em fazer parte do mesmo campo que o presidente estadual, mas nem sempre é assim e refletir sobre essa questão é importantíssimo nesse processo de discussão de congresso.

Outro ponto que ai necessita de uma reflexão maior é o dialogo e o protagonismo da JPT/SP, no enfrentamento ao governo estadual do PSDB, só vamos ganhar o maior estado da federação, quando a JPT estiver dialogando e estando na vanguarda da OPOSIÇÃO, com todo respeito aos demais partidos de esquerda que fazem oposição ao governo tucano, mas a Juventude do PT tem que esta na linha de frente dialogando e impulsionando os movimentos sociais sem hegemonismo, para isso a JPT/SP necessita fazer a sua parte e aproximar das pautas e lutas da CUT, MST, UEE, UPES, MMM, LGBT´s , UNEAFRO e muitos outros movimentos, reaprender deve sempre estar na nossa meta, o mundo mudou as redes sociais viraram um pólo de mobilização, como aproveitar esse grande instrumento para converter a juventude para o nosso projeto democrático popular, outro desafio é canalizar essa onda para uma organização real de fato, apesar de ser uma ferramenta que nos proporciona a falar com milhões, ainda não conseguimos concentrar esses milhões para luta anticapitalista/neoliberal, como juventude de esquerda, socialista e de massas, a JPT não deve perder esse horizonte de vista e deve reafirmá-lo, novamente nesse segundo congresso.

Rearticular nossa frente de atuação nas universidades públicas estadual/federal deve estar na nossa estratégia como juventude do PT, como provocar o debate nas escolas públicas de Ensino Fundamental e Médio Estadual referente à péssima qualidade de ensino, superar o analfabetismo funcional, instrumento neoliberal de dominação, que virou regra é tão atual como impulsionar, a campanha contra o fim do genocídio da Juventude Negra, que segundo o dossiê levantado pela UNEAFRO/Brasil em parceria com outras entidades do movimento negro, o número de jovens negros/as mortos em SP é exorbitante e na maioria das vezes protagonizado por agentes de segurança do estado.

Temos a condição de estar na linha de frente dessas e outras ações, mas para isso necessita acontecer um pacto de unidade na ação das forças da JPT/SP, que esteja acima das divergências internas, tenhamos discernimento para consolidar a nossa organização e municipalizar de fato as nossas instâncias, chegar até o final dessa próxima gestão em 95% de municípios do estado com direções municipais instituídas é possível pois é a partir de lá dos municípios que conseguiremos construir a nossa intervenção numa real OPOSIÇÃO ao governo Alckmin, mas deve ser uma meta de todos/as.

E nesse processo passa as eleições municipais 2012, onde devemos impulsionar o maior número de candidaturas jovens no estado, garantindo nas instâncias do partido uma estrutura mínima para essas candidaturas(Legislativo/Executivo), não somente para carregar o famoso piano.

Outro debate primordial é garantir a autonomia financeira das instâncias da JPT, com um percentual do fundo partidário, só assim poderemos de fato ter a plena condição de superar os obstáculos do antigo modelo “setorial” e de “tutela” que ainda nos persegue, apesar dos avanços que conquistamos no 1° Congresso Nacional, com a paridade na direção e a cota étnico/racial, que devemos manter e ampliar chegou a hora de consolidar e Inaugurar de uma vez por toda, Um novo período na juventude petista paulista.

Tiago Soares é Secretario Municipal da JPT/Guarulhos, JN13(Juventude Negra 13), Membro da Comissão Organizadora Estadual do II-CoeJPT/SP e Signatário da pré-tese Inaugurar um novo período.

Veja a integra da entrevista de Wagner Hosokawa à Folha Metropolitana, fala sobre o trabalho na coordenadoria da juventude

Wagner Hosokawa fala sobre o trabalho na coordenadoria da Juventude de Guarulhos

Laís Domingues

Depois de um ano e meio à frente da Secretaria de Assistência Social e Cidadania, Wagner Hosokawa, de 31 anos, assumiu em 25 de junho de 2010 a recém criada Coordenadoria da Juventude. Formado em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica (PUC), de São Paulo, militante de movimentos sociais como o Coletivo de Juventude da Via Campesina, Hosokawa já atuou no movimento secunda-rista, no Fórum e no Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Guarulhos, do Conselho Municipal de Educação e do Conselho Regional de Serviço Social.

Há apenas um ano no cargo, o coordenador da Juventude já realizou duas conferências, bicicletada, duas caminhadas temáticas, e segue para a segunda edi-ção da Feira do Estudante, que neste ano, além de reunir oportunidades educacionais para os jovens, traz resposta para uma demanda antiga dos estudantes da cidade: a ampliação da cota do meio passe escolar.

FM – Qual a função da coordenadoria?

Hosokawa – A coordenadoria nasceu com a função de integrar todas as ações políticas da Prefeitura, que tem cerca de 20 programas, projetos e ações voltados para os jovens e espa-lhadas nas diversas secretarias. Nosso papel é integrar e potencializar essas ações, além de pensar nas políticas públicas para a juventude e promover sua maior participação política na cidade.

FM – Como está o desenvolvimento de propostas para a juventude pela coordenadoria?

Hosokawa – Não temos poder executivo, mas temos algumas ações que são da própria coordenadoria, sempre apoiadas por outras secreta-rias. A Campanha ‘Juventude Negra quer Viver’, por exemplo, atende uma demanda das conferências de igualdade racial, que apontam que a juventude, principalmente negra, tem quase 70% de possibilidade de ser vítima de violência policial. Outra ação é a bicicletada, que, em parceria com a Secretaria de Transportes e Trânsito, reuniu 500 ciclistas no Bosque Maia. Outro programa importante, que em sua versão 2011 tem como parceiros as secretarias de Saúde e de Meio Ambiente, é o Grafite é Cidadania. Vamos fazer o próximo no Jardim Flor da Montanha em outubro. A grande ideia é promover integração e mostrar que o grafite é uma forma de expressão e de arte da juventude.

FM – Como vê a situação hoje da qualidade do ensino base?

Hosokawa – O grande pro-blema hoje está no ensino médio, a evasão é de quase 30%, e o que acho mais grave é o fato do analfabetismo funcional ser um dado real na sociedade. Estamos participando da Comissão de Organização da Conferência Municipal de Educação. Queremos incentivar a juventude a participar do processo de construção do Plano Municipal de Educação. O jovem é quem tem que dizer como a Educação pode melhorar. O debate é sobre o modelo de ensino, que não atende mais a demanda de uma geração que mudou. O professor que ficar só na lousa e no giz vai perder esse aluno. A adolescência é uma fase da vida em que se não forem proporcionadas ou-tras oportunidades, além da sala de aula, a educação não avança. É preciso investir em atividades extracurriculares. Só prédio, carteira e lousa não respondem mais a necessidade do jovem. Ele quer criar, produzir. A escola precisa ser repensada.

FM – Como está a situação do jovem em relação à oportunidade de emprego e de qualificação profissional?

Hosokawa – Temos em Guarulhos uma tendência que é nacional, a juventude em sua grande maioria tem acessado as oportunidades de emprego por meio da área de serviços, especialmente telemarketing e comércio. Para o jovem não é um emprego de carreira, ele quer essa oportunidade como transição da vida jovem para a adulta, como forma de adquirir independência e autonomia financeira. Nessa última década, o jovem está procurando emprego que lhe possibilite acesso à universidade para aí sim buscar a carreira profissional de fato.

FM – Então o jovem está se esforçando mais em busca do ensino superior?

Hosokawa – O jovem está buscando o ensino superior agora como perspectiva de vida. Em 2000, não estava no horizonte do jovem fazer universidade. De 2002 para cá virou febre, e isso é bom, mostra que a juventude está colocando na sua pauta ou-tras perspectivas. E aquele que acha que não consegue chegar à universidade também tenta buscar cursos de qualificação ou especialização técnica. A Prefeitura todo ano abre vagas para o Programa Oportunidade ao Jovem, e sempre há um número excedente de interessados.

FM – Falando em ensino superior, como será a Feira do Estudante desse ano?

Hosokawa – A Feira do Estudante acontece nos dias 8 e 9 de setembro no Adamastor. No seu segundo ano esperamos receber cerca de 1.500 jovens. Desta vez buscamos integrar instituições educacionais públicas e privadas e a Secretaria de Educação. Além disso, neste ano estamos somando com a Biblioteca Municipal, que também promove ações para jovens que queiram conhe-cer o ensino superior. Durante a feira vamos anunciar, junto com a Secretaria de Transportes e Trânsito, uma ampliação do meio passe escolar. Atualmente só é garantido ao jovem a possibilidade de comprar passes para que possa ir de casa para a escola. Queremos ampliar o numero de cotas para que o jovem possa utilizar o meio passe também de fim de semana.

FM – Essa era uma antiga reivindicação da juventude. Que outras políticas públicas ainda faltam para o jovem na cidade? O que a juventude tem reivindicado nas conferências?

Hosokawa – Nos Orçamentos Participativos e nas conferências, a juventude reivindica mais espaços de cultura, lazer e esporte. Os três Centros de Educação Unificado (CEUs) da cidade são equipados com telecentros que apresentam um número impressionante de jovens. Nessa questão tecnologia, boa parte dos jovens não tem computador, mas já está nas redes sociais. A juventude tem se apropriado dessa ferramenta não só para se comunicar, mandar e-mail, bater papo, mas para trocar informações.

FM – Qual a posição da coordenadoria frente à situação de prostituição e drogadição de jovens na cidade?

Hosokawa – Como nascemos agora, nem nosso orçamento permite que façamos algum tipo de convênio com entidades que façam atendimento a esses jovens. Entendemos que a juventude, que já está com seu direito violado, tem atendimento oferecido por outras secretarias. A nossa frente é outra: prevenção. Procuramos promover ações que façam o jovem participar socialmente de forma a nem mesmo se aproximar de outros caminhos que surgem.

FM – E como está a participação política do jovem?

Hosokawa – Quando questionado de que instituição mais participa, o jovem responde que é a religião. A participação em organizações estudantis e partidárias ainda é muito baixa. O desenvolvimento do Brasil precisa ser aliado à participação dessa juventude. Os casos de violência são expressões de um desenvolvi-mento só econômico, sem valores coletivos, de compreensão de País. Não se pode ter medo de dar voz para a juventude. Se não preparamos o jovem para participar politicamente, quando for adulto vai se ausentar da reunião na escola dos filhos, não vai tratar dos problemas de bairro e não vai entender seus direitos trabalhistas.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Salvem-se quem puder: no barco do campo majoritário Lula, Edinho e Ze Dirceu correm de um lado e Demétrio Vilagra do outro no caso de Campinas.



É um caso sério aquele de Campinas, onde o vice-prefeito toma posse como se fosse o legitimo representante da cidade. Demétrio Vilagra (“PT”) assume a prefeitura depois que o seu antecessor (e prefeito eleito), Dr. Hélio (PDT) foi cassado pela Câmara de Vereadores.

Ambos têm sob as suas cabeças a acusação de participar de esquemas de corrupção na Prefeitura de Campinas. O apoio ao Sr. Helio para prefeito não foi uma unanimidade na cidade e contou com a posição contrária da esquerda do PT a aliança com (des) conhecido político que contribuiu para varrer a herança bendita do PT em Campinas, já governada (e bem avaliada) pela população.

A coisa desandou para o partido com o assassinato de Toninho. De lá pra cá as disputas internas poderiam ser chamadas de disputas intensas. A verdade é uma só: a nossa esquerda foi derrota pela conjuntura e pelas amarras de forças políticas que não conseguiram construir unidade pelo menos em torno do governo. Sobrou para o fortalecimento de setores que cresceram economicamente na disputa interna.

Então qual problema? O problema é que se faltou a esquerda socialista estratégia, ao campo majoritário falta vergonha na cara.

No meio da crise política de Campinas as grandes expressões da política de alianças como Lula, Edinho e Ze Dirceu saíram na defesa principal do “companheiro” Dr. Helio, que seria vitima da perseguição política da polícia civil tucana, mal paga mas com alguns delegados fiéis.

Foram afagos, elogios e discursos duros contra a perseguição odiosa a vitima e pessoa honrosa do ex-prefeito Dr. Helio. Foram manobras e artimanhas para aprovar apoios ou pelo menos “panos quentes” frente a posição do PT.

O castelo de cartas caiu em meio a última votação de pedido de cassação que teve dos 33 vereadores, apenas um apóstolo do PCdoB. A versão da bancada petista: a situação do prefeito ficou “insustentável”.

Na posse o sr. Demétrio Vilagra assume em tom de esquecimento, onde poderíamos até imaginar do seu discurso a seguinte questão: “quem era o prefeito anterior mesmo?”

E agora companheiros majoritariamente majoritários?

Cabe a nós, militantes da esquerda socialista do PT, não aceitar estas “lições morais” da cartilha do setor majoritário e formular, construir e elaborar nossas posições. Porque dois pesos e duas medidas não combinam com o sentido da palavra “coerência”.

Wagner Hosokawa

é militante da esquerda socialista do PT


Olhe a matéria nos jornais:

23/08/2011 - 12h39

Em posse, novo prefeito de Campinas ignora antecessor cassado


RODRIGO VIZEU

ENVIADO A CAMPINAS
MARÍLIA ROCHA
DE CAMPINAS


O novo prefeito de Campinas, Demétrio Vilagra (PT), foi empossado nesta terça-feira (23) pela Câmara Municipal.


Em um discurso de pouco mais de sete minutos, ele omitiu o nome de seu antecessor cassado, Hélio de Oliveira Santos, o dr. Hélio (PDT)

Vilagra afirmou ainda que apoia as investigações do Ministério Público de São Paulo, que denunciou um esquema de cobrança de propina em contratos da Sanasa (empresa de saneamento).

"Como cidadão, como político e como petista, apoio totalmente as investigações, não só em Campinas como nas demais cidades em que estão sendo realizadas", disse Vilagra.

Vice de dr. Hélio, Vilagra é um dos investigados pelo Ministério Público por suposto envolvimento no esquema. O petista nega participação no caso.

Também na manhã desta terça-feira, dois novos pedidos de cassação foram protocolados na Casa, pedindo a abertura de processo de impeachment também contra Vilagra. Os pedidos foram de autoria do vereador Valdir Terrazan (PSDB) e do presidente do PSOL em Campinas, Paulo Búfalo. Ambos pedem o afastamento imediato de Vilagra da prefeitura. Eles devem ser analisados a partir de quarta-feira (24).

Na segunda-feira (22), um pedido de cassação contra Vilagra foi arquivado sob o argumento de que ele ainda não havia assumido a prefeitura.

UNIÃO

Ainda em seu discurso de posse, Vilagra insistiu em pedir "união", prometeu abrir seu gabinete aos vereadores --responsáveis pelo seu futuro-- e disse pretender "trabalhar muito para que Campinas saia da estagnação que se instaurou nos tempos recentes em virtude da crise política".

Vilagra disse ter exercido o cargo de vice-prefeito "com muita lisura e orgulho". "Não compactuo com o erro. O que tiver que ser corrigido será de maneira ética e clara", afirmou.

Sem citar dr. Hélio, ele disse ter passado a integrar a administração municipal a convite do então prefeito Toninho (PT), morto em 2001.

GAFE

Vilagra cometeu uma gafe ao dizer que governará "até 31 de dezembro de 2011" e não até 2012. Ele foi corrigido pelo presidente da Câmara, Pedro Serafim (PDT), que ocupará a prefeitura em caso de cassação do prefeito.

O pedetista riu muito do equívoco, assim como os outros vereadores.

Ao chegar ao plenário e após discursar, Vilagra foi aplaudido de pé pela maioria dos vereadores. Alguns deles, porém, permaneceram sentados e sem aplaudir o petista.

http://www1.folha.uol.com.br/poder/963946-em-posse-novo-prefeito-de-campinas-ignora-antecessor-cassado.shtml

domingo, 14 de agosto de 2011

Dirigente do MST é vítima do machismo em Pernambuco (13 de março de 2010)



Uma das mais combatentes e aguerridas dirigentes do MST, integrante da direção estadual de Pernambuco e coordenadora da regional Mata Norte, Luiza Ferreira, 52 anos, mãe de cinco filhos e avó de sete netos, foi assassinada em 11/3, quando realizava uma assembléia no assentamento Margarida Alves, no Município de Aliança, onde era assentada.

O assassino foi seu ex-companheiro, conhecido como Pelé. Depois de cometer o crime, ele se suicidou no mesmo local. O crime, chamado de “passional”, ocorreu depois que ele impôs à militante que optasse entre a tarefa política da direção do MST ou o casamento. No início deste ano, ela foi convocada pelas bases e pelos militantes da região para que assumisse a coordenação da regional do MST. Ela escolheu a tarefa política, o que infelizmente custou-lhe a vida.

Companheira Luiza entrou no MST como acampada, na ocupação do Engenho Bonito, em Condado, em abril de 1996. O acampamento Bonito vai completar 14 anos no próximo 21 de abril sem que até hoje o Incra tenha conseguido a desapropriação do Engenho.

Luiza, que foi durante seis anos membro da direção estadual do MST, nos últimos 4 anos vivia no assentamento – atuando como presidente da cooperativa, cuidando do marido, dos filhos e dos netos. Em fevereiro deste ano, ela perdeu um filho, Dinho, que também era militante do MST.

Durante a sua vida de lutadora do povo, a companheira enfrentou os dois grupos de usineiros mais violentos do estado: o grupo Pessoa de Melo, da Usina Aliança, e o Grupo João Santos. Depois de muitas tentativas de assassinato e ameaças constantes dos usineiros, acabou sendo vítima da arrogância machista.

Lutemos para que Luiza, que durante a sua vida foi uma verdadeira guerreira, continue inspirando e motivando a nova geração de militantes com sua garra, energia e paixão pela Luta.

À CAMARADA LUÍZA,

QUEM ENTREGOU TUA VIDA
À NOSSA MEMÓRIA EM LUTA
FOI A ESTUPIDEZ,
EM ESTUPIM DA VEZ,
QUE AINDA SE MANIFESTA EM NÓS,
A DESUMANA ESTUPIDEZ HUMANA.

QUEM SIMPLIFICOU TEU EXEMPLO
À CLASSE TRABALHADORA
FOI O PRINCÍPIO DA PROPRIEDADE,
A DESUMANIZADORA,
EM QUE PESE ARREPENDIMENTO?
DE DOTÔRES/USINEIROS: PESSOA-DE-MELO, JOSÉ GUILHERME E SANTOS,
QUE DISPUTA ESTÚPIDA VÉIS:
A PROPRIEDADE, O VIOLENTO, O LUCRO: QUANTOS?

QUEM GUARDOU O GESTO:
MULHER, AVÓ, MÃE, TERRA, BONITO, CONDADO, ALIANÇA,
PLANTOU UMA-MANA LUÍZA,
VIDA, GUERRA, GARRA, MILITÂNCIA.

*Poema de Henrique Marinho
Militante do MST-PE

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Juventude, o que podemos dizer do futuro?



A 2ª Conferência Nacional da Juventude acontece em um momento em que o mundo olha para a postura radical dos jovens em vários países do mundo motivados por diferentes causas e interesses.

Vamos lá, no Oriente Médio o levante dos povos por democracia e exigindo a queda dos ditadores foi proporcionada pelos jovens que inclusive fez grande uso das redes sociais pela internet para divulgar amplamente sua luta, as praças ocupadas também foram o símbolo do seu protesto.

Na Europa as praças também representaram o sentimento de indignação e diferença com o modelo econômico neoliberal que levou países como a Grécia a falência, Portugal e Espanha a uma profunda recessão e deixando a União Européia em estado de alerta. Aqui a juventude ousou questionar o projeto capitalista que na sua versão de juros bancários e especulação econômica levou a mais preparada geração de jovens (que fala mais de três línguas e tem formação superior), ao desemprego brutal.

Também de lá vem a expressão do conservadorismo imbecil que leva a frente às soluções “mágicas” para crise social, política e econômica. Refiro-me aos atentados na Noruega que foram realizados por jovens extremistas que por atos terroristas assassinaram outros jovens de um acampamento do Partido Trabalhista (liberal), e a detonação de uma bomba em um centro comercial. Xenofobia, esse é o nome daqueles que discriminam povos imigrantes ou emigrantes de outros países.

Aqui é bom lembrar que a bestialidade dos atos terroristas na Noruega é a expressão de um conservadorismo que primeiro precisou dos povos estrangeiros para aquecer a sua economia (e comodidades), e agora pede a sua expulsão em nome da preservação de empregos para aqueles que são “naturais” do país. Essa ignorância vem sendo propagada na Europa, berço do mundo “civilizado”.

A juventude na outra ponta do continente já faz uma luta ao contrário na Inglaterra, em Londres a luta da juventude é contra a discriminação e as formas de preconceito que levaram vários bairros a terem como insurgentes os jovens.

Antes que comunicadores irresponsáveis e completamente analfabetos políticos na questão digam que os atos em Londres sejam “vandalismo”, vamos relembrar os fatos onde um jovem de 20 anos foi brutalmente assassinado pela polícia londrina sem que houvesse qualquer motivo ou acusação. Bom lembrar Jean Charles em memória, assassinado por ser confundido com um “terrorista”, seu crime: a cor da pele.

A crise em Londres tem um fundo étnico-racial, porque nos bairros onde estão acontecendo os atos de rua, lá vivem os jovens filhos (as) de estrangeiros (emigrantes), e desempregados na sua maioria sem desfrutar dos ganhos econômicos da terra da “rainha”.

Já por aqui em terras latino americanas no Chile mais de um milhão de jovens ocupam as principais regiões do país exigindo mudanças na política educacional que foi sendo privatizada pelo neoliberalismo rebaixando a qualidade e impedindo o acesso de jovens pobres. As principais organizações estudantis do Chile e dos trabalhadores na educação paralisaram aulas e só retornarão com a garantia de sua pauta de reivindicações.

E no Brasil? Nós vivenciamos a 2ª Conferência da Juventude que tem mobilizado grande parte da juventude brasileira organizada em movimentos sociais, religiosos, sindicais, estudantis, de ONG`s e independentes da própria sociedade civil, onde o tema central: “conquistar direitos e desenvolver o Brasil” coloca alguns desafios:

1 – fortalecer a importância da aprovação do Estatuto da Juventude que está no Congresso Nacional que cria inúmeros direitos para que os jovens brasileiros (as) possam ter acesso a oportunidades com participação e qualidade social;

2 – fortalecer os valores da liberdade, da cidadania, da democracia, dos direitos civis e políticos da juventude na contramão dos ideais neoliberais de individualismo, banalização da vida, da discriminação por raça, condição socioeconômica, ou seja, combater as expressões da sociedade de consumo;

3 – fortalecer uma sociedade onde a geração de oportunidades e desenvolvimento seja aproveitada por todos (as), sem que haja exploração do seu potencial enquanto jovens trabalhadores. Onde o acesso ao trabalho decente, ao ensino superior de qualidade, ao direito a cidade, etc. sejam distribuídas com justiça social.

A juventude brasileira precisa construir a sua própria história através da sua capacidade de criar, pensar, refletir e enfrentar o momento histórico vivido, pois há lutas que podem e devem ser feitas pelos jovens como direito ao ensino médio de qualidade, maior democratização com a formação dos conselhos de juventude.

Olhar para os levantes das juventudes pelo mundo afora, fazer a leitura dos bons e maus exemplos e trilhar o seu caminho coletivo.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Crise na esquerda? Rachas? Como diria o cachorrinho: “Aé ou ué? Quem tem certeza dos rumos do PT?”




O cachorrinho, personagem do cartunista Ohio, se apresenta como um cético feroz do capitalismo e não o perdoa em comentários ácidos sobre a conjuntura política. Agora o Congresso da AE (Articulação de Esquerda), que teve em seu processo de construção um intenso momento de debate sobre os seus rumos nem mesmo começou e terminou de forma deprimente.

Em nome de uma “história” que poderia servir de referência engessou-se por completo a possibilidade de avançar a própria numa direção política que permitisse construir dialética e estrategicamente um novo período no PT.

Por isso, caro leitor e leitora, muita atenção:

1) O PT que temos está rendido ao governismo. Suas alianças incluem não só partidos, mas personagens que fizeram parte da história de ditaduras, corrupção e exploração dos tabalhadores (as). Maluf`s, Sarney`s e outros. O poder do Estado tornou-se única causa para a maioria do partido;

2) Porém, o povo tem profunda referência no PT, pois se de um lado o partido tem se tornado uma maquina eleitoral poderosa, do outro os governos do PT trouxeram grandes mudanças ampliando políticas sociais, incluindo novos trabalhadores e resignificando o papel do Estado brasileiro na garantia de direitos sociais;

3) Por isso, organizações e militantes, lutadores e lutadoras do povo mantêm-se firme no partido defendendo suas causas históricas, atuando nos movimentos sociais e populares, colaborando nos governos populares, enfim, realizando a tarefa de mudar os rumos do PT, para que o PT não mude de lado;

4) Nossa opção em resistir exige que os/as militantes busquem organizar-se em tendências, que permitem nossa independência teórica- política para defender o programa máximo: transformar a sociedade, acabar com as injustiças e a exploração entre os homens e construir o socialismo!

5) Até este penúltimo dia de julho de 2011 tentamos dialogar dentro de nossa ex-tendência, a Articulação de Esquerda, quanto às divergências e diferenças sobre como deveríamos atuar nesta atual conjuntura petista, onde as filiações cada vez mais representam “garrafas num mercado” comercializadas por bandidos que estão se apropriando do PT. Vencer os oportunistas e traidores da classe trabalhadora que se movimentam no PT exige para mim e meus companheiros (as) a necessidade de inaugurar um novo período para esquerda petista;

6) A arrogância e o medo pelo novo na tática e na luta foram os elementos que levou a maioria na direção nacional simplesmente excluir os demais membros discordantes (da maioria), e levantar acusações de fraude por parte da tese, inaugurar um novo período. Práticas típicas de uma ditadura institucional e que não se sustentava mais pela sua base politizada;

7) Estas atitudes forçaram o racha. A nossa saída não foi a convite, mas por força de uma maioria burocrática que impediu o direito legitimo de participação das delegações de estados como a Bahia levou a certeza de o instrumento político, a AE, enferrujou nas suas engrenagens, nos seus dogmas e nas suas análises impedindo renovar-se.

Fazemos belíssimas análises sobre os ventos que vem do Oriente Médio, onde os povos levantaram-se contra todos os ditadores, ocupando as praças e enfrentando tanques dos exércitos. Independente dos interesses que movem socialistas e imperialistas, o recado é certo: não há socialismo sem democracia, no sentido largo da palavra, democratizando-se dialeticamente, em movimento!

Não pretendemos ser melhores ou donos da verdade absoluta sobre os rumos da luta dos trabalhadores. Aprendemos nessa experiência de que se não construirmos essa luta ao seu lado, eles farão sem nós. Pois opressores existem aos montes.

Termino com a provocação do começo: “Aé ou ué? Quem tem certeza dos rumos do PT?”, essa resposta vai depender da intensidade da nossa luta, da nossa esperança vermelha, das nossas alianças com os movimentos populares.

Ou seja, seguimos o exemplo dos nossos revolucionários e revolucionárias que sempre nos ensinaram que: “os pessimistas querem nos convencer de que devemos desejar o que é possível, mas o que devemos querer é buscar o impossível, para que o sonho viva eternamente.”

Vida longa aos que lutam. Ousar lutar, ousar vencer.

Wagner Hosokawa,

aos compas que fazem da necessidade da utopia o alimento que movem homens e mulheres pela sua libertação!